Ao menos 62 milhões de pessoas vivem com diabetes nas Américas, de acordo com o mais recente Panorama da Diabetes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O número triplicou nos últimos 30 anos e estima-se que seja ainda maior. No Brasil, onde 15,7 milhões de pessoas adultas vivem com esta condição, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia calcula que pelo menos 30% dos brasileiros com diabetes não sabem que têm a doença.
Nesta segunda-feira, 26 de junho, Dia Nacional do Diabetes, os dados representam um alerta para a importância da atenção à saúde no sentido da prevenção e detecção da doença. Segundo a endocrinologista Marcela Furtado, esse aumento está relacionado ao crescimento de fatores de risco como obesidade, dietas pouco saudáveis e falta de atividade física.
“Tais fatores vêm fazendo com que a doença cresça não apenas entre os mais velhos, mas também entre os jovens, que já manifestam diabetes tipo 2, o que era raro até pouco tempo atrás”, afirma a médica especialista do Amil Espaço Saúde Jardins, em São Paulo. Esta é umas das unidades da Amil que oferece o Programa Cuidado Integral, que trata de condições crônicas de saúde, como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardíacos.
O diabetes é uma doença causada pela falta ou produção insuficiente da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pelo transporte da glicose no organismo, cuja função é proporcionar energia ao corpo. “A falta da insulina ou uma falha na sua ação resulta em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. Grande parte das pessoas diabéticas não sabem que têm a doença, pois ela é assintomática. No entanto, alguns sintomas se manifestam no estágio avançado, como emagrecimento, dores nas pernas, visão embaçada, fraqueza, sede, cansaço e urina em excesso”, explica a endocrinologista.
O diabetes tipo 1 é caracterizada pela falta de produção de insulina no corpo resultante de ataques no sistema de defesa do organismo. Ocorre, na maioria das vezes, na infância e na adolescência. Já o tipo 2 resulta da produção insuficiente de insulina pelo pâncreas, ocasionando o excesso de glicose no organismo. Pode ter influência genética e ocorre com mais frequência em adultos. Há ainda o diabetes gestacional, que pode trazer complicações para a gestante e para o bebê. Histórico familiar, idade avançada da gestante e excesso de peso são alguns dos fatores de risco para o seu surgimento.
O diagnóstico do diabetes é feito por exame de sangue, que deve ser feito como rotina de saúde por todos os indivíduos. “Pessoas acima de 45 anos, sedentárias, com sobrepeso ou obesidade e com histórico de diabetes na família devem ser mais vigilantes no acompanhamento. A doença não tem cura, mas pode ser controlada. É imprescindível manter o controle da glicose no sangue, seguir a medicação oral indicada pelo médico ou a aplicação de insulina”, acrescenta a Dra. Marcela Furtado.
Quando não controlado, o diabetes pode trazer consequências negativas para a visão, rins, coração, nervos e membros inferiores, além de provocar desidratação e complicações respiratórias.
Fundada em 2012 por um grupo de empreendedores, a agência de notícias corporativas Dino foi criada com a missão de democratizar a distribuição de conteúdo informativo e de credibilidade nos maiores portais do Brasil. Em 2021, foi considerado uma das melhores empresas para se trabalhar.
João Augusto Amaral Gurgel, conhecido como João Gurgel, foi um visionário da indústria automobilística brasileira.…
Ao longo da história, as celebrações e eventos excessivos refletem os costumes e valores de…
Nos últimos anos, o Mato Grosso tem despertado a atenção de investidores e especialistas em…
A década de 1990 foi um marco na televisão brasileira. A disputa pela audiência entre…
No cenário do luxo e da alta moda italiana, poucos nomes carregam tanto peso e…
A figura de John Montagu, o 4º Conde de Sandwich, é mais associada à invenção…