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Documentário visa desmistificar nômades digitais

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Atualmente, graças às evoluções tecnológicas e ao avanço da internet, as pessoas podem trabalhar em qualquer lugar do mundo, tendo liberdade de tempo e geográfica. São os chamados “nômades digitais”, que fazem de suas atuações profissionais um estilo de vida. 

Para desmistificar a atuação destes profissionais, Igor Ivanowsky e Pedro Prado viajaram pelo mundo para entrevistar brasileiros que vivem esse estilo de vida e produziram o documentário “Eu Não Larguei Tudo – Nômades Digitais”.

Conhecido como Igor Ivanoswky (@free.igor) que é o fundador da Keep Nomad, disse que a ideia de realizar a produção do documentário partiu de um momento inusitado. “Eu estava jogando pingue-pongue em um hotel na ilha de Koh Phangan, na Tailândia, quando, de repente, conheci Pedro Prado, um videomaker profissional”. Ele revela que se identificaram por serem ambos nômades digitais e brasileiros, e após algumas cervejas, Ivanowsky convidou Prado para filmar o documentário durante uma viagem ao redor do mundo.

Entre os maiores aprendizados a partir da produção do documentário, Free Igor, diz que no começo, ele e Prado estavam preocupados e pensavam que os entrevistados teriam um perfil muito parecido. No entanto, quando as entrevistas começaram, descobriram que estavam enganados. “Às vezes, era até difícil encontrar algum traço de similaridade entre eles, pois todos tinham idades diferentes, nasceram em cidades diferentes, possuíam carreiras e histórias muito diversas”, recorda. 

“Até o estilo de vida de nômade é diferente, alguns moram em um lugar durante longos períodos, outros ficam pulando de cidade em cidade, alguns seguem uma rotina rigorosa, outros não têm rotina alguma, alguns trabalham muito e outros nem tanto”, analisa. O empresário, no entanto, diz que todos têm um ponto em comum: são nômades digitais. Em algum momento, os entrevistados perceberam que estavam vivendo uma vida que não os satisfazia, decidiram mudar e colocaram o plano em prática. 

Nomadismo digital: do trabalho presencial ao online

Entre as principais razões para se sair de um trabalho estão a remuneração inadequada, a falta de desenvolvimento e progressão de carreira, segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey & Company. Além disso, a falta de flexibilidade no local de trabalho, de suporte à saúde e bem-estar dos funcionários, e a dificuldade em lidar com líderes desatentos e não inspiradores foram os motivos apontados pelos brasileiros. 

O levantamento foi realizado com 3 mil profissionais mostrou que 27%, ou seja, quase um terço, estão insatisfeitos e consideram sair do trabalho nos próximos três a seis meses. O fenômeno de “Great Attrition” (ou “grande renúncia”, em português) possui níveis 40% maiores entre os jovens, inclusive em posições de liderança, nas quais as pessoas mais velhas expressam menor intenção de sair. A pesquisa mostrou que 32% das pessoas entre 18 e 35 anos pretendem fazer essa troca de emprego.

Igor Ivanowsky relata que entende a ligação que existe entre os dados e sabe por experiência própria, que migrar para o trabalho on-line pode ser a solução para muitas dessas pessoas. “Existem milhões de brasileiros que sofrem todos os dias tentando se encaixar no modelo padrão de vida e trabalho, e acabam não levando em consideração a possibilidade real de trabalhar online”, analisa.

O estudo global “Grande Evasão ou Grande Atração: a escolha é sua”, da McKinsey & Company, mostrou que a reavaliação da vida profissional é profunda e generalizada. Os dados apontam que 71% das pessoas estão considerando funções não tradicionais e 48% pensam em mudar de área. 

No Brasil, a pesquisa foi focada em médias e grandes empresas, e mostrou que cerca de um terço da força de trabalho brasileira considera deixar seus empregos nos próximos 3 a 6 meses, motivada principalmente pela falta de oportunidades de desenvolvimento e por uma remuneração inadequada. 

O porta-voz da Keep Nomad explica que as pessoas desconsideram o trabalho on-line, pois acham que teriam que fazer uma faculdade, ou acreditam que é financeiramente inviável viver em outras cidades ou países. “Com este documentário, queremos mostrar que sim, é possível e que não é necessário ter superpoderes para fazer essa transição de vida”. 

Link para “Eu Não Larguei Tudo – Nômades Digitais”: https://keepnomad.com/filme

Para saber mais, basta acessar: https://keepnomad.com


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