O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) divulgou, neste mês de junho, uma análise de impacto realizada em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), que apontou que a atuação dos microempreendedores individuais (MEI) gera um impacto de até R$ 69,56 bilhões na economia do país por ano.
Conforme o levantamento, a participação é resultado do aumento de renda em até 25%, proporcionado pela formalização dos empreendedores. Os MEIs, com efeito, chegam a ganhar quase o triplo em relação a autônomos não formalizados.
Segundo a avaliação do Sebrae, o número de MEIs subiu de 4,6 milhões em 2014 para 14,6 milhões no ano passado, um crescimento em torno de 215%. Já em 2023, até abril foram abertos outros 1.022.760 MEIs – a modalidade representa 76,8% das empresas abertas no primeiro quadrimestre de 2023 e 57,9% dos negócios ativos no país, conforme boletim Mapa de Empresas.
O Diretor Global da Swiss Learning no Brasil, Gilmar Chagas, afirma que o empreendedorismo faz parte da cultura brasileira por se tornar uma oportunidade de atuação frente às necessidades socioeconômicas enfrentadas por grande parte da população.
“Há mercado para todos os perfis de microempreendedores. No entanto, o profissional deve dedicar-se ao aprimoramento da empresa e de seus conhecimentos, buscar novas referências para atender ao seu público e se destacar”, pontua Chagas. O levantamento do Sebrae apontou que, com base em dados de 2022, a categoria tem cerca de R$ 135,4 bilhões em empréstimos solicitados por 6,1 milhões de microempreendedores individuais.
Para o master trainer da Global Swiss Learning, Abner Ivan, em geral, novos empreendimentos surgem a partir de oportunidades ou necessidades identificadas por profissionais, que direcionam, em um primeiro momento, a atenção para o estabelecimento da empreitada no mercado, deixando de focar em questões técnicas de suma importância.
“No ramo da confeitaria, por exemplo, muitos iniciam um negócio e depois buscam lidar com outras questões, como legislação, aperfeiçoamento e capacitação da equipe, gestão de pessoas, entre outros aspectos”, diz o profissional. “No entanto, a maioria acaba focando apenas nas ‘receitas’ e se esquece de todo o restante.” conclui.
Ele cita, neste sentido, como exemplo, a importância dos cursos e metodologia Richemont Suíça, que agora estão disponíveis no Brasil, como instrumentos de auxílio àqueles “que estão começando um negócio ou se sentem perdidos em seu pequeno empreendimento”. A criação de bons organogramas e fluxogramas de produção, e otimização de custos operacionais, para Ivan, são estratégias que não podem ser deixadas de lado por profissionais que almejam o sucesso de um empreendimento.
Capacitação como investimento empresarial
O acesso a linhas de crédito do governo é uma das vantagens para o profissional que trabalha por conta própria na informalidade e decide se inscrever como MEI, uma das opções de registro empresarial no Brasil criada em 2008. Possuir um CNPJ, alvará, aposentadoria, tributação simplificada, emissão de nota fiscal e poder vender para o governo são outros dos benefícios apontados por Chagas.
Neste cenário, investir em cursos que coloquem o microempreendedor à frente de seus concorrentes é uma das formas de impulsionar o desenvolvimento da empresa. Para Ivan, a falta de mão de obra especializada pode ser uma oportunidade para o MEI que deseja mudar esse cenário.
De acordo com Ivan, para se diferenciar da concorrência, o profissional deve optar por cursos com um currículo que abranja aspectos além da atividade fim do negócio, que o ajude a entender detalhes que refletem na saúde financeira da empresa. “O curso ideal ensina a criar um bom organograma e fluxograma de produção, a otimizar custos operacionais e evitar desperdícios, por exemplo”.
Para saber mais, basta acessar: https://www.richemontbrasil.com/
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