O universo das NFTs, que vem sacudindo o mercado das artes e movimentando milhões de dólares no cenário internacional, ganha um acelerador no Brasil neste mês de agosto. Está sendo lançada nesta quinta, dia 5, a plataforma Tropix, um marketplace de obras digitais idealizado por empreendedores já bem-sucedidos nesse ecossistema. Liderado por Daniel Peres Chor, diretor de inovação e herdeiro do grupo Multiplan, o negócio conta com os sócios Bernardo Schucman, vice-presidente de operações de data center na CleanSpark, que foi o maior minerador de bitcoin do Brasil; Guilherme Nigri, colecionador e investidor em mais de 15 projetos e startups no Vale do Silício; e Zé Lima, especialista em marketing digital, com mais de 10 startups lançadas.
Também estão no time, como investidores e advisors, Alexandre Icaza, venture builder com 20 anos de experiência no mercado de private equity e Marcelo Sampaio, fundador da Hashdex, gestora carioca que foi a primeira do mundo a lançar um ETF de cripto na NASDAQ.
A Tropix faz sua estréia com a chancela de galerias consagradas no mercado de arte contemporânea. Leme, Metaspark, Wickbold, Verve e Zipper são as primeiras parceiras da plataforma. O lançamento acontece com uma obra do artista 100% digital Vini Naso, brasileiro baseado em Toronto, vencedor do Beautiful Bizarre Art Prize de 2020 e autor de experiências virtuais para Microsoft, Facebook, Zoom e Nike, entre outros.
Mais 150 lançamentos estão programados até o fim de 2021, com artistas como Eduardo Kac (Leme), Giselle Beiguelman (Verve) e Monica Piloni (Zipper), assim como a chegada de outras dez galerias. A operação já começa com a neutralização de 100% do carbono emitido e 5% de todo faturamento destinados a instrumentos culturais e apoio a novos artistas no Brasil.
“Estamos muito animados em trabalhar junto com as mais incríveis galerias, promovendo uma curadoria única do Brasil para o mundo. Nosso propósito é empoderar artistas, e faremos isso inicialmente através do nosso marketplace onde eles podem lançar suas obras no mercado primário, e colecionadores podem vender, comprar e trocar no mercado secundário. O Token Não Fungível (NFT) ainda é pouco compreendido, mas é tendência inexorável que essa tecnologia esteja pavimentando o caminho para ser o cartório do futuro”, diz Daniel Peres Chor.
Esses itens virtuais passam a ter uma avaliação internacional em criptomoedas e/ou dólar e um único dono que pode então aproveitar a sua arte e, eventualmente, sair ganhando (e muito) com a sua valorização, como mostram alguns exemplos recentes. Uma empresa de tecnologia queimou um painel de Banksy e vendeu o vídeo da obra em chamas por US$380 mil (cerca de R$2 milhões) e, na tradicional casa de leilões Christie´s, uma colagem com 5 mil imagens digitais do artista Beeple saiu por US$69 milhões (cerca de R$380 milhões). Só no primeiro semestre deste ano, o mercado de NFTs movimentou US$2,5 bilhões, dez vezes o volume de todo o ano passado, sendo 43% só em criptoarte.
Parceria Mercado Bitcoin:
A Tropix fechou uma parceria com o Mercado Bitcoin, a maior plataforma de negociação de criptomoedas e ativos alternativos da América Latina e o primeiro unicórnio cripto do Brasil, para ser a exchange que vai integrar a plataforma da Tropix e seus usuários.
O Mercado Bitcoin, atento ao cenário, já vinha olhando com bons olhos para o mercado de NFTs. Segundo Ronaldo Faria, diretor do Mercado Bitcoin, a tecnologia de marketplaces para itens digitais tem se mostrado valiosa. “Os tokens não fungíveis (NFTs) são recentes ainda no Brasil, mas sem dúvidas existe um mercado consumidor promissor e em ascensão para a negociação de ativos digitais no formato NFT, especialmente no campo das artes, e também artistas que encontraram essa solução como um meio inovador de comercialização. Estamos muito felizes com essa parceria e acreditamos que será um sucesso”, disse Ronaldo.
Sobre o Mercado Bitcoin:
O Mercado Bitcoin é a maior plataforma de negociação de criptomoedas e ativos alternativos da América Latina e o primeiro unicórnio cripto do Brasil que oferece liberdade, segurança e liquidez nas negociações.
A empresa está entre as 25 exchanges mais confiáveis do mundo para negociar criptoativos, segundo estudo conduzido pelo Blockchain Transparency Institute (BTI). Com 2,8 milhões de clientes e mais de 38 bilhões de reais já negociados desde sua criação em 2013, a empresa está transformando a relação das pessoas com seu próprio dinheiro e democratizando o acesso a ativos alternativos com liquidez e segurança.
*Com participação da jornalista Aline Moniz.
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