Os desafios para que uma empresa tenha desempenho sempre “no azul” passam pelo sucesso de diversas áreas, mas poucas têm um peso tão importante como a cadeia de suprimentos. Conhecida também como ‘supply chain’, ela consiste em um sistema de organizações de pessoas, atividades, informações e recursos envolvidos na atividade de transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes. Ela também é responsável por minimizar os desperdícios para potencializar as entregas e, consequentemente, os lucros da empresa.
Pesquisa do McKinsey Global Institute mostra que setores com cadeias de produção frágeis perderão, em média, 40% de lucro durante a próxima década. Isso porque as perdas podem vir desde a compra de matéria-prima em excesso (ou em falta), perdas na produção e na distribuição do produto até o consumidor final. Para que isso não esteja no horizonte de uma empresa, o especialista em cadeira de suprimentos Ueslei Vicente Ribeiro Silva listou os principais pontos nos quais as companhias precisam focar na hora de organizar seu planejamento:
Previsão de Demanda: para planejamento de estoque, programações de produção e estratégias de distribuição, a previsão precisa da demanda do cliente é essencial. Para melhorar a precisão das previsões, as empresas devem investir em análise de dados e pesquisa de mercado.
Gestão de Estoque: prevenir falta de estoque e excesso requer o equilíbrio dos níveis de estoque. É possível minimizar os custos de carregamento mantendo os níveis de serviço adotando técnicas de otimização de estoque.
Gestão de Fornecedores: é fundamental para que as empresas estabeleçam relacionamentos sólidos com seus fornecedores. Avaliar os fornecedores com base em sua qualidade, confiabilidade e capacidade de resposta é importante para garantir operações tranquilas.
Logística e Distribuição: logística eficiente e redes de distribuição são vitais para garantir a entrega pontual dos produtos. As empresas devem se concentrar em otimizar rotas, selecionar transportadoras apropriadas e considerar práticas de transporte sustentáveis.
Gerenciamento de riscos: identificar riscos potenciais, como interrupções no fornecimento, desastres naturais ou questões geopolíticas, é essencial. O desenvolvimento de planos de contingência ajuda a mitigar o impacto de tais eventos na cadeia de suprimentos.
Sustentabilidade: a promoção de práticas de sustentabilidade é um aspecto fundamental da gestão responsável da cadeia de suprimentos. Isso envolve o fornecimento de materiais de forma responsável, operando de maneira eficiente em termos de energia e reduzindo o desperdício.
Colaboração e Comunicação: incentivar a colaboração e a comunicação clara entre diferentes departamentos da empresa e parceiros externos, incluindo fornecedores e provedores de logística, facilita a resolução de problemas e aumenta a eficiência.
Melhoria Contínua: revisar e otimizar regularmente os processos da cadeia de suprimentos para identificar áreas de melhoria. Utilizar métricas de desempenho e feedback para impulsionar melhorias contínuas.
Conformidade e regulamentos: manter-se informado e em conformidade com as leis e regulamentos relevantes da cadeia de suprimentos, especialmente relacionados ao fornecimento, transporte e segurança do produto, é crucial para evitar problemas legais e operacionais.
Otimização de custos: identificar os geradores de custos e encontrar maneiras de otimizar as despesas, mantendo a qualidade e os níveis de serviço, é importante para maximizar a lucratividade na cadeia de suprimentos.
A cadeia produtiva também precisa ser “verde”, ou seja, contribuir para a redução no uso de insumos e na diminuição na produção de rejeitos. Um exemplo é a indústria da moda, que é responsável pela emissão de 10% de todo o carbono produzido no planeta. “Na cadeia de suprimentos, a sustentabilidade é de extrema importância, pois oferece benefícios ambientais e ajuda a gerenciar riscos. Ao implementar medidas ecologicamente corretas e reduzir o desperdício, as empresas podem economizar custos e melhorar sua imagem de marca”, disserta Ueslei.
De acordo com pesquisa feita pelo Gartner Group, as empresas precisarão se atendar a oito tendências que ditarão as regras do setor logístico: IA acionável; Operações Inteligentes; Otimização de ativos móveis; Plataformas de Nuvem do setor; Envolvimento dos funcionários; Arquitetura de aplicativo combinável; Cadeias de suprimentos resilientes e Serviços de Integração da Cadeia de Suprimentos. “As empresas precisam utilizar IA acionável e tecnologias inteligentes para tomar decisões baseadas em dados e melhorar as operações em tempo real. A otimização de ativos móveis e a adoção de plataformas de nuvem do setor aumentarão a eficiência e a colaboração. Incentivar o envolvimento dos funcionários e investir em qualificação garantirá a adaptabilidade às tecnologias emergentes”, finaliza o especialista.
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