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Cantora Feh Simionato ama a sua arte musical

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A cantora e compositora Feh Simionato, já se apresentou em diversas ocasiões na TV, em programas como Popstar, Fama, Raul Gil e Silvio Santos. Cada nova aparição lhe valeu novos e entusiásticos fãs. Desde o início de sua carreira musical, marcada pelo lançamento do CD “Sonho” (2004), esta cantora e compositora nascida em Campinas e radicada em São Paulo buscou se aperfeiçoar enquanto profissional, gerando posteriormente mais dois EPs. “Fui evoluindo, entendendo a minha voz, e procurei direcionar melhor a minha emoção”, avalia a fã incondicional de Elis Regina, Gonzaguinha e Freddie Mercury, que considera suas principais influências. O resultado desse aprimoramento artístico pode ser apreciado nos dois singles que Feh lançou recentemente, “Sorriso Bipolar” e “Sem Histórias Pra Contar”, que mostram caminhos distintos. “Sorriso Bipolar”, como a própria intérprete define bem, fala desse empoderamento feminino dos dias de hoje, com uma pegada mais energética e próxima do rock. Por sua vez, “Sem Histórias Pra Contar” segue uma linha folk-pop, com bela melodia e na qual Feh apresenta seu lado mais doce. As canções, produzidas pelo consagrado Rick Bonadio, servem como uma bela amostra da visão artística de Feh, que ela própria define: “Faço música pop. Sempre fui pop, não totalmente rock and roll, embora tenha um estilo roqueiro”, afirma a talentosa cantora.

Em quais momentos de sua vida a música lhe salvou?

A música sempre esteve comigo, desde muito pequena. Ela me salvou da depressão que eu talvez tivesse conhecido se não a tivesse encontrado primeiro. Ela faz parte da minha vida, é vida mesmo, no sentido mais profundo da palavra!

O que mudou em sua carreira desde o lançamento do CD “Sonho” de (2004)?

Tudo! Eu, definitivamente realizei meu sonho de criança e vi a possibilidade de trabalhar com música pra sempre!

Quais as raízes desse trabalho que floresceram após um certo período na estrada?

Fiz muitas apresentações importantes após este trabalho. Fiz pocket shows nas Fnacs, participei de programas de TV, fiz muitos shows autorais, ganhei prêmio na Expomusic com a música “Liberdade”, apareci em revistas como a MTV, e as portas se abriram para algo novo que eu nem imaginava existir.

Suas composições são oriundas de inquietações internas ou de observações externas?

Elas surgem de tudo! Do que vejo, do que sinto, do que ouço, das tristezas, das alegrias, das decepções das pessoas, das minhas… Eu vivo acordando de madrugada, porque elas se apresentam até nos sonhos.

As suas principais influências são Elis Regina, Freddie Mercury e Gonzaguinha. O que você absorveu de cada um deles?

Eu gosto de músicas que alimentam minha alma. E estes que citei, são alguns, dos muitos artistas que admiro. Estes, em especial, eu ouvia com minha mãe e podia sentir o que eles cantavam. Ia muito além do ouvir e gostar, eu sentia. Eu me emocionava com eles, eu vibrava com eles, eu queria encontrá-los e dizer, obrigada!

Essa absorvição fez você ser a cantora madura que se tornou hoje ou outros fatores foram ainda mais cruciais e viscerais?

Esse foi o início, depois vivi inúmeras experiências importantes, que me fizeram evoluir muito, como artista e como pessoa. Vivi coisas que acho que nem meus avós viveram e tive a oportunidade e o prazer de ir me moldando. Essa é a evolução, né! Todos os dias estamos aprendendo algo com as dores e com as vitórias, sempre há algo positivo a se observar nos dois momentos, eu procuro sempre ver o lado bom das coisas!

Você fala em direcionar melhor a sua emoção. Quando isso se tornou mais claro para você como artista?

Logo após uma conversa com o produtor do meu show novo, isso veio à tona. Ele disse que eu tinha uma barreira e que ele precisava entrar. Eu não entendi no primeiro momento, porque sempre achei que eu fosse super transparente para as pessoas, mas eu estava enganada.

Talvez eu tivesse medo de expor minhas dores, minhas fraquezas, minhas emoções mesmo. Mas depois de uma longa conversa entre nós e a psicóloga do estúdio onde estávamos fazendo o projeto, a Feh apareceu totalmente “despida”, leve, livre das amarras que eu mesma tinha imposto a mim, sem perceber, claro. Foi um momento mágico!

Fale um pouco mais sobre a visão que você intitulou como empoderamento na fé.

É sobre crer em algo maior que eu. É sobre saber que, independente de religião, sempre me senti guiada por uma força maior. Quando eu me sentia fragilizada, eu logo era empoderada por algo maior. Essa força me fazia trabalhar mais, lutar pelos meus sonhos, acreditar mais na minha música, me fazia seguir em frente, com coragem e ânimo. Não que eu seja inabalável, pelo contrário, eu vivo em altos e baixos, mas nos “baixos” eu descanso à espera do dia seguinte, a força aparece!

“Sorriso Bipolar” é uma canção energética. Quais são os principais pilares dessa canção em sua visão?

Acho que ela traduz bem uma mulher moderna, poderosa e que não costuma se entregar facilmente ao amor. Ela vive intensamente e é sincera com o outro: “Vou só por hoje te amar, espero que amanhã só não esqueça, eu tô tentando te avisar, que o meu sorriso é bipolar”. E ela também se mostra bastante feminina: “O meu sorriso cretino e assassino, é doce e sensível se pagar pra ver”. Acho que é a tradução de uma mulher forte, decidida, mas que não perde a feminilidade do rock, o “rosa” do rock.

Falamos de influências lá no começo da conversa. E a sua mãe e a sua avó (que eram pianistas), como lhe influenciaram na carreira que viria ter?

Elas me apresentaram algo novo que me encantava, me fazia parar pra prestar atenção. Eu ficava ali parada por horas, ouvindo e cantando junto. Elas nunca sonharam em ser artistas, mas acho que foi a maior herança que deixaram pra mim, porque se tornou minha meta, todos cantando comigo, vibrando comigo e ouvindo minhas músicas.

Você já afirmou que é preciso liberta-se das amarras. Sua libertação dessas amarras se deu por um processo ou essa libertação é diária?

Foi pelo processo que citei lá em cima, mas tenho certeza que isso acontece diariamente, adoro aprender, ouvir as pessoas, criar, evoluir todos os dias, então essa liberdade está ligada diretamente à observação do outro e de mim mesma. Cada dia que acordo encontro uma outra Feh, mas evoluída e com mais bagagem, pronta pra mais uma experiência.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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