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Bruno Kaiser fala sobre as alternativas partidárias

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Bruno Kaiser iniciou em 2015 sua militância política no Centro Acadêmico de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Paraná assumindo a vice-presidência na gestão de 2016. No início de 2017 fundou juntamente com mais de 30 alunos de diversos cursos a União Acadêmica UFPR Livre, que tem o objetivo de disseminar e defender os ideais do liberalismo na UFPR. Além disso, atuou na resistência de invasões de escolas e universidades no final de 2016, que foi o embrião do projeto UniLivres – Universidades Livres, no qual é cofundador e atual diretor financeiro. A UniLivres não reconhece o monopólio, respaldado pela lei 7.395 de 1985, da União Nacional dos Estudantes – UNE como única entidade de representação estudantil do país. Indignado com os escândalos de corrupção, a alta carga tributária e os péssimos serviços recebidos do Estado, filiou no NOVO em março de 2016 dando início na militância partidária. É fundador do Movimento LIBRA, coordenador local do Students For Liberty Brasil (maior rede de estudantes pró-liberdade do mundo), associado cofundador do Instituto Liberal do Paraná, mobilizador social de várias manifestações de rua e voluntário do Partido Novo. “Entendemos que o ambiente universitário deve prezar pela pluralidade de ideias. A função do projeto UFPR Livre é trazer o ativismo para os jovens que hoje não se sentem representados pela esquerda estudantil”, afirma.

Bruno, antes de mais nada, gostaria que falasse um pouco sobre a sua carreira.

Nasci em 1985 em Curitiba, filho do engenheiro eletricista João Carlos Ross Ortiz e da assistente social Eunice Kaiser Ortiz. Sou casado com Juliane Hasselmann e temos 2 filhos.

Em 2015 iniciei minha militância política no Centro Acadêmico de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Paraná assumindo a vice-presidência na gestão de 2016. No início de 2017 fundei juntamente com mais de 30 alunos de diversos cursos a União Acadêmica UFPR Livre, que tem o objetivo de disseminar e defender os ideais do liberalismo na UFPR.

Entre os principais feitos, conquistas e contribuições está o trabalho realizado na chapa DCE Livre, primeira da história da universidade com viés pró-liberdade, que conseguiu quase 25% dos votos nas eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) de 2017 da Universidade Federal do Paraná, que ampliou a pluralidade de ideias e quebrou a hegemonia de pessoas ligadas a coletivos e partidos políticos de esquerda. Evidência disso se dá no número de eleitores que escolheram acreditar na equipe DCE Livre no ano de 2017: foram 1.242 votos espalhados por todos os campi.

Além disso, atuei na resistência de invasões de escolas e universidades no final de 2016, que foi o embrião do projeto UniLivres – Universidades Livres, no qual sou cofundador e atual diretor financeiro. A UniLivres não reconhece o monopólio, respaldado pela lei 7.395 de 1985, da União Nacional dos Estudantes – UNE como única entidade de representação estudantil do país.

Indignado com os escândalos de corrupção, a alta carga tributária e os péssimos serviços recebidos do Estado, me filiei no NOVO em março de 2016 dando início em minha militância partidária. Também sou fundador do Movimento LIBRA – Livre Brasil, coordenador local do Students For Liberty Brasil (maior rede de estudantes pró-liberdade do mundo), associado cofundador do Instituto Liberal do Paraná, mobilizador social de várias manifestações de rua, voluntário do Partido Novo e agora pré-candidato a deputado Federal pelo Paraná.

O que fez você se tornar um liberal?

Até a reeleição de Dilma Rousseff em 2014 eu era completamente despolitizado, influenciado por uma carga de ideias de que o Estado deveria ser o propulsor da economia, das mudanças sociais e fornecer praticamente tudo “gratuitamente”. Porém, em função dos escândalos de corrupção generalizados que a sociedade tomou conhecimento eu percebi que tinha alguma coisa muito errada no Brasil, e aliado ao surgimento de diversos grupos, movimentos e associações que começaram a levantar bandeiras e ideias que eu nunca tivera contato antes, surgiu um sentimento de revolta em relação à política e de curiosidade sobre o liberalismo. Eu comecei a pesquisar conteúdos e autores liberais pela internet e na sequência a me aproximar de alguns grupos com opiniões semelhantes. O ingresso no curso de Ciências Contábeis da UFPR também fez com que eu abrisse os olhos para outros conceitos.

Durante um ano e meio passei por uma fase bastante confusa e difícil porque eu não tinha um norte ou pessoas com quem eu pudesse me aconselhar. O que me motivava era o desejo em adquirir conhecimento e a vontade de participar das mudanças que o Brasil precisa para se desenvolver. Eu admirava o que movimentos como VemPraRua, Revoltados Online, Nas Ruas e até mesmo o MBL estavam desenvolvendo. Até que uma situação mudou meu destino. Eu fui convidado a participar de uma das primeiras apresentações do partido NOVO em Curitiba. Eu fiquei encantado logo no início. Uma frase da apresentação em relação ao objetivo do projeto me marcou profundamente, e é ela que me motiva até hoje a continuar nesse luta pelo conhecimento e difusão dos ideais de liberdade: “tornar o Brasil em um país admirado”. Eu disse pra mim mesmo, quero participar dessa história. Durante esses anos aprendi e estou convencido que uma sociedade livre apenas será alcançada se não houver a interferência do Estado, se existir respeito à propriedade privada, às trocas voluntárias entre indivíduos, e à ordem natural dos mercados.

Quais são as diretrizes e os principais pilares da UFPR Livre?

Entendemos que o ambiente universitário deve prezar pela pluralidade de ideias. A função do projeto UFPR Livre é trazer o ativismo para os jovens que hoje não se sentem representados pela esquerda estudantil. Nos apresentamos como uma entidade estudantil apartidária para dar voz a estudantes “amarrados” pela patrulha ideológica vigente na universidade.

Como tem enxergado a liberdade ideológica nas universidades como um todo?

A maioria dos estudantes não se sente representada pelo movimento estudantil, profundamente aparelhado por partidos da extrema-esquerda. Queremos dar representatividade aos estudantes das linhas ideológicas marginalizadas no ambiente acadêmico. Porém, atualmente uma das dificuldades que enfrentamos é que muitas vezes não há espaço nas universidades para esses pensamentos. Quem defende essas ideias é tachado por uma minoria barulhenta e autoritária de retrógrado, racista, fascista ou homofóbico. O movimento estudantil atual é monopolizado e autoritário ao querer impor suas opiniões. Pautas para a educação? Das poucas, nenhuma realmente útil e eficiente. Respeito à democracia? Só se você for de esquerda, do contrário, será achincalhado com cuspes, garrafadas, cadeiradas e até pedradas nas universidades. É o método venezuelano de fazer política estudantil. É esse panorama que pretendemos influenciar.

Quais ideias defendidas pelo grupo, estão sendo atacadas pelo esquerdistas dentro do círculo estudantil?

Temos como missão disseminar e defender os ideais de liberdade na sociedade e no ambiente acadêmico. Nossa visão é nos tornarmos uma referência nacional na propagação de ideias liberais nas instituições de ensino superior. Não digo atacados, mas não somos aceitos com naturalidade, pois fomos protagonistas em manifestações contrárias às invasões de departamentos no final de 2016 e concorremos contra 3 chapas de esquerda nas últimas eleições do DCE.

Como enxerga a esquerda que atua no Brasil em relação a outras partes do mundo?

Não consigo diferenciar a esquerda brasileira da restante do mundo. Em todo o globo a esquerda é autoritária, se acha moralmente superior e tem dificuldade de convivência com o contraditório. Para mim a esquerda defende as ideias erradas, deixam a racionalidade, fatos e dados de lado, acredita em utopias que nunca deram certo e nunca darão em qualquer lugar onde seja aplicadas. Nossa função é mostrar as ideias que deram certo nos países desenvolvidos.

Acredita que haverá um tempo, que um debate entre esquerdistas e liberais estará mais amadurecido em nosso país?

Com certeza, já avançamos nesse sentido. A cada dia mais e mais movimentos como a UFPR Livre são fundados nas universidades brasileiras. Outros projetos também tem feito um trabalho magnífico na disseminação dos valores liberais, como Instituto Mises Brasil, Instituto Liberal, Livres e agora até temos um partido político liberal, o partido NOVO. O desafio é incutir na mentalidade dos brasileiros que nossas ideias são as que dão certo.

Gostaria que falasse sobre a UniLivres (Universidades Livres) que seria um contraponto à UNE (União Nacional de Estudantes).

A Associação Estudantil Universidades Livres, denominada UniLivres, é uma associação estudantil constituída na forma de sociedade civil organizada sem fins lucrativos, livre e independente, com autonomia administrativa e financeira, sem vinculação com partidos políticos, criada em 30 de julho de 2017, para representar os estudantes universitários de todo Brasil em prol de uma educação mais plural, justa e livre. A UniLivres não reconhece o monopólio, respaldado pela lei 7.395 de 1985, da União Nacional dos Estudantes – UNE como única entidade de representação estudantil do país. Há anos a UNE tem gasto energia apenas com questões políticas e partidárias, em função do aparelhamento por uns poucos partidos políticos que a comandam. A UNE se tornou apática, dominada por uma ideologia cega e desinteressada em lutar pelos estudantes. É hora de termos uma alternativa.

Quais os embates que já tiveram com a reitoria da UFPR?

Com a reitoria não tivemos desavenças, porém estamos sempre criticando em nossas mídias o discurso ideologicamente enviesado tanto da universidade como de professores militantes nas salas de aulas. Recentemente recebi uma notificação extrajudicial do Sindicato dos Professores solicitando a exclusão de uma publicação em nossa página no Facebook na qual denunciamos a incitação de ódio e o incentivo de agressão por milícias antifa realizada por uma professora militante.

Você é filiado ao Partido NOVO. Como enxerga o papel do partido no cenário apocalíptico da política nacional?

O NOVO é um movimento que foi iniciado por cidadãos insatisfeitos com o montante de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos recebidos. Acredito que o principal papel do NOVO é conscientizar a população que os recursos do Estado são finitos. Por isso, acreditamos que governar é definir prioridades. Temos um Estado paternalista e que interfere muito na vida privada. É esse cenário que queremos mudar.

Como vê o futuro da UFPR Livre no campi?

Materializando todos os objetivos, fornecendo ideias e auxiliando projetos de ativismo estudantil, auxiliando na criação e gestão de grupos de estudos e empresas juniores e formando líderes estudantis que futuramente serão representantes do liberalismo como mandatários de cargos eletivos.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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