O Sintelmark- Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing acaba de aderir como organização participante, ao Fórum Empresas com Refugiados da ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) e do Pacto Global da ONU no Brasil.
Segundo Luis Carlos Crem, presidente do Sintelmark, objetivo da iniciativa é a contratação pelas empresas associadas, de refugiados de vários países que dominem os idiomas espanhol, inglês e francês para atendimento de clientes internacionais, localizados na Europa, EUA e outros países, cujas empresas de contact center atendem a partir do Brasil.
“A iniciativa do sindicato obedece à política ESG da instituição, que prioriza a diversidade, a inclusão e a igualdade de oportunidade para todos, independente de raça, cor, orientação sexual, gênero ou nacionalidade”, destaca o presidente.
O Fórum é formado por empresas e outros tipos de organizações empresariais interessadas em apoiar a inclusão de pessoas refugiadas no mercado de trabalho. Visa promover a troca de experiências entre empresas, ações de capacitação para a contratação de pessoas refugiadas e compartilhamento de boas práticas na inclusão dessas pessoas refugiadas nos ambientes de trabalho, assim como, outros tipos de experiências que apoiam esta população.
O Sintelmark calcula que no Brasil o setor de contact center emprega 1,4 milhão de pessoas, sendo 400 mil no estado de São Paulo. A expectativa do setor é criar novas vagas para refugiados, para atividades a serem realizadas por eles na língua nativa.
O drama do refugiado
Atualmente, estima-se que existam mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo que foram forçadas a deixar seus países para salvarem suas vidas de contextos de guerra e perseguição.
Somente no Brasil, existem mais 60 mil pessoas refugiadas reconhecidas. Destas, são mais de 150 mil solicitações em trâmite de diversas nacionalidades, grande parte vindas da Venezuela.
Apesar de conseguirem trazer poucos pertences, carregam consigo muito mais: conhecimento e bagagem cultural. Empresas que contratam uma pessoa refugiada ou solicitante de refúgio podem ajudar a transformar essa realidade, além de incluir mais diversidade ao ambiente de trabalho.
Empresa contrata mais de 600 refugiados
A Foundever, associada ao Sintelmark, tem hoje mais de 600 colaboradores refugiados, o que representa mais de 16% do quadro de colaboradores. “Contratamos refugiados desde 2018 e somos a BPO (Business Process Outsourcing), empresa que terceiriza os processos de negócios e que investe fortemente na contratação de refugiados no Brasil. Mantemos parcerias com a ACNUR (Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados) e fazemos parte do Fórum Empresas com Refugiados, iniciativa da ONU com empresas empregadoras de refugiados”, destaca Laurent Delache, CEO.
Segundo Delache, além de contratar e oferecer condições de desenvolvimento pessoal e profissional para os refugiados, a Foundever ensina língua portuguesa gratuita e auxilia nos trâmites para regularização da documentação no país, em parceria com ONGs.
Fundada em 2012 por um grupo de empreendedores, a agência de notícias corporativas Dino foi criada com a missão de democratizar a distribuição de conteúdo informativo e de credibilidade nos maiores portais do Brasil. Em 2021, foi considerado uma das melhores empresas para se trabalhar.
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