A Canadian Solar anuncia a construção de uma planta de manufatura integrada de componentes fotovoltaicos na China Ocidental, com capacidade de 200.000 toneladas de polissilício de alta pureza, 10 GW de células e 10 GW de módulos fotovoltaicos, além da produção de cerca de 120 GW de outras matérias-primas e materiais auxiliares.
O projeto de 60 bilhões de yuans (US$ 8,87 bilhões) ficará no Parque Industrial de Carbono Zero em Haidong, na província de Qinghai, e a obra deverá ser concluída até o final de 2027.
A expectativa é que a fábrica produza:
250.000 toneladas de silício industrial
200.000 toneladas de polissilício de alta pureza
50 GW de barras de silício monocristalino
10 GW de lâminas de silício monocristalino
10 GW células fotovoltaicas
10 GW de módulos fotovoltaicos
10 GW de materiais auxiliares por ano
O projeto, que é dividido em oito subprojetos, é o que atraiu o maior investimento na cidade de Haidong nos últimos anos, sendo também o de maior escala, disse Wang Huajie, prefeito e vice-secretário do Comitê Municipal de Haidong.
A Canadian Solar também anunciou hoje que celebrou um acordo de investimento com o governo municipal da cidade de Haidong, na província de Qinghai, para construir uma instalação inicial para o Parque Industrial com capacidade anual de aproximadamente 50.000 toneladas de polissilício de alta pureza. A construção da nova fábrica será iniciada ainda em 2020, com o início da produção previsto para meados de 2024.
“Estamos muito felizes por aumentar ainda mais o nível de integração vertical de nossa capacidade de fabricação, incluindo capacidades de produção de polissilício”, disse Shawn Qu, presidente e CEO da Canadian Solar.
“Este investimento nos ajudará a controlar melhor os custos, a tecnologia e a qualidade do produto e, assim, melhorar ainda mais nosso poder para definir preço e margens. Além disso, aproximadamente 90% da capacidade de energia instalada de Qinghai é de energia limpa. Ter as nossas instalações de fabricação de energia solar localizadas em Qinghai nos ajudará a reduzir significativamente a pegada de carbono de nossos produtos, especialmente considerando o alto consumo de energia para a fabricação de polissilício”.
Espera-se que cerca de 20.000 pessoas sejam empregadas no projeto, com vendas faturadas anuais estimadas em cerca de 120 bilhões de yuans.
A província de Qinghai é reconhecida por oferecer condições favoráveis de transmissão de energia entre diferentes regiões, bem como um enorme potencial para implantação de energia fotovoltaica.
Em maio, a Canadian Solar anunciou uma nova estratégia de fabricação fotovoltaica, trazendo mais capacidade de produção própria para reduzir sua exposição à volatilidade dos preços. A maior integração vertical da divisão de fabricação da empresa dá à CSI Solar um maior controle sobre custos, tecnologia e qualidade do produto.
“Esses investimentos são essenciais para que possamos acompanhar o aumento da demanda do mercado global e, em especial, nossa demanda do mercado Brasileiro, que a cada ano se consolida como um dos que mais cresce globalmente”, complementa Pedro Alves, diretor geral para América Latina sobre o projeto.
Sobre a Canadian Solar:
Este ano, a Canadian Solar completa 21 anos de atuação. Ela foi fundada em 2001 em Ontário, no Canadá, e, hoje, com headquarters também na China, é uma companhia sino-canadense com subsidiárias comerciais em 20 países, presente em cinco continentes e que emprega 13,5 mil funcionários. É líder global na produção de módulos fotovoltaicos e uma das maiores fornecedoras de soluções para energia solar fotovoltaica do mundo.
Com instalações industriais de alta tecnologia no Canadá, China e países do Sudeste Asiático, a Canadian Solar já entregou mais de 71 GW de painéis solares de alto padrão de qualidade para clientes em mais de 160 países, desde a sua fundação. Atualmente, também é a única fabricante de soluções completas para energia solar, fabricando módulos e inversores fotovoltaicos.
Está listada como companhia tier 1 pelo monitoramento trimestral de capacidade financeira e de produção realizado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), na qual tem flutuado entre as cinco primeiras posições e se prepara para retomar a liderança.
*Com participação da jornalista Alessandra Neris.
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