A rede Hortifruti Natural da Terra, maior rede de hortifrutigranjeiros do país e referência quando o assunto é alimentação saudável, acaba de anunciar que vai apostar no conceito “Food Hall”, proporcionando um espaço compartilhando unindo variados tipos de gastronomia, e vai começar pela abertura de uma versão pocket do Temakeria E Cia, restaurante de comida japonesa, na unidade Leblon. Essa será a primeira versão da rede de culinária japonesa no conceito de collab. Na prática, os usuários terão à disposição as opções de saladas montadas da Estação Natural, restaurante da rede, e a Temakeria, ambos dentro da loja. E não para por aí: a rede vai inaugurar neste semestre a primeira versão do Estação Natural, seu restaurante antes só presente no interior das lojas, em outro ambiente: no Clube do Flamengo, na Gávea/RJ. “Queremos atender toda jornada de consumo do nosso cliente, e existem diversas razões que contribuem para o sucesso dessa iniciativa: um ambiente integrado para aproveitar o fluxo de clientes já existente, incentivando que o cliente permaneça mais tempo na loja, tendo a conveniência de encontrar uma variedade de serviços em um único local” – conta Fábio Amorim, CEO da rede. Ele ainda diz: “Nos tornamos referência na hora do almoço para um público que busca uma opção de comida mais saudável. Oferecer um ambiente agradável, uma boa experiência, bom atendimento e produtos de qualidade e diferenciados”.
Fábio, que motivações levaram a Hortifruti Natural da Terra a adotar o conceito de “Food Hall” e a iniciar essa abordagem com uma versão pocket do restaurante Temakeria E Cia?
Acreditamos que o food service e o varejo alimentar são serviços complementares. Em 2010 criamos a Estação Natural, dentro de nossas unidades, um serviço permite que os clientes montem suas próprias saladas, escolhendo entre uma variedade de ingredientes frescos. Rapidamente se tornou um sucesso e, mesmo após 13 anos, está entre os cinco principais produtos de toda a empresa. Com certeza, oferecer um serviço de restaurante de qualidade proporciona uma experiência mais completa aos clientes, agregando valor à sua visita. A conveniência de encontrar uma variedade de serviços em um único local, o que inclui a possibilidade de fazer compras e desfrutar de uma refeição no mesmo estabelecimento torna um diferencial competitivo. E isso pode ser feito em collab com marcas já consagradas do mercado gastronômico, o que valoriza ainda mais esse tipo de iniciativa.
Qual é o objetivo principal por trás da criação de um ambiente compartilhado que une diferentes tipos de gastronomia em uma única loja?
Estamos sempre em busca de maneiras de aprimorar a experiência oferecida aos nossos clientes. No caso das collabs, existe um direcionamento na escolha dos parceiros estar em linha com o nosso foco de oferecer alimentação saudável e natural. Então, o objetivo desse ambiente compartilhado é oferecer comodidade, qualidade e diversidade de opções saudáveis. Três demandas muito importantes dos clientes hoje. Estamos muito entusiasmados com essa collab e acreditamos que ela vai enriquecer ainda mais a experiência já oferecida em nossa loja.
Como a presença das opções de saladas montadas da Estação Natural e da Temakeria dentro da mesma loja proporcionará uma experiência mais abrangente aos clientes?
Nos tornamos referência na hora do almoço para um público que busca uma opção de comida mais saudável. Oferecer um ambiente agradável, uma boa experiência, bom atendimento e produtos de qualidade e diferenciados. Há muita sinergia entre as marcas, ambas direcionadas para o setor de alimentos frescos, fortalecendo nosso conceito de saudabilidade.
Quais foram os fatores decisivos para escolher o Clube do Flamengo, na Gávea, como local para inaugurar a primeira versão independente do Estação Natural?
A Estação Natural é uma iniciativa muito importante para a companhia. A ideia é expandir o modelo de negócio para fora de nossas lojas, para áreas que tenham aderência ao nosso propósito de uma vida mais natural. Então avaliamos desde clubes a parques públicos, por exemplo. E o Clube do Flamengo faz parte dessa vertical, sendo a primeira aposta para o lançamento dessa iniciativa.
Por que você acredita que um ambiente integrado pode incentivar os clientes a permanecerem mais tempo na loja, resultando em uma variedade de serviços oferecidos em um único local?
O modelo de negócio Food Hall é uma tendência crescente no setor. Ele oferece comodidade e praticidade aos clientes, enquanto podem fazer compras e fazer uma refeição no mesmo local. Queremos atender toda jornada de consumo de nosso cliente. No Food Hall ele vai encontrar produtos para consumo na loja ou para levar pra casa. Na loja ele encontra produtos in natura para serem finalizados em casa.
Quais são os principais desafios logísticos envolvidos na operação de um modelo omnichannel, onde as compras podem ser realizadas online e entregues em até três horas?
A logística é sempre um desafio para qualquer varejo, principalmente o de alimentos frescos como o nosso. Uma boa estratégia de logística e recursos apropriados nessa área são fundamentais. Assim como tecnologia. Hoje, os recursos de IA são fundamentais para organizar os canais de venda, estoque, compras, distribuição às lojas e aos diferentes canais, e todos os controles relacionados à área comercial. Desenvolvemos uma série de algoritmos que nos auxiliam nessa área.
Qual é a importância de adaptar-se às transformações tecnológicas, como compras via site, app, WhatsApp e marketplaces, para atender às necessidades dos consumidores modernos?
Oferecer diferentes possibilidades de canais de compra ao cliente é uma forma fundamental de oferecer praticidade e comodidade. A tecnologia proporciona recursos para isso e não há porque não disponibilizar aos clientes. Atualmente, as vendas por canais digitais representam 16% do faturamento da empresa. O WhatsApp representa 60% da venda do digital commerce, enquanto o site e marketplaces ficam com 40% do resultado. O modelo Omnichannel proporciona uma visão 360° dos nossos clientes, agregando o conhecimento que temos sobre seu comportamento de compra. A tecnologia nos permite entender de forma mais ampla o perfil de nosso consumidor, para criarmos uma comunicação cada vez mais efetiva e um serviço cada vez mais personalizado e exclusivo.
Como a Hortifruti Natural da Terra mantém a qualidade e a frescura de seus produtos, considerando que transporta abundância de frutas, legumes e verduras em sua frota própria?
Temos três centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que permitem captar as entregas de vários produtores, e em menos de 24h já está disponível em nossa banca para venda. O produto que chega vai logo para o caminhão e segue para o destino. Nossa estratégia é estar próximo aos centros urbanos, o que encurta o caminho entre as prateleiras e as dispensas domésticas. A agilidade evita o desperdício e dá à rede um maior controle sobre o seu mix e geração de resíduos.
Quais são os principais aprendizados que você compartilharia com outras empresas que buscam inovar no setor de alimentos e varejo, com base em sua experiência na liderança da Hortifruti Natural da Terra?
Estejam cada vez mais atentos ao consumidor, ele mudou o comportamento. Seja comportamento de compra, com demandas por novos canais e comodidade, seja com a qualidade e procedência dos produtos. O setor FLV (frutas, legumes e verduras) talvez seja um dos segmentos com maior potencial de transformação nas próximas décadas, o que torna o desafio de se preparar para um futuro ainda mais complexo e exige que as empresas revejam suas estratégias.
Como você vê o futuro da Hortifruti Natural da Terra, considerando o cenário em constante evolução do varejo e das preferências dos consumidores?
Temos como crença o crescimento de categorias que promovem praticidade, como a rotisserie, onde o cliente leva a comida já pronta para comer em casa, ou os pré-preparados, produtos que já representam quase 20% do nosso faturamento. Acreditamos que no futuro esse número irá dobrar, assim como está aumentando a preferência por produtos mais saudáveis. A categoria de Flvs e orgânicos representam quase 10% da nossa receita, com a expectativa de crescimento de 2 a 3 vezes mais na participação. Manter o foco em atender às novas demandas do consumidor é o segredo para se manter relevante no mercado. Acredito que estamos no caminho certo.
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