Planejamento financeiro pode ser organizado em sete passos
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Quem procura sair das dívidas, já deve ter ouvido falar sobre a importância de ter um planejamento financeiro que nada mais é do que um processo que visa atingir metas de curto, médio e longo prazo por meio do gerenciamento dos recursos poupados. Nele, vale registrar as entradas e saídas, a fim de atingir finalidades pré-estabelecidas para o futuro.
Para auxiliar nessa tarefa, Felipe Gomes, fundador e CEO da fintech ContaFuturo, plataforma criada para construir ferramentas financeiras focadas na redução de custo e alívio das contas mensais, oferecendo soluções para quitar dívidas, evitar uso do rotativo do cartão de crédito, cheque especial e reduzir o custo das contas recorrentes, separou sete dicas para montar do zero uma planilha de controle de gastos.
Levantamento de todas as despesas: o primeiro passo para organizar as contas é anotar todas as entradas e saídas, incluindo as menores realizadas no dia a dia. Depois disso, é hora de contabilizar as despesas fixas como as contas de água, luz, gás, internet, aluguel e alimentação que são indispensáveis e as variáveis que podem incluir transporte, lazer e assinaturas. Essa etapa é importante para montar uma visão completa a fim de identificar os gastos supérfluos.
Metas financeiras: dar nomes aos sonhos e objetivos é importante para traçar uma nova jornada, tornando os resultados mais palpáveis. Na prática, para atingir um propósito, é recomendado ter metas de curto, médio e longo prazo para saber quanto poupar por mês para alcançar algo programado. Nessa etapa vale incluir aquela viagem dos sonhos, a compra de um bem ou a quitação de um imóvel, por exemplo.
Redução de despesas: algumas contas como as tarifas de banco e anuidade de cartões, passando pela redução de gastos em planos de telefonia e internet podem ser avaliadas. O mesmo acontece com os gastos com transporte público.
Reserva de emergência: ter um dinheiro poupado mensalmente para lidar com imprevistos, como o desemprego ou despesas médicas pode livrar do endividamento. O ideal é ter uma reserva com o valor equivalente de, no mínimo, três vezes a seis salários da renda líquida atual. Se for de R$ 2 mil reais, a reserva deve ser de no mínimo R$ 6 mil reais. Caso não seja possível poupar todo o dinheiro, montar uma pequena poupança pode ajudar caso aconteça alguma emergência.
Pagamento de dívidas: o pagamento do cartão de crédito e empréstimos que podem acarretar em mais despesas são dívidas prioritárias. Caso não seja possível pagar, negociar para diminuir o tamanho de uma conta trocando uma dívida maior por uma com menor taxa de juros pode ser um caminho.
O poder da educação financeira: ela é fundamental para manter o equilíbrio da vida pessoal. Um caminho recomendado é estudar sobre finanças pessoais para aprender mais sobre a gestão de dívidas e o planejamento financeiro. Existem diversas opções gratuitas ou com baixo custo, como cursos online e livros sobre o assunto que podem expandir a mente sobre a importância de poupar para uma vida feliz.
Acompanhamento de progressos: é indicado acompanhar regularmente o planejamento financeiro e, se necessário, fazer ajustes conforme aconteça alguma necessidade. Uma boa opção é utilizar planilhas ou aplicativos financeiros para acompanhar gastos e receitas de forma automática.
“O controle financeiro pessoal é de suma importância para a saúde das finanças e reflete diretamente na saúde mental e conquista dos objetivos financeiros”, finaliza Felipe Gomes, CEO da ContaFuturo.
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