A Hashdex, uma das principais gestoras globais de criptoativos, anunciou o lançamento de seu mais recente fundo de índice negociado em bolsa (ETF), o SOLH11, focado na criptomoeda Solana. O novo produto visa atender a demanda crescente de investidores sofisticados interessados em construir portfólios de criptoativos de maneira regulada e transparente. Este é o sétimo ETF da gestora a ser listado na Bolsa de Valores brasileira, a B3, reforçando o papel da Hashdex como pioneira em oferecer produtos relacionados a criptoativos no mercado nacional.
O SOLH11 foi desenvolvido em parceria com o BTG Pactual, que atuará como administrador e formador de mercado, e com a Nasdaq, que fornecerá o índice de referência: o Nasdaq Solana Reference Rate. Esse índice é composto pela média de preços de Solana em diversas exchanges globais, o que proporciona uma visão confiável e precisa do valor da criptomoeda. A escolha da Solana como foco desse novo ETF é estratégica, dado o crescimento e a relevância da blockchain no cenário de criptoativos.
Solana se destaca por ser uma blockchain de alta performance, capaz de processar milhares de transações por segundo, com baixas taxas e rápida confirmação de transações. Esse nível de eficiência tem atraído o interesse de desenvolvedores de aplicativos descentralizados (dApps) e projetos de finanças descentralizadas (DeFi), colocando Solana como uma das principais concorrentes de blockchains mais estabelecidas, como Ethereum.
A Hashdex escolheu parceiros de peso para o desenvolvimento do SOLH11. O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, será responsável por garantir a liquidez do fundo e facilitar o acesso de investidores institucionais ao mercado de criptoativos. Além disso, o banco atuará como administrador do fundo, garantindo que ele seja gerido de maneira eficiente e em conformidade com a regulamentação brasileira.
Já a Nasdaq, uma das bolsas de valores mais importantes do mundo, está fornecendo o índice de referência para o ETF, o que assegura transparência e precisão na cotação do ativo subjacente. Essa colaboração entre a Hashdex, o BTG e a Nasdaq reflete o interesse crescente das instituições financeiras tradicionais em criptoativos e reforça a confiança no mercado de criptomoedas.
O lançamento do SOLH11 faz parte de uma estratégia maior da Hashdex para expandir sua linha de ETFs focados em criptoativos. Além do SOLH11, a gestora já lançou outros ETFs que seguem a mesma proposta de serem produtos regulados, permitindo que investidores brasileiros possam negociar ativos digitais diretamente na B3. Dois exemplos de ETFs focados em ativos individuais que já fazem parte do portfólio da Hashdex são o BITH11, focado em Bitcoin, e o ETHE11, focado em Ethereum.
O SOLH11 se junta a essa linha de produtos, oferecendo aos investidores a possibilidade de expor seus portfólios a Solana de forma regulamentada e com a segurança proporcionada pela bolsa brasileira. Segundo Samir Kerbage, diretor de investimentos (CIO) da Hashdex, “O lançamento do SOLH11 é mais um passo para democratizar o acesso ao mercado de criptoativos no Brasil, proporcionando aos investidores uma nova maneira de acessar Solana de forma simples e segura.”
Um dos principais atrativos do SOLH11 é sua estrutura de custos competitiva. A taxa de administração efetiva do fundo será de 0,7% ao ano, um valor já considerado atrativo para o mercado de ETFs de criptoativos. No entanto, para incentivar a adesão dos investidores, a Hashdex anunciou uma promoção especial: até o final de setembro, a taxa será reduzida para apenas 0,1%.
Além disso, o fundo contará com um programa de staking, que visa aumentar a rentabilidade dos investidores e, ao mesmo tempo, reduzir ou até eliminar os custos do fundo. O staking é uma prática comum em diversas blockchains, como a Solana, em que os participantes bloqueiam seus tokens para ajudar a validar transações na rede, recebendo recompensas em troca. Ao implementar essa estratégia no SOLH11, a Hashdex espera proporcionar retornos adicionais aos cotistas, além de garantir que o fundo opere de forma eficiente e rentável.
Esse uso do staking no contexto de um ETF listado na B3 é uma inovação que pode atrair investidores que buscam maximizar seus retornos em criptoativos, ao mesmo tempo em que acessam o mercado de forma regulamentada.
A escolha de Solana como o ativo subjacente para o novo ETF não foi por acaso. Solana tem se destacado no cenário global de criptomoedas como uma das blockchains mais inovadoras e escaláveis. Sua arquitetura permite que milhares de transações sejam processadas por segundo, com taxas significativamente menores que as da Ethereum, por exemplo, o que tem atraído projetos DeFi e desenvolvedores de dApps para a rede.
Atualmente, Solana é a terceira maior criptomoeda em capitalização de mercado dentro do ETF HASH11, outro produto da Hashdex que oferece uma cesta diversificada de criptoativos. A crescente adoção de Solana por grandes empresas e projetos de tecnologia reforça seu potencial de longo prazo, tornando-a uma escolha estratégica para investidores que desejam se expor a esse mercado em expansão.
Além de sua capacidade técnica, Solana tem atraído desenvolvedores e investidores por sua comunidade ativa e pelos incentivos oferecidos para a criação de novos projetos em sua rede. Essa combinação de escalabilidade, baixos custos e inovação tecnológica posiciona Solana como uma das principais blockchains para o futuro das finanças descentralizadas.
Uma das grandes vantagens do SOLH11 é o fato de contar com o BTG Pactual como formador de mercado. Segundo André Portilho, head de Digital Assets do banco, “Ter um banco como o BTG atuando como formador de mercado é um grande diferencial, pois facilita o acesso de investidores institucionais ao mercado de criptoativos”.
A atuação do BTG Pactual é fundamental para garantir que os investidores possam negociar cotas do ETF de maneira eficiente, sem grandes oscilações de preço e com liquidez adequada. Isso é especialmente importante em um mercado volátil como o de criptomoedas, onde a confiança e a estabilidade são fatores cruciais para atrair investidores institucionais e de varejo.
O BTG Pactual já possui uma experiência consolidada no mercado de criptoativos, tendo lançado outros produtos financeiros relacionados ao setor nos últimos anos. Essa expertise, aliada à infraestrutura do banco, proporciona um ambiente seguro para investidores que desejam se expor ao mercado de Solana através de um veículo regulado.
Com o lançamento do SOLH11, a Hashdex reafirma seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento de produtos financeiros acessíveis no setor de criptoativos. A gestora se consolidou como líder nesse segmento no Brasil, lançando o primeiro ETF de criptoativos no país, o HASH11, em 2021. Desde então, a empresa tem se empenhado em oferecer novas opções para investidores que desejam se expor ao mercado de criptoativos com a segurança e regulamentação proporcionadas pela B3.
O mercado de ETFs de criptoativos no Brasil ainda é incipiente, mas tem mostrado grande potencial de crescimento. À medida que mais investidores institucionais e de varejo buscam maneiras seguras de acessar esse mercado em expansão, produtos como o SOLH11 devem ganhar cada vez mais relevância. Além disso, a inclusão de estratégias inovadoras, como o staking, pode ajudar a impulsionar o retorno desses produtos e torná-los ainda mais atrativos para o público.
A expectativa é que a Hashdex continue expandindo sua linha de produtos, oferecendo novas opções de ETFs focados em diferentes criptomoedas e estratégias. O SOLH11 é apenas mais um passo nessa trajetória, que visa democratizar o acesso ao mundo dos criptoativos para investidores brasileiros, sem abdicar da segurança e da regulamentação.
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