No mercado financeiro, existem vários títulos para investir e, se possível, multiplicar o patrimônio. Alguns fundos variam seus ativos entre ações, renda fixa e cambiais, por exemplo, porém as principais tendências atualmente no mercado financeiro são os chamados ‘fundos verdes’ (ESG), os imobiliários, os multimercados e os internacionais.
Para Pedro Salmeron, especialista no assunto pela Fidd Group, empresa especializada em serviços financeiros que realiza administração, controladoria, custódia e distribuição de fundos de investimento, é importante ressaltar que esses tipos de aplicações podem ser uma ótima estratégia para investidores. Principalmente diante de cenários que geram impacto no mercado, que passam pelo aumento da Selic (tentativa de controlar a inflação ao desacelerar a economia), a deflação (fenômeno em que todos os preços caem de forma generalizada) e o IPCA-15 (índice que reflete os preços do consumo no varejo).
Confira a seguir:
1- Fundos ESG
Os fundos ESG são aqueles com o objetivo de fazer investimentos em empresas comprometidas com o meio ambiente, com a sociedade e com parâmetros elevados de governança. Uma instituição que adere devidamente aos padrões ESG pode não somente apresentar uma vantagem competitiva diante das demais, mas contar com impactos financeiros significativos. Isso se deve ao fato de que, para uma decisão de investimento, são consideradas as informações das empresas a respeito do tema e, dessa forma, é possível “conhecer” melhor e analisar seus propósitos, valores e suas estratégias.
2 – Fundos Imobiliários
Conhecidos como FIIs, os fundos imobiliários são uma classe de ativos de renda variável que reúne acionistas para aplicar em demais ativos do mercado imobiliário: galpões, prédios de escritórios, shoppings, hotéis, certificados de recebíveis imobiliários, letras de crédito, entre outros. Esse tipo de fundo pode ser dividido em ‘de tijolo’ ou ‘de papel’.
Os fundos imobiliários de tijolo investem o seu patrimônio diretamente em imóveis físicos. O investidor compra uma ou mais cotas. Com esse dinheiro, os fundos adquirem novos ativos e recebem um aluguel por eles. Assim, o pagamento do locatário é convertido em dividendos para os acionistas. Já o FII de papel, também chamado de fundo de recebíveis, é composto por títulos relacionados ao setor imobiliário. Diferentemente dos fundos de tijolo, esses fundos não possuem imóveis em seu patrimônio. Em vez disso, o gestor do fundo investe em papéis que representam direitos de créditos imobiliários. Nesse caso, o rendimento vem dos juros ou da venda dos títulos a outros investidores.
3 – Fundos Multimercados
O Fundo Multimercado é um tipo de aplicação financeira com ativos diversificados, como CDB, Tesouro, IPCA, entre outros. Possui esse nome porque aplica-se o patrimônio dos acionistas em vários tipos de produtos financeiros, como renda fixa e renda variável. A ideia é de que, ao invés de trabalhar com somente um tipo de produto financeiro, se trabalhe com diversos ao mesmo tempo, buscando uma melhor rentabilidade. Este fundo pode ser administrado por uma única pessoa ou uma equipe.
4 – Fundos Internacionais
O fundo internacional é um fundo de investimento que aplica uma parte ou todo o seu patrimônio em ativos do exterior, podendo ser ações de empresas estrangeiras, índices, derivativos, títulos de crédito privado, cotas de outros fundos, moedas estrangeiras etc. Alguns exemplos de fundos internacionais que podem compor uma carteira de investimentos são renda fixa, renda variável e fundo cambial.
O fundo recentemente se tornou uma tendência no mercado financeiro devido à crise política e econômica e à necessidade de diversificação que surge com o crescimento do mercado financeiro. Gigantes como os EUA e a China continuam sendo o principal destino desses investimentos.
Sobre a FIDD Group:
Empresa de Serviços Financeiros fundada em 2019 com o objetivo de elevar o patamar na prestação de serviços para Fundos de investimento, a FIDD quer trazer mais transparência e aplicar inovação efetiva para permitir o crescimento seguro e acelerado do mercado de capitais. Além disso, busca desburocratizar as atividades automatizando processos operacionais, utilizando seu tempo para fazer o que deve ser feito: diligência, controle e fidúcia. Dessa forma, os clientes e os parceiros podem focar no seu propósito, sem sobreposição de atividades, retrabalho e insegurança. Para isso, conta com excelentes profissionais com experiência desde acadêmica a de mercado, e, principalmente com vontade de construir e fazer diferente e melhor. A FIDD Group possui autorização pela CVM para atuar em Administração Fiduciária e Controladoria de Fundos no Brasil. Outro destaque está em ser filiado e aderente aos códigos de autorregulação pertinentes da Anbima.
*Com participação do jornalista Bruno Maximiano.
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