Henri Cartier-Bresson, Sebastião Salgado, Annie Leibovitz, Robert Capa, Ansel Adams, James Nachtwey… e tantos outros. O que todos esses monstros sagrados têm um comum? Com certeza uma câmera fotográfica em suas mãos. Hoje temos celulares potentes que são verdadeiros “canhões” do audiovisual, mas não podemos esquecer de maneira alguma das câmeras fotográficas, pois, sem dúvida nenhuma, o mundo não seria o mesmo sem a imagens captadas por elas (as notáveis leicas que o digam).
A primeira fotografia de que se tem registro foi tirada na França, em 1826, por Joseph Nicéphore Niépce. Entretanto, há quem afirme que sua história teve início muitos séculos antes desse registro, com as experiências feitas por alquimistas na Antiguidade.
Já a primeira câmera fotográfica surgiu em 1839, também criada por um francês, Louis Jacques Mandé Daguerre. Mas foi apenas por volta de 1888 que a nova arte ganhou popularidade, com o surgimento da marca Kodak — que atua no ramo da fotografia até os dias atuais.
A Kodak foi criada pelo inventor do filme fotográfico, George Eastman, que revolucionou a fotografia ao desenvolver uma máquina que podia ser transportada.
Com o passar dos anos as câmeras fotográficas foram diminuindo e se tornando portátil e de fácil manuseio. Com isso, a fotografia pôde ser utilizada em grande escala pela imprensa mundial, consequentemente, as exigências com os profissionais de fotojornalismo foram aumentando cada vez mais. Hoje, muitas pessoas têm a fotografia como um hobby, por isso preferem a forma antiga de captar imagens, ao invés das atuais imagens digitais.
Segundo o CEO da Canon, Fujio Mitarai, o mercado de câmaras fotográficas foi artificialmente inflado nos últimos 20 anos, com companhias como a própria Canon, a Nikon e a Sony vendendo dispositivos e acessórios cada vez mais potentes, e claro, cada vez mais caros. É fato que um fotógrafo profissional precise trocar o corpo da câmera de tempos em tempos, mas é bem verdade que as empresas abusaram do período de bonança por muitos anos. Para alguns especialistas, o mercado de câmeras profissionais está aos poucos voltando ao que era no passado, um ramo voltado apenas para iniciados e fotógrafos atuantes, e as fabricantes de câmeras e lentes terão que se adaptar a isso.
Digital ou analógica, não importa, afinal o que seria do mundo sem as imagens belíssimas (ou até mesmo as mais tristes e horrendas) captadas por lentes que estão contando a história do nosso tão adorável e complexo planeta.
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