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10 aforismos sobre o crédito

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Nesta seção, reunimos aforismos que não pedem licença: observações em punhal, ironias que vestem a nudez dos fatos e pequenas sentenças que carregam o peso de tratados. Países, líderes, ideologias, mitos e delírios — tudo cabe em uma linha, desde que doa com precisão. Nada aqui é neutro. Tudo aqui é necessário. Curto, seco e certeiro — aqui, cada frase é um espelho rachado do mundo.

Chamamos isso de Dezaforismos: dez tiros de palavras por semana, mirando o que geralmente se evita olhar de frente. Não há manual de etiqueta para essas frases. Elas vêm para ferir, provocar, revelar, zombar, denunciar — e, às vezes, tudo isso de uma vez. São cápsulas de lucidez lançadas contra o ruído. Não há compromisso com o conforto, mas sim com o incômodo produtivo.

Crédito: o fio invisível que costura confiança entre o sonho e a realidade.

Ele se disfarça de papel e número, mas vive mesmo é na fé de quem promete cumprir.

Quem o concede arrisca o amanhã; quem o recebe antecipa o tempo.

Crédito não é milagre — é pacto silencioso entre esperança e responsabilidade.

No toque de uma assinatura, repousa a crença de que o futuro pagará o presente.

Crédito é a fé moderna que move o mundo e sustenta promessas invisíveis (Foto: Arquivo)
Crédito é a fé moderna que move o mundo e sustenta promessas invisíveis (Foto: Arquivo)

Crédito: espelho do desejo, medidor da confiança, ponte sobre o abismo da incerteza.

Uns o veem como salvação; outros, como armadilha dourada que prende sem grades.

No balanço das dívidas e promessas, revela-se o pulso da economia e da alma.

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Crédito não se compra — conquista-se com tempo, caráter e constância.

Crédito: a fé secular que faz o mundo girar antes mesmo de ser pago.


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