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Björn Ulvaeus, Amazon, Inadimplentes…

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Nem todo mundo tem tempo (ou estômago) para acompanhar o noticiário inteiro. É guerra lá fora, escândalo aqui dentro, político fazendo dancinha no TikTok e economista prometendo milagre com inflação alta. Enquanto isso, você tenta sobreviver à vida real. A gente entende.

Por isso nasceu o Condensado: uma dose diária de realidade em 6 tópicos, com informação quente, ironia fria e aquele comentário ácido que você gostaria de ter feito — mas estava ocupado demais trabalhando pra pagar o boleto.

Aqui não tem enrolação, manchete plantada ou isenção fake. Tem olho cirúrgico e língua solta. O que rolou (ou rolará) de mais relevante no Brasil e no mundo vem aqui espremido em 10 linhas (ou menos) por item. Porque o essencial cabe — e o supérfluo, a gente zoa.

Informação? Sim. Respeito à inteligência do leitor? Sempre. Paciência com absurdos? Zero.

Bem-vindo ao Condensado. Pode confiar: é notícia, com ranço editorial.

Flórida quer salvar crianças das redes… e da Constituição também, por que não?

Ron DeSantis, o justiceiro da moral digital, aprovou uma lei que proíbe crianças de 14 anos de usarem redes sociais. Já os adolescentes de 14 e 15, coitados, só com aval dos pais. Mas a Justiça — sempre atrapalhando os planos dos heróis — suspendeu a brincadeira. O juiz Mark Walker lembrou, com alguma paciência, que a Constituição ainda existe, e que liberdade de expressão não é privilégio exclusivo de adultos ressentidos no Facebook. Enquanto isso, no tribunal paralelo da internet, o governo da Flórida grita: “Estão defendendo o vício infantil!”. A indústria de tecnologia, que adora um lucro com adolescente entediado, agradeceu o veto com tapinha nas costas do bom senso. Ah, e na Geórgia? Aparentemente, copiar medidas inconstitucionais virou hobby estadual. O Brasil tem um conselho: que tal criar um projeto de alfabetização digital em vez de brincar de censura?

75 milhões de inadimplentes: o Brasil virou um Serasa ambulante

Quase metade da população adulta brasileira está negativada. Não, você não leu errado. 75 milhões de pessoas estão com nome sujo — um número que faz qualquer campanha de “educação financeira” parecer esquete de humor. Lula, em seu eterno modo “Pai dos Pobres e das Dívidas”, anunciou programas de renegociação. Mas, adivinhe: os bancos, sempre dispostos a lucrar com a desgraça, não estão muito empolgados. Enquanto isso, brotam consultorias prometendo eliminar dívidas como mágica — com aquele leve aroma de estelionato digital. E o brasileiro médio? Esse assiste ao caos e responde com o humor típico: rindo da própria ruína financeira enquanto promete nunca mais parcelar em 24x. Spoiler: vai.

Björn Ulvaeus quer IA para criar música. A Madonna vai pedir um feat.

O lendário Björn, do ABBA, anunciou com empolgação sueca que está usando Inteligência Artificial para criar um musical. Sim, porque nada diz “emoção autêntica” como letras compostas por algoritmos treinados em comentários do Reddit. O projeto foi apresentado no SXSW de Londres, onde cultura, inovação e delírios tecnológicos se encontram em clima de happy hour corporativo. Björn admitiu que a IA ainda não é perfeita. Ufa. Mas celebrou a capacidade de “explorar novos caminhos”. Traduzindo: agora dá pra lançar hit sem inspiração, compositor ou talento, apenas com Wi-Fi e GPU potente. A música morreu? Não, só foi demitida e substituída por um chatbot com vocoder.

Björn Ulvaeus anunciou que está usando IA para criar músicas (Foto: Rádio Bayer 1)
Björn Ulvaeus anunciou que está usando IA para criar músicas (Foto: Rádio Bayer 1)

Recordar é Viver: O Tratado de Tordesilhas ou como dois reinos dividiram o mundo no grito

Em 1494, Portugal e Espanha decidiram brincar de senhorios globais e assinaram o Tratado de Tordesilhas. Acordaram que metade do planeta era de um e a outra metade, do outro. Nem Google Maps, nem ONU, só uma régua imaginária no Atlântico. É como se dois brothers decidissem dividir o bar e os copos dos outros clientes no meio de uma bebedeira medieval. O resto do mundo? Nem consultado, claro. Povos originários descobriram da pior maneira possível que estavam “dentro do lado espanhol” ou “na parte portuguesa”. O colonialismo começou com uma canetada, seguida de genocídios, saques e bandeiras fincadas em terras alheias. E a ironia? A disputa pela Amazônia hoje ainda ecoa esse teatrinho cartográfico.

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Amazon quer robôs humanoides para entregar pacotes. O futuro parece um episódio de ‘Black Mirror’

Esqueça o entregador suado com mochila térmica: a Amazon quer robôs humanoides saindo de vans elétricas como se fossem carteiros do Apocalipse. Segundo o The Information, já existe um “parque de testes” onde esses robôs aprendem a não tropeçar nas calçadas. Eles vão ajudar motoristas humanos (ainda tolerados) a acelerar as entregas, numa coreografia distópica entre homem e máquina. A empresa diz que isso é sobre “eficiência”, mas todo mundo sabe que é sobre cortar custos e, claro, vigiar clientes com olhos infravermelhos. O lado bom? Finalmente vai ter alguém que entrega pizza e não erra o troco. O lado ruim? Esse alguém pode virar seu supervisor em 2030.

Leo Lins é condenado e vira mártir involuntário da liberdade de expressão (ou quase isso)

A condenação do humorista Leo Lins a mais de oito anos de prisão por piadas ofensivas reacendeu o embate eterno entre “humor negro” e responsabilidade. Luana Piovani, como sempre afiada (e muitas vezes chatíssima), apoiou a sentença com sangue nos olhos: “Não acho pouco”, disse, jogando luz (e fogo) sobre os limites da arte. Já uma parcela da classe artística — todos homens, notou a atriz — saiu em defesa do colega, clamando por liberdade de expressão, como se fazer graça com estupro e racismo fosse sinônimo de ousadia. A Justiça foi dura, mas a dúvida persiste: alguém realmente acha que Leo vai cumprir pena? Provavelmente, o máximo que vai rolar é um curso de piadas inclusivas em troca de 100 cestas básicas. No fim, o Brasil permanece preso entre a sensibilidade de uma sociedade em mutação e os instintos de um palco que não quer largar o machismo travestido de coragem.

Juiz federal bloqueia lei da Flórida que proíbe redes sociais para crianças enquanto processo segue

Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil

Björn Ulvaeus do ABBA utiliza inteligência artificial para novo musical

Tratado de Tordesilhas

Amazon está treinando robôs humanoides para entregar encomendas

“Epidemia da cegueira racional”, diz Léo Lins sobre condenação

Última atualização da matéria foi há 5 meses


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