A IN – Inteligência de Negócios, atua no Brasil desde 2004 com matriz em São Paulo e mais três filiais – Porto Alegre, Recife e Brasília, ajudando empresas dos mais diferentes segmentos e portes a desenvolver e implementar projetos de visual analytics, business intelligence, self-service visualizations e data discovery por meio da ferramenta Qlik, uma das mais avançadas e completas da atualidade, além do apoio de rede ampliável de parceiros que seguem os mesmos padrões de qualidade. É a única Elite Master Reseller Qlik do Brasil por dois anos consecutivos e uma das mais premiadas do mundo, com um time de mais de 130 colaboradores certificados e treinados para atender gestores e executivos nos processos de seleção, distribuição, análise e uso de informações que fazem toda a diferença na conquista de suas metas e objetivos. “Vivemos em tempos de alta competitividade e seria muito difícil destacar-se sem a informação adequada. Mas, precisamos ter em mente que não adianta ter uma variedade de informações se não soubermos o que fazer com elas. Por isso, entramos aqui no conceito do Data Literacy (Alfabetização de Dados) que anda de mãos dadas com o Business Intelligence. O Data Literacy é a capacidade de ler, trabalhar, analisar e se comunicar com dados. O tema é tão importante que em nossa Academia (Academia IN) temos um curso específico sobre isso”, afirma Clayton Montarroyos, CEO da In – Inteligência de Negócios.
Clayton, explique antes de mais nada (principalmente para quem ainda não está familiarizado) o que é Business Intelligence.
O conceito vem sendo tratado há muitos anos e atribui-se principalmente ao cientista de computação Hans Peter Luhn, por causa da sua publicação em 1958 intitulada “A Business Intelligence System”. Contudo, analisando do ponto de vista prático, do negócio, defino como um conjunto de métodos e tecnologias que concede ao gestor a capacidade de tomar decisões acertadas e inteligentes para o seu negócio. Para fazer isso, independe da tecnologia, porém, a tecnologia adequada definirá se teremos essas informações de maneira rápida, eficiente e com melhor custo/benefício. Se quisermos simplificar ainda mais: o verdadeiro BI é um conjunto de dados esperando por perguntas imprevistas.
Quais os principais pilares do Business Intelligence?
Gosto de dividir em duas áreas, e ambas com 3 pilares:
Técnica: Extrair, Transformar e Apresentar os dados – essa área vai definir o quanto você consegue ter velocidade e capacidade de análise.
Negócio: Estratégico, Analítico e Operacional – Já esta área envolve toda a empresa. Entendemos que esses pilares se relacionam entre si, fazendo com que a estratégia da empresa permeie as áreas táticas e operacionais, pois, esta última impacta diretamente na eficiência, produtividade, rentabilidade e no lucro de uma empresa.
Qual a importância do Business Intelligence para as tomadas de decisões?
Vivemos em tempos de alta competitividade e seria muito difícil destacar-se sem a informação adequada. Mas, precisamos ter em mente que não adianta ter uma variedade de informações se não soubermos o que fazer com elas. Por isso, entramos aqui no conceito do Data Literacy (Alfabetização de Dados) que anda de mãos dadas com o Business Intelligence. O Data Literacy é a capacidade de ler, trabalhar, analisar e se comunicar com dados. O tema é tão importante que em nossa Academia (Academia IN) temos um curso específico sobre isso.
Ele também é importante para monitorar a concorrência?
Com certeza! Com BI eu posso realizar um benchmarking de forma assertiva e rápida. É possível que o gestor analise a concorrência por segmentação, por mercado, por clientes, por região, por produtos, entre outros. O nível de detalhe de informação que podemos chegar é proporcional às fontes de dados que temos disponíveis para análise.
Como insights podem ser transformados em ações com o auxílio do BI?
Aqui entra um componente importante – o ser humano. Apesar da geração de insights ser uma capacidade humana de pensar de forma diferente sobre um determinado assunto, eles só acontecem se as nossas mentes forem expostas às informações. A tecnologia adequada permite que tenhamos uma visão do negócio em 360 graus. Dessa maneira, é possível saber o que aconteceu e o que não aconteceu em relação a um determinado evento e, muitas vezes, o que não aconteceu é tão ou mais importante do que o que aconteceu. Então, começam as perguntas que darão origem aos insights: por que nossas vendas caíram se aumentamos o investimento na área comercial? Por que nesse período do ano nossos clientes compram menos? Por que nosso processo de faturamento e recebimento tem demorado mais do que o previsto se investimos em sistemas? O que aconteceria se aumentássemos nossa capacidade produtiva em 15%?
Falando especificamente do agronegócio, como o BI tem ajudado esse setor?
Sendo este um dos setores mais importantes do país, representando cerca de 21% do PIB, o Business Intelligence, sem dúvida, se torna um grande aliado do setor. Digamos que o BI é a ponta da pirâmide da Agricultura de Precisão, pois, reúne a capacidade de analisar toda cadeia produtiva gerando os insights que permitem o aumento da produtividade, a redução de custos, a inovação e a gestão detalhada do negócio. Com o BI é possível subsidiar a tomada de decisão e reduzir a incerteza do negócio, além de identificar atividades que não geram o resultado esperado.
Quais os exemplos mais notórios que temos desse setor quando assunto é o BI?
Temos cases como o da Aprosoja (MT), Bom Futuro (MT) e a Cooperativa Santa Clara (RS). Na Santa Clara, por exemplo, o processo de investimentos em BI começou em 2014. Existe toda uma jornada de ações, aprendizado, investimento, treinamento dos colaboradores, etc.
O que o BI pode fazer pela gestão de um negócio no agrobusiness?
Podemos analisar sazonalidade, benchmarking em relação a concorrentes e a outros países, incorporar dados de clima, consumo de mercado, analisar tendências, analisar manutenção de maquinários com alertas preventivos, criar indicadores específicos do negócio, fazer análise financeira, DRE, fluxo de caixa, entre outros. Sim, é possível que já se tenha todas essas informações em sistemas diversos adquiridos pela empresa, contudo, o BI tem a capacidade de sintetizar, simplificar e coletar esses dados de diversas fontes, transformando-os em informação relevante e destacando os temas mais impactantes para o negócio.
Atualizações em tempo real são importantes para um negócio. O BI também interfere nesse aspecto?
Sem dúvida alguma a informação em tempo real é fundamental e o BI potencializa esse aspecto, já que tem a capacidade de buscar os dados de fontes internas e externas, possibilitando a combinação desses dados.
Os orçamentos tendem a ficar mais assertivos?
A partir do momento que monitoramos todos os indicadores do processo produtivo, de fato os orçamentos se tornam mais assertivos. Quando adicionamos dados de mercado, sazonalidade, disponibilidade financeira e concorrência, é possível tomar decisões de investimentos baseadas em números concretos e não mais na intuição. Isso resulta em maior rentabilidade e, consequentemente, em maior lucro para as empresas.
Como a Inteligência de Negócios está inserida nesse mercado?
Temos experiência de 16 anos no mercado de Business Intelligence. Trouxemos para o Brasil uma das mais bem sucedidas ferramentas de BI analítico do mercado mundial, chamada Qlik. Estamos muito felizes, pois acabamos de ser reconhecidos como Latin America Master Reseller of the Year 2020 pela Qlik. Temos mais de 800 clientes atendidos por nós com índice de satisfação superior a 97%. Nossa equipe é multidisciplinar e temos consultores especializados em diversos mercados, incluindo o Agronegócio. Nós ajudamos o cliente a fazer as perguntas certas e necessárias ao seu conjunto de dados, isso gera o tão famoso insight. É gratificante perceber como a empresa se transforma a partir de uma gestão data driven ou orientada por dados. Com uma gestão data driven nada fica oculto, porque trazemos tudo à tona para que seja possível tomar uma decisão assertiva.
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