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A demanda por galpões logísticos está aquecida

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A tendência de migração do comércio físico para o eletrônico já crescia ano após ano, mas foi acelerada com a pandemia. Segundo dados do índice MCC-ENET o e-commerce no Brasil fechou positivo em 73,88% no acumulado de 2020, em relação ao ano anterior. O crescimento, inclusive, foi maior que nos Estados Unidos, onde um estudo feito pela Adobe apontou que o e-commerce americano cresceu 42% em 2020 se comparado a 2019. O aquecimento das vendas online ocasionou uma maior demanda por galpões logísticos para serem utilizados como centros de distribuição e isso tem gerado uma grande valorização desse tipo de imóvel. Segundo dados da Sort Investimentos, o valor do metro quadrado alugado aumentou 100% nos últimos anos. “O valor dos aluguéis dobrou de 2015 para 2021 e tende a aumentar ainda mais nos próximos anos”, explica Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos. A expectativa de expansão se deve graças a perspectiva de as vendas online continuarem a crescer. Segundo dados da ACI Worldwide houve um aumento de 24% nas transações de comércio eletrônico mundiais em dezembro de 2020, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Além disso, essa previsão ocorre porque a penetração do comércio online no Brasil ainda é baixa, de apenas 9%, se comparada com outros países como China, com 35% de penetração, Reino Unido e Coréia do Sul, com 22%, e Estados Unidos, com 11%.

Renato, por que o galpão é um ativo extremamente interessante em sua visão?

O aquecimento das vendas online ocasionou uma maior demanda por galpões logísticos para serem utilizados como centros de distribuição e isso tem gerado uma grande valorização desse tipo de imóvel. O galpão é um ativo sofisticado, que tem seu valor atrelado ao material e localização, e que garante ótimo retorno do investimento. É uma tendência inclusive de fundos logísticos. Atualmente, sob a assessoria da Sort Investimentos, especializada no mercado imobiliário, existem mais de R$ 400 milhões em galpões alugados, com taxa de ocupação de 100%.

Quais os grandes trunfos desse ativo?

Entre as vantagens deste ativo, estão o investimento inicial mais baixo em relação aos outros tipos de imóveis, como uma sala comercial ou imóvel residencial, por exemplo. Além disso, o galpão logístico garante mais possibilidade de expansão para o negócio e redução de riscos de investimento.

Como esse setor tem passado pela pandemia?

O isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19 obrigou muitas pessoas a comprar ainda mais no comércio eletrônico. Diante deste cenário, o aquecimento das vendas online ocasionou uma maior demanda por galpões logísticos para serem utilizados como centros de distribuição. Hoje o que determina uma empresa de varejo ser líder de mercado é justamente a velocidade de entrega. Para isso é necessário ter um galpão. Então isso tem gerado uma grande valorização desse tipo de imóvel.

Qual a importância da aceleração digital para o bom desempenho do ramo?

A aceleração digital e o crescimento do e-commerce faz com que as empresas principalmente de varejo, aumentassem suas áreas de galpões logísticos na busca por mais espaço por armazenamento. O potencial de crescimento para o setor é muito grande, principalmente quando falamos em e-commerce. No geral, as empresas buscam instalações logísticas que ofereçam maior eficiência, com maior aproveitamento de armazenagem, infraestrutura completa, localização estratégica e soluções empregadas para redução de custos.

O valor dos aluguéis aumentará nos próximos anos?

O valor do metro quadrado alugado aumentou 100% nos últimos anos. O valor dos aluguéis dobrou de 2015 para 2021 e tende a aumentar ainda mais nos próximos anos.

Qual o principal fator para esse boom?

Devido à pandemia, o ano de 2020 foi atípico para o varejo físico e para os negócios como um todo. Entretanto, na contramão da crise, o setor de e-commerce apresentou crescimento constante. E com a necessidade maior de armazenamento pelas empresas de distribuição e varejo, houve este ‘boom’ no setor de galpões logísticos.

O PIX foi um facilitador para a rapidez dos negócios?

Sim. A introdução do PIX como forma de pagamento acelerou ainda mais as compras on-line. O PIX facilita a transação tanto para o lojista, que não precisa deixar o produto em estoque até a confirmação de pagamento, como para o comprador, que recebe em menos tempo. Isso também impactou de forma significativa o e-commerce e gera reflexos em termos de procura por galpões logísticos.

A migração do comércio físico para o comércio eletrônico é um caminho sem volta?

Acredito que a migração esteja mais ligada a setores específicos do varejo. Ainda existem muitos setores em que as pessoas preferem ir até as lojas experimentar os produtos. O comércio físico sempre vai existir, entretanto, as empresas devem se adequar ao mundo digital. Desenvolver cada vez mais ambientes virtuais para mostrarem seus produtos e não ficarem para trás.

Fale um pouco sobre a atuação da Sort investimentos.

Desde 2018, a Sort Investimentos atua no mercado imobiliário, na seleção e gestão de imóveis com foco no investidor dos diferentes perfis. Em um curto período de atividades, conta com mais de R$5 bilhões em ativos sob assessoria e é uma das maiores lojas virtuais de imóveis em Santa Catarina.

Quais são os serviços oferecidos pela Sort?

A Sort Investimentos oferece serviços completos no processo de compra, locação, administração e venda de imóveis e terrenos residenciais, comerciais e industriais, além de consultoria e suporte jurídico.

O que vislumbra para a corretora pelos próximos anos?

A Sort Investimentos cresceu muito em apenas três anos. Para os próximos anos visamos manter o crescimento, além de ampliar o atendimento para mais dois centros comerciais. A nossa ideia é deixar o nosso nicho de atuação cada vez mais especializado. Hoje atuamos com imóveis de luxo, imóveis logísticos e terrenos para urbanização ou permuta e construção residencial. Uma das metas para os próximos anos é criar um fundo imobiliário, e focar cada vez mais em investimentos imobiliários.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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