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Bia Kicis fala da polêmica Escola sem Partido

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Beatriz Kicis Torrents de Sordi (mais conhecida como Bia Kicis) é uma advogada, ex-procuradora do Distrito Federal e presidente do Instituto Resgata Brasil, que tem como meta lutar por uma sociedade livre, solidária e desenvolvida com base em valores cristãos. É filiada ao PSL (Partido Social Liberal). Declaradamente de direita, é ativista na pauta do voto impresso e contrária as urnas eletrônicas. Foi eleita deputada Federal pelo Distrito Federal nas eleições de 2018 sendo a terceira mais votada no pleito. Atualmente a deputada está colhendo assinaturas para revogar a Emenda Constitucional número 88, de 7 de maio de 2015, mais conhecida como PEC da Bengala, que aumentou de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A PEC foi aprovada para impedir a aposentadoria de cinco ministros, que teriam a vaga preenchida por indicados da então presidente Dilma Rousseff. Agora, Kicis, quer que o limite de idade volte aos 70 anos, o que abriria quatro vagas, em vez de duas, até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro. “O Supremo está fazendo escolhas ideológicas, contra o desejo da sociedade”, diz. Caso seja aprovado, o projeto da deputada forçaria quatro ministros a se aposentarem. Seriam eles: Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. “O maior risco para a democracia é o ativismo do STF”, afirma a deputada.

Deputada, acredita que o Governo Bolsonaro reverterá a situação calamitosa do Brasil?

Sim, não tenho dúvidas disso.

Quanto de peso a Reforma da Previdência terá nesse cenário?

Terá um peso imenso e fundamental!

Qual o maior risco para a democracia do nosso país?

O maior risco para a democracia é o ativismo do Supremo Tribunal Federal (STF).

O voto eletrônico estaria entre esses fatores, afinal a senhora é uma ativista da pauta do voto impresso?

Sim, é um dos principais fatores.

Essa pauta (voto impresso) será levada ao plenário no exercício do seu mandato?

Sim, também será levada ao plenário no exercício do meu mandato.

Isso não seria um retrocesso?

Estudo o voto impresso desde 2014. Acredito que nosso sistema eleitoral, de urna eletrônica sem o voto impresso, não oferece a segurança necessária para que o eleitor confie neste importante processo. Essa confiança é a base da democracia. Desde 2015, eu acompanho a atuação do Congresso pelo voto impresso, quando foi aprovado, inclusive, um projeto para a sua implementação em 2018, o qual acabou revogado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A lei poderá estabelecer critérios específicos para apuração, inclusive com percentuais de urnas a terem seus votos recontados.

Por que uma Escola sem Partido se faz necessária?

Para acabar com a doutrinação de nossas crianças.

Isso não criará uma ideologização como já acontece em alguns casos que ocorrem no espectro contrário?

Não, não criará de forma alguma. Não creio.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto é a gravação das aulas que podem ser realizadas pelos alunos. Isso não irá constranger os professores, mudando a ordem de hierarquia que é tão apregoada pelo novo Governo?

Gravações sempre aconteceram e são permitidas no mundo todo. Só constrangem os doutrinadores.

Que erros a direita não poderá cometer no exercício do poder?

Aqueles que permitam a esquerda voltar ao poder.

As redes sociais foram as grandes responsáveis pela chegada de candidatos de direita ao poder em sua visão?

Acredito que foram com toda certeza.

A senhora disse que o seu maior desafio é fazer as pessoas enxergarem o que está acontecendo. Elas [pessoas] estão com “os olhos mais abertos” neste momento?

Estou acreditando e crendo que sim.

Última atualização da matéria foi há 10 meses


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