Categories: Negócios

Corporações e as startups investidas podem se auxiliar

Compartilhe este conteúdo com seus amigos. Desde já obrigado!

Um estudo da ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), revelou que cerca de oito a cada dez (83%) empresas brasileiras de médio e grande porte já possuem iniciativas para investimentos em startups.

Nesse panorama, surgem diversas questões relacionadas às conexões e compromissos que passam a existir entre as corporações e as empresas em estágio inicial que recebem os aportes.

Fernando Asdourian, Head de Marketing e Growth na Valetec Capital, afirma que as companhias que investem em CVC (Corporate Venture Capital) têm a oportunidade de se relacionar com as startups investidas de maneira mais próxima do que seria possível em um modelo tradicional de investimento.

O especialista explica que, ao contrário de uma aquisição total, comumente realizada em investimentos convencionais, o CVC envolve uma participação minoritária, permitindo que a empresa-mãe se beneficie da inovação gerada pelas startups investidas.

“Uma vez que isso ocorre para absorver a inovação na empresa mãe, este investimento é de longo prazo, mínimo de 5 anos a 8 em média”, detalha. “Quando uma companhia decide investir em CVC, tem a oportunidade de estabelecer uma relação mais próxima com as startups nas quais investe, em comparação com o modelo tradicional”, completa.

Colaboração é importante

De acordo com Asdourian, a colaboração entre empresas-mãe e startups investidas desempenha um papel fundamental para o desempenho do CVC. Ao unir recursos, conhecimentos e expertise, ambas as partes podem se beneficiar mutuamente.

“As empresas-mãe podem aproveitar a agilidade e a mentalidade empreendedora das startups para impulsionar a inovação interna, obter insights valiosos sobre novas tendências de mercado e acessar tecnologias emergentes”, afirma. “Por sua vez, as startups se beneficiam do acesso a recursos financeiros, conhecimento do setor e uma rede estabelecida de clientes e parceiros corporativos”, complementa.

Gestoras têm papel de destaque

Na visão de Asdourian, uma gestora de fundos especializada em CVC desempenha um papel crucial ao auxiliar as empresas-mãe e as startups investidas a trabalharem juntas de forma eficaz.

“A gestora deve facilitar a conexão entre essas duas partes, promovendo uma comunicação clara e eficiente, além de fornecer suporte estratégico durante todo o período de investimento”, pontua. “Além disso, a gestora deve atuar como uma ponte entre a startup e a empresa-mãe, facilitando a troca de conhecimento, tecnologia e oportunidades de negócios”, acrescenta.

Segundo o Head de Marketing e Growth na Valetec Capital, uma gestora também pode oferecer mentorias e programas de aceleração personalizados, ajudando as startups a desenvolverem suas capacidades e a se adaptarem às necessidades da empresa-mãe. “Por meio dessas iniciativas, é possível promover a colaboração ativa, a transferência de conhecimento e a cocriação de valor entre as partes envolvidas”.

Colaboração beneficia investidores e startups

Fernando ressalta que a colaboração entre empresas-mãe e startups investidas traz benefícios mútuos para ambas as partes. “As empresas-mãe podem impulsionar sua inovação interna e acelerar sua transformação digital, aproveitando o potencial disruptivo das startups. Com essa colaboração, elas podem acessar tecnologias inovadoras, soluções ágeis e novos modelos de negócios, fortalecendo sua vantagem competitiva e expandindo seu alcance no mercado”.

Por outro lado, prossegue, as startups investidas podem obter recursos financeiros, acesso a uma base de clientes consolidada e suporte operacional e estratégico. “A colaboração com a empresa-mãe pode ajudar as startups a escalar seus negócios de forma mais rápida e eficiente, além de proporcionar uma validação importante para suas soluções no mercado”.

Para concluir, Asdourian reafirma que o modelo de CVC permite que empresas-mãe e startups estabeleçam uma relação de parceria estratégica de longo prazo, impulsionando a inovação, a colaboração e o crescimento mútuo. “Com a ajuda de gestoras de fundos, essa colaboração pode ser facilitada e otimizada, trazendo benefícios significativos para ambas as partes envolvidas”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.valetec.com.br/

 


Compartilhe este conteúdo com seus amigos. Desde já obrigado!
Espaço Publicitário:

Recent Posts

A Guerra do Contestado contada em detalhes

A Guerra do Contestado (1912–1916) é um dos episódios mais significativos e complexos da história…

11 horas ago

Marta Kauffman: raio-x da autora de Friends

Poucos criadores na história da televisão podem reivindicar um impacto cultural tão duradouro quanto Marta…

23 horas ago

O infortúnio de alguns fundadores da FIESP

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) é um marco na história…

1 dia ago

Histórias inspiradoras de mulheres na política

A presença feminina na política sempre foi marcada por desafios históricos, sociais e culturais. Durante…

2 dias ago

Como Nicolae Ceaușescu foi fuzilado no Natal

O fim de Nicolae Ceaușescu, o ditador que governou a Romênia com punhos de ferro…

2 dias ago

Você confia na capacidade da Polícia Militar?

A confiança na Polícia Militar (PM) brasileira tem sido um tema de intenso debate nos…

3 dias ago