Existe um sem-número de opções de crédito e, saber qual deles é o ideal para cada situação é algo que impacta diretamente nessa escolha. Seja para empreender, pagar dívidas, realizar o sonho da casa própria, viajar ou qualquer outro objetivo, captar recursos em instituições financeiras exige atenção. Por isso, é preciso pesquisar e entender que caminho tomar na hora de captar recursos.
Uma delas, pouco divulgada pela mídia e pelos prestadores de serviços financeiros, é o autofinanciamento. Essa modalidade é usada especificamente por empresas que buscam crescimento pois utilizam seus próprios lucros para alavancar o negócio. Uma forma de autofinanciamento muito conhecida no Brasil é o consórcio. Ele funciona como uma “poupança coletiva”, onde todos contribuem para um fundo comum que é aplicado em renda fixa até ser utilizado. O momento que cada um utiliza essa “vaquinha” é definido através de sorteio (loteria federal), por lances (antecipação da contribuição mensal que permite tirar o valor do crédito mais rápido) ou ao final do contrato. Em qualquer um dos casos, enquanto o dinheiro não é retirado, ele fica rendendo em renda fixa.
Para ajudar a entender essa e todas as modalidades existentes, o consultor financeiro Fabricio Salles Ferreira elencou os principais usos do autofinanciamento e suas vantagens competitivas em detrimento às outras modalidades de empréstimo.
– Sem juros: os participantes acumulam juntos os recursos para aquisição de bens e recebem juros pela aplicação dos recursos enquanto não forem utilizados.
– Prazo: pela acumulação de recursos remunerados a CDI, o prazo para pagamento total do bem chega a ser 4x menor que um financiamento regular.
– Enriquecimento: enriquecer significa acumular dinheiro. Ninguém faz isso sem poupar. Nessa modalidade a acumulação de capital coletiva é muito mais rápida do que em investimentos tradicionais individuais.
– Cinco produtos em um: ferramenta de crédito, investimento, seguro de vida, blindagem patrimonial e previdência privada, tudo no mesmo produto.
– Aprovação de crédito mais simples e ágil.
“O autofinanciamento é uma ferramenta de crédito feita por um grupo de pessoas que se juntam por um objetivo comum. Diferentemente dos bancos que precisam vender empréstimos e gastam bastante dinheiro em campanhas de marketing, o autofinanciamento começou sem tanta força por não ser banco e veio crescendo ao longo dos últimos 30 anos”, afirma Ferreira. A modalidade foi regulamentada por lei federal em 2008 e passou a ser fiscalizada pelo Banco Central. A partir daí o produto começou a ter mais força para crescer.
A alta taxa de juros praticada no país estimula as pessoas a procurarem formas mais baratas de adquirir bens. Por conta disso, os números do mercado de consórcio dispararam. Só no primeiro trimestre do ano, o setor contabilizou quase 70 bilhões em créditos vendidos, o que configura alta de 24,81% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesses 3 meses foram quase 1 milhão de novas cotas comercializadas ou mais de 330 mil cotas por mês.
Tais números mostram, principalmente, um cenário de maior preparo dos brasileiros na hora de escolher um empréstimo. “Esses números mostram que, com a informação cada vez mais disponível na internet e com a educação financeira mais na ‘moda’ e difundida, conjugar verbos do tipo ‘poupar’, ‘investir’, ‘comprar’ estão mais simples, menos ‘bancarizado’, mais acessível, rápido e barato. As pessoas se surpreendem com as diferenças e menor custo que de um financiamento bancário comum”, finaliza o consultor financeiro Fabricio Salles Ferreira.
Fundada em 2012 por um grupo de empreendedores, a agência de notícias corporativas Dino foi criada com a missão de democratizar a distribuição de conteúdo informativo e de credibilidade nos maiores portais do Brasil. Em 2021, foi considerado uma das melhores empresas para se trabalhar.
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