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Fintechs atuam para driblar cenário negativo no Brasil

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Indicativos do mais recente “Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups – 2022” revelam que as startups do país faturaram, em média, cerca de R$ 850.561,89 em 2022. A análise, realizada pela Abstartups (Associação Brasileira de Startups) em parceria com a Deloitte, teve como base referencial 14.000 empresas em estágio inicial.

De acordo com o levantamento, dentre as iniciativas avaliadas, quase metade (45,8%) começaram a operar a partir de 2020. O ano de 2021, por sua vez, foi marcado por 779 transações e por um investimento recorde: US$ 9,4 bilhões (R$ 47,34 bilhões), quantia 2,5 vezes maior do que a registrada no ano precedente, conforme dados do Inside Venture Capital, relatório produzido pelo Distrito, com o suporte do Bexs. 

“As fintechs revolucionaram o mercado brasileiro. Hoje, temos startups em vários setores como crédito, bancos e contas digitais, meios de pagamento, open finance e outros”, observa Carlos Fonseca, cofundador da valePay, meio de pagamentos exclusivo para o setor de turismo.

Para ele, a questão é que muitas startups ainda não chegaram no breakeven (ponto de equilíbrio, em tradução livre), e estão precisando de dinheiro para conseguir crescer e, consequentemente, atingir o lucro.

“Apesar disso”, prossegue Fonseca, “o investimento em empresas em estágio inicial vem diminuindo desde o último ano, o que fez com que muitas startups tivessem que se adaptar à nova realidade. Como resultado, essas iniciativas foram obrigadas a diminuir as suas despesas”, afirma. 

Com efeito, após a quebra de recordes no financiamento de startups e volume aportado em investimentos de Venture Capital vivenciado, em todo o mundo todo, em 2021, o ano de 2022 foi marcado por um período conturbado para as empresas de tecnologia, conforme análise da Distrito.

Na análise publicada em meados daquele ano, a plataforma destacou que as “gigantes” Big Techs estadunidenses perderam mais de 16% em valor de mercado, o que equivale a mais de US$ 1,8 trilhões (R$ 9,05 trilhões). No Brasil, a Nubank, maior fintech do país, acumulava, à época, mais de 60% de perda do valor das suas ações desde que estreou na bolsa de valores americana NYSE, quando precificou sua ação a US$ 9,00 (R$ 45,23). 

Fonseca conta que, diante desses fatores, as startups têm o desafio de atuar em um cenário adverso, procurando meios para crescer no mercado e manter uma atuação relevante no segmento.

“Mesmo com o ‘inverno’ das fintechs, muitas estão se sobressaindo”, pontua. A título de exemplo, ele informa que a ValePay, que é a primeira fintech do setor de turismo, conseguiu crescer mesmo em um ambiente desafiador.

“Mantivemos um time enxuto e fizemos boas parcerias com adquirentes e bancos. Sempre fomos conservadores em relação às despesas e estamos à procura de novos parceiros que possam agregar novos produtos”, afirma

O cofundador da ValePay destaca que hoje a fintech está fazendo parceria com várias empresas do setor de turismo, devido ao grande conhecimento de mercado  do fundador Eduardo Camargo com mais de 25 anos de experiência no setor.

“Sempre estamos abertos a novas ideias. Com isso, conseguimos diminuir nossos custos e continuamos aumentando nossa receita”, pontua Fonseca. “Atualmente, estamos em todos os estados do Brasil e temos mais de 900 agências cadastradas”, completa.

Para mais informações, basta acessar: https://valepay.com.br/


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