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10 aforismos sobre as metrópoles

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo.

Chamamos isso de Dezaforismos: dez tiros de palavras por semana, mirando o que geralmente se evita olhar de frente. Não há manual de etiqueta para essas frases. Elas vêm para ferir, provocar, revelar, zombar, denunciar — e, às vezes, tudo isso de uma vez. São cápsulas de lucidez lançadas contra o ruído. Não há compromisso com o conforto, mas sim com o incômodo produtivo.

Metrópole: o altar de concreto onde o tempo é o novo ouro e a pressa, a nova religião.

Respira-se fumaça e se exala ambição.

A cidade cresce, mas o espaço humano encolhe.

Nas metrópoles, o silêncio é luxo e o verde, uma lembrança.

Todo mundo quer chegar, mas ninguém sabe aonde.

A metrópole não dorme, só troca de turno e às vezes de pessoas (Foto: Shutterstock)
A metrópole não dorme, só troca de turno e às vezes de pessoas (Foto: Shutterstock)

A metrópole é uma máquina que engole tempo e devolve saudade.

O asfalto é o novo chão sagrado: sobre ele, todos correm e ninguém chega.

Na metrópole, até a solidão é compartilhada em rede.

O caos urbano é a ordem natural dos apressados.

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Metrópole: o sonho coletivo de liberdade com aluguel incluso.


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