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A visão de Sophia Prado do FREELAS Conecta

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O FREELAS Conecta bebe na fonte do fator inovação do mercado de trabalho e vai além. Desde 6 de junho, os parceiros da plataforma, que faz a conexão entre empresas e mulheres criativas para vagas freelancer e contratações efetivas, contam com mais uma vantagem: bonificações para todas as ações positivas realizadas. Para isso, foi criada a moeda Freeda. Agora, sempre que as profissionais cadastradas compartilharem seu conhecimento, indicarem outras freelas e clientes, contratarem outras mulheres ou executarem ações que apoiem a rede, elas passam a acumular moedas para acessar benefícios no FREELAS. Com a nova moeda, as profissionais poderão contratar com desconto, ter isenção na taxa de intermediação, participar de formações exclusivas e muito mais! Quanto mais ela apoia a rede, mais a rede a apoia, formando uma cadeia de benefícios mútuos. O objetivo é fortalecer a rede e garantir para os clientes profissionais cada vez mais capacitadas, comprometidas com o resultado, além de uma base de talentos cada vez maior e sempre atualizada. “A empresa acredita no poder transformador da colaboração como ferramenta de desenvolvimento individual, social e econômico. Estimulando práticas como essas, fazemos com que as profissionais contribuam não só com a rede, mas sobretudo umas com as outras, além de disseminar valores basilares para o FREELAS”, afirma Sophia Prado, CEO e fundadora do FREELAS Conecta.

Sophia, qual é a principal vantagem que os parceiros da plataforma do FREELAS Conecta têm a partir da implementação da moeda Freeda?

A partir de agora, todos poderão participar de uma comunidade gamificada onde todas as suas ações colaborativas serão revertidas em seu próprio benefício. Essa é uma experiência única! Perceber de forma simples e palpável como contribuir com o coletivo é, no fim, contribuir com você mesmo. Creio que essa experiência pode ser transformadora individual e socialmente.

Por que você decidiu criar uma moeda interna para recompensar as ações positivas dos parceiros da plataforma?

Acredito muito no poder da economia colaborativa. A compreensão de que o dinheiro não é o único recurso que possuímos é revolucionária porque ela nos permite fazer muito mais com muito menos. Se você precisa de uma identidade visual para abrir sua empresa, por exemplo, mas não tem como investir nisso agora, dentro da lógica da economia tradicional, isto te impediria de seguir com essa ideia. Porém, se você pode oferecer seu serviço de social mídia para uma pessoa que pode, por exemplo, ser contadora de uma designer, o ciclo se fechou. Todo mundo recebe e oferece alguma coisa sem que exista qualquer troca monetária. Isso impulsiona iniciativas ao invés de paralisá-las. No FREELAS, o que fazemos é ampliar essa escala a nível nacional e impulsionar essa mudança de mindset. Nosso objetivo é fazer com que as pessoas comecem a perceber esses outros recursos que dispõe, como o conhecimento, por exemplo. Com a Freeda, nós atribuímos valor a esse conhecimento, pois, quando partilhado, ele se transforma em moeda. A qual poderá ser utilizada para, por exemplo, contratar um serviço.

Quais são os principais benefícios que os parceiros do FREELAS podem acessar utilizando as moedas Freeda acumuladas?

Nosso objetivo é incentivar a colaboração entre as mulheres da rede e contribuir com o seu desenvolvimento. Por esse motivo, as Freedas podem ser utilizadas para contratar o serviço de outras freelas, para ter isenção da taxa de intermedição ao ser contratada para serviços e projetos e para participar de mentorias, palestras e cursos exclusivos.

Como você acredita que a colaboração e a economia colaborativa podem contribuir para o desenvolvimento mútuo dos profissionais na plataforma?

Quando, por exemplo, estimulamos práticas como o compartilhamento de conhecimentos e a contratação de outras mulheres, incentivamos o desenvolvimento destas profissionais e fomentamos essa economia interna. Apenas nestes dois casos, nós já geramos renda e formação gratuita, o que, na minha percepção, já deixa bastante claro o potencial absurdo de se trabalhar a partir da lógica de comunidade. O desafio então é fazer as pessoas incorporarem essa cultura. E foi por isso que desenvolvemos a Freeda. Ela nos ajuda a tornar essa ideia mais palpável para as pessoas.

Quais são os critérios utilizados para acumular pontos e moedas Freeda na plataforma?

Hoje a comunidade do FREELAS Conecta é composta pelas profissionais do nosso banco de talentos e pelas lideranças dos nossos clientes assinantes. Cada vez que qualquer uma delas oferece uma mentoria ou formação para a rede, contrata o serviço de outras mulheres, se capacita, é bem avaliada, indica outras profissionais ou parceiros para a comunidade, mais Freedas acumula. Ou seja, quanto mais elas contribuírem umas com as outras e com a comunidade, mais Freedas poderão obter para acessar nossos benefícios. Com isso, geramos uma cadeia de ações positivas capazes de disseminar boas práticas e contribuir com o desenvolvimento de todas.

Quais são as metas e objetivos do FREELAS Conecta em relação à equidade de gênero e à inserção de mulheres capacitadas no mercado de trabalho?

Nosso principal objetivo é, em 3 anos, contribuir com o desenvolvimento de 3 milhões de mulheres.

Como a plataforma garante agilidade, segurança e impacto social na contratação e gestão de freelancers de qualidade?

Fazemos múltiplas contratações em um único contrato e pagamento mensal. Com isso, oferecemos agilidade para as empresas, que atualmente perdem muito tempo com uma série de burocracias relacionadas a contratações temporárias, como cadastro de fornecedor, emissão de múltiplas notas, ordens de pagamento, etc. A empresa está segura com o FREELAS Conecta porque as profissionais só recebem após a confirmação da entrega do serviço pelo cliente. Além disso, ele estará tratando com profissionais que passaram por uma curadoria. Também, como somos uma comunidade onde as profissionais são continuamente avaliadas, elas não querem ter suas notas reduzidas ou perder a oportunidade de participar de uma rede onde podem acessar oportunidades de trabalho e desenvolvimento de forma gratuita. O impacto, creio, já está bastante claro: contribuir com a equidade de gênero, gerando renda e capacitação para mulheres. Mas o que destacaria, também, é a economia que se pode fazer quando se tem a possibilidade de, com poucos cliques, comparar portfólios e orçamentos de profissionais de todo o país. Com isso, é possível fazer uma pesquisa de mercado extremamente rápida e ampla para encontrar a profissional que melhor atende às suas necessidades e possibilidades financeiras.

Quais são os critérios utilizados para selecionar e cadastrar os profissionais e empresas na plataforma?

Para se cadastrar gratuitamente na nossa base de talentos é preciso ser mulher, ter mais de 18 anos e ter formação e experiência na área da Economia Criativa. Todos os cadastros passam por avaliação e curadoria antes de serem aprovados. Portanto, o FREELAS Conecta se apresenta como uma oportunidade de desenvolvimento e contratação para mulheres que trabalham com design, social media, audiovisual, música, produção de conteúdo, eventos, etc. Incentivamos fortemente o cadastro de pessoas que pertençam a grupos menorizados como mulheres negras, LGBTQIA+, com deficiência, etc. Para empresas, basta que estejam interessadas em contratar talentos nestas áreas e transformar um recurso que já seria utilizado em uma ação de diversidade e inclusão.

Como o FREELAS Conecta lidou com os desafios enfrentados durante a pandemia da Covid-19 e como isso impactou suas operações?

A ideia do FREELAS já existia, mas, como negócio, lançamos em meio à pandemia justamente em função do impacto que ela estava gerando sobretudo para as mulheres. Estávamos com tudo pronto para o lançamento e decidimos esperar um pouco até as coisas se “normalizarem”. Só que isso não acontecia e aí foi aquele momento que, acredito, todo mundo começou a entender que aquele era o “novo normal”. Então não dava mais para esperar. Especialmente porque começaram a sair as primeiras pesquisas sobre o quanto a pandemia estava impactando a vida das mulheres. Em um ano, já eram mais de 8 milhões de pessoas sem trabalho, em sua maioria, mulheres. Os índices de violência de gênero também começaram a subir vertiginosamente e sabemos que ela está diretamente relacionada à falta de autonomia financeira. O FREELAS vinha então como uma possibilidade para elas acessarem alguma renda, mesmo trabalhando de casa. Em resumo, acredito que a vida estava oferecendo muitos limões pra gente, mas decidimos fazer uma limonada com isso.

Que planos futuros você tem para o FREELAS Conecta em termos de expansão, parcerias e aprimoramentos da plataforma?

Estamos bem felizes em termos de solução, pois, claramente hoje oferecemos a plataforma mais completa do mercado. Hoje a empresa que investe no FREELAS Conecta consegue: acessar um banco de talentos para realizar contratações temporárias com agilidade, reduzindo tempo e custos; divulgar vagas efetivas, garantindo um recrutamento mais inclusivo; oferecer para suas colaboradoras uma comunidade para que elas se conectem e desenvolvam; mensurar seu impacto social automaticamente para que realizem ações de ESG intencionais e efetivas; além de receber selos de impacto para fortalecer sua marca. Temos grandes marcas na nossa carteira de clientes, como Petrobrás, Rede Globo, entre outras, mas nossa meta agora é trazer mais organizações para desenvolver seus pilares de diversidade e inclusão junto com a gente, sobretudo grandes e médias empresas, que realmente tem o potencial de tracionar esse impacto. Além disso, também estamos em processo de internacionalização do negócio. Neste momento, fomos selecionadas para o programa Startup OutReach Brasil e estamos em processo de expansão para o mercado de Singapura. Também estamos entre as 40 startups finalistas da trilha de internacionalização do Sebrae Like a Boss, uma competição que seleciona startups de todo o Brasil para ajudá-las em seus processos de expansão no mercado nacional e internacional. Estamos animadas com esse movimento porque o mercado internacional já se mostra bem mais maduro quando falamos de ESG, mas acredito que ainda há muito para ser feito por aqui.


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