Criada no ano de 2014, a Plug é uma agência de propaganda que já nasceu em um novo mundo (mais dinâmico, interconectado e engajado, onde tudo acontece muito rápido e que muda de um dia para o outro). A comprometida agência, dos sócios Daniel Santander e Janaína Zanardi, tem com os seus clientes uma relação mais próxima do que o usual no vibrante e disputado mercado de comunicação. Sua equipe é formada por diferentes perfis de profissionais, estrategistas, criativos à especialistas em storytelling que trabalham plugados para criar conexões relevantes entre pessoas e marcas. A agência em parceria com a APAE de São Paulo lançou em 06 de junho a campanha Junho Lilás para celebrar o Dia Nacional do Teste de Pezinho. Criado para mostrar aos futuros pais e familiares a importância do exame o movimento terá edições anuais. A Plug orientou toda a estratégia da campanha para que o Teste do Pezinho seja entendido facilmente como os movimentos ligados ao câncer de mama e de próstata. O principal eixo da ação é passar a mensagem de que o exame é o primeiro passo para definir um futuro saudável para os bebês. “Desde o começo a intenção foi criar algo maior que uma ação tradicional. Uma boa campanha pode ser lembrada por meses. Mas um movimento com um propósito tão digno pode ser seguido para sempre. (…) Cheguei num ponto em minha carreira, como diretor de criação, que precisei tomar uma decisão. O mundo da publicidade estava mudando muito rápido”, enfatiza Daniel Santander, fundador da Plug.
Daniel, em que momento de sua vida você decidiu que seria publicitário?
Criar sempre foi algo que chamou minha atenção, desde a escola mesmo. Lembro de gostar muito de inventar ideias para os trabalhos mais simples do dia a dia. Foi uma escolha bem fácil.
Como enxerga a publicidade feita no Brasil em relação ao resto do mundo?
O Brasil sempre esteve na vanguarda da publicidade. O Festival de Cannes acabou recentemente e mais uma vez fomos um dos grandes destaques. Mas acho que ainda precisamos evoluir nos grandes cases integrados e que realmente mexem com o mundo.
Que pontos foram fundamentais para a fundação da agência Plug?
Cheguei num ponto em minha carreira, como diretor de criação, que precisei tomar uma decisão. O mundo da publicidade estava mudando muito rápido e nem sempre as agências mais tradicionais conseguiam corrigir seus rumos com a mesma velocidade. Queria algo novo, sem toda a glamourização e entraves das agências tradicionais. Pra mim, tudo era muito devagar, tudo muito inchado e não achava justo o cliente pagar a conta sozinho.
Qual a palavra de ordem que molda os trabalhos da Plug?
Tesão. Sempre tentei achar outra palavra mais é essa mesmo. Tesão pelo que faz, tesão pelos desafios, tesão de fazer sempre mais com menos. E pra quem trabalha aqui, tesão de fazer parte.
Quais são os maiores desafios de um líder de uma agência publicitária neste mundo conectado?
São muitos, mas isso a gente tira de letra. Meu maior desafio na Plug é não ser um babaca com quem trabalha aqui. Parece fácil, mas não é. Respeitar que cada um tem uma vida, família, cachorro, namorado e outras coisas pra fazer. Nosso mercado sempre foi muito cruel com isso. E se você perguntar qual é o meu maior orgulho é conseguir fazer isso desde o dia que aluguei o primeiro escritório. Pelo menos eu acho que sim.
Por falar em conexão, como a Plug se encaixa dentro do mundo digital?
Nascemos plugados nesse mundo. E o nome foi pensado nele. Por mais digital que o mundo se transforme não queremos perder nunca esse contato humano, esse plug criativo e verdadeiro com as pessoas.
O que é fundamental para uma marca que quer ter sucesso no mundo digital?
Antes de mais nada, coragem e agilidade para inovar. Não dá pra perder mais tempo com aqueles processos antigos de aprovações. E entender que não existe mais o “tira o comercial do ar”. Se a repercussão não foi boa, converse e aprenda.
Quando você acredita que uma peça publicitária atinge o sucesso?
Quando o público alvo dela é beneficiado de alguma forma. E não falo só de campanhas sociais. Se alguém contratou um crédito e conseguiu realizar o sonho da casa própria, funcionou.
Fale um pouco sobre a tão elogiada campanha Junho Lilás.
Nem chamamos de campanha aqui dentro. Criamos um movimento de conscientização que vai durar pra sempre e ganhar mais e mais apoiadores conforme o tempo for passando. É algo que pode entrar para a cultura popular sem o cliente gastar 1 centavo. E nos vamos ganhar milhões de crianças saudáveis e famílias felizes. Vale a pena né?
A publicidade tem o poder de inventar fenômenos sociais?
A publicidade é um fenômeno social por natureza. E com os meios digitais ainda mais. O que mudou é que os fenômenos tendem a durar até o próximo. Gangnam Style já era, por exemplo.
Como a Plug espera ser diferenciada, inovadora e valorizada nos próximos anos?
Correndo atrás todos os dias. Sem ego ou megalomania. Ninguém tem mais a fórmula do sucesso. Até porque tem toda uma geração aí que tem uma ideia completamente diferente do que é isso. Eu pessoalmente, quero continuar cultivando relações próximas, sólidas e verdadeiras como as que tenho hoje, com clientes, parceiros e com a equipe.
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