A plataforma de mobilidade Buser ficou famosa por conectar passageiros a empresas de ônibus por meio do fretamento colaborativo. A empresa está expandindo sua atuação para o Nordeste. A partir desta semana, a empresa começa a atender 27 novas cidades pela modalidade do fretamento, incluindo todas as capitais da região e outros municípios do interior, conectando no total mais de 160 trechos (pares de cidades). O plano de expansão da startup está ancorado na captação de mais de R$ 700 milhões (realizada em junho deste ano) e na retomada do setor de turismo, que já começa a dar sinais de melhora com a gradativa vacinação em massa dos brasileiros.
A empresa, que vem crescendo mais de 30% mês a mês em termos de volume de passageiros desde o primeiro semestre, está confiante no movimento de viagens nacionais nos próximos meses, e por isso anuncia o plano de expansão numa das regiões com maior expectativa para a alta temporada.
A startup espera transportar mais de 500 mil passageiros com destino a cidades como Natal, João Pessoa, Recife e Maceió até o final da alta temporada.
“É natural nossa expansão no Nordeste por causa da vocação turística da região”, afirma Marcelo Vasconcellos, cofundador da Buser. “Em algumas capitais nós chegamos a testar a operação no passado, mas com o início da pandemia ficamos em compasso de espera. De lá para cá passamos a ver um grande interesse da população local, que pesquisa sobre a gente e quer a Buser lá. Isso, somado à massificação da vacina, nos deu um gás a mais e agora estamos chegando com tudo, tanto nas capitais quanto em cidades do interior”, completa Vasconcellos. “Queremos levar um transporte mais acessível e uma melhor experiência de viagem aos passageiros que estão no Nordeste ou querem chegar lá.”
Em média, as viagens vão custar cerca de 60% do valor da concorrência, chegando a custar até metade do preço. O trecho João Pessoa (PB) – Recife (PE), por exemplo, custará R$15,90 na Buser, enquanto na concorrência custa mais de R$ 30,00. Já a viagem Salvador (BA) – Aracaju sairá por R$ 39,90 na plataforma contra R$ 60,00 nas viações tradicionais.
Outro exemplo é Natal (RN) – João Pessoa (PB), que na Buser sai por R$ 35,90, enquanto na concorrência não sai por menos de R$ 55,00.
A plataforma ainda entrará com uma promoção inicial que fará com que alguns trechos saiam de graça ao longo do mês de setembro, como Campina Grande (PB) – Recife (PE), Caruaru (PE) – João Pessoa (PB), Feira de Santana (BA) -Salvador (BA) e Imperatriz (MA) – São Luís (MA). Ao todo, serão 26 trechos gratuitos no mês de setembro. A empresa ainda distribuirá cupons nas redes sociais, site e aplicativo, com direito à primeira viagem grátis.
Além das rotas entre cidades no Nordeste, também haverá trechos conectando a região a cidades do Sudeste e Centro-Oeste. As saídas serão diárias, a partir de pontos de embarque e desembarque estruturados para a operação, fora das rodoviárias.
Com a nova operação, a Buser espera gerar, nos próximos meses, mais de 500 empregos diretos e indiretos. A ideia é ampliar a operação mais perto do final do ano, chegando a 60 cidades, ligando 220 trechos.
Menos “pinga-pinga” e mais segurança
Um dos diferenciais da Buser na região será a oferta de rotas mais expressas do que a concorrência costuma oferecer na região. Na prática, isso quer dizer que as viagens terão menos “pinga-pinga”. Nas grandes viações com frota própria que operam no Nordeste hoje a média é de 9 paradas por viagem, chegando, em alguns casos, a 14 paradas.
Na Buser essa média cairá para menos de 3 paradas por viagem, chegando a conectar até 5 cidades no máximo, em algumas rotas.
Outro destaque da plataforma é o uso da tecnologia para ajudar a tornar as viagens de ônibus mais seguras.
Todos os ônibus parceiros da Buser contarão com o sistema de telemetria, ferramenta que permite o controle em tempo real da velocidade. Caso o motorista ultrapasse a velocidade de 90 km/h, é ativado um aviso sonoro no veículo a fim de alertá-lo e a Buser aplica uma multa à empresa dona do ônibus.
Isso ajuda a evitar acidentes e a identificar se um veículo quebrou, se chegou ou se saiu com atraso. A empresa também está instalando nos veículos câmera com sensor de fadiga, um equipamento que usa tecnologia de ponta no segmento de viagens de ônibus e que é capaz de detectar níveis de cansaço dos motoristas.
Modelo legal e necessário
No modelo da Buser, os ônibus parceiros, que pertencem a empresas de fretamento, dispõem de todas as licenças necessárias e fazem o recolhimento de tributos em dia, o que gera importante receita aos cofres públicos. Todos os veículos são regularizados, novos e modernos.
“Trata-se de um modelo ainda novo no país, que de fato está revolucionando o mercado de viagens rodoviárias, tanto pela questão do preço quanto pela experiência que proporcionamos. Nosso objetivo é unicamente beneficiar a população, tornando o transporte mais acessível. Por isso agradecemos os parceiros que estão entrando conosco nessa missão”, afirma Vasconcellos.
Sobre a Buser:
Fundada em 2017, a Buser nasceu com a missão de promover serviços de transporte melhores e a preços mais acessíveis. Nos três primeiros anos de atividade, a empresa promoveu o fretamento colaborativo com uma plataforma para conectar viajantes a empresas de ônibus na qual os passageiros dividem a conta final do fretamento. Nos últimos meses, a startup evoluiu, passando a ser uma plataforma de mobilidade coletiva multi-serviços, atuando também como marketplace de passagens, em parceria com grandes companhias, e agora com o Buser Encomendas. A Buser conta com mais de 400 parceiros (entre fretadores e viações maiores), utilizando aproximadamente 1.200 ônibus. A startup já conta com mais de 4 milhões de pessoas em sua plataforma digital.
*Com participação do jornalista Lauro Rocha.
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