Jared Kushner, genro e ex-conselheiro sênior do ex-presidente Donald Trump, recentemente retornou de uma visita à Arábia Saudita e fez declarações surpreendentes à Fox News. Ele afirmou que, como judeu americano, se sente mais seguro na Arábia Saudita do que em um campus universitário, como a Universidade de Columbia. Essa afirmação gerou debates e discussões sobre a segurança dos judeus nos campi universitários nos Estados Unidos em comparação com outros lugares, bem como sobre a política externa e relações internacionais.
Além disso, Kushner mencionou o interesse da Arábia Saudita em aderir aos Acordos de Abraham, um acordo que envolve diversas nações árabes e Israel, e no qual ele teve um papel importante como mediador.
Também é relevante notar que Kushner recebeu um investimento de US$2 bilhões do Fundo de Investimento Público do príncipe herdeiro saudita seis meses após deixar a Casa Branca em 2021. Por fim, ele criticou o acordo nuclear com o Irã, cancelado pela administração Trump, afirmando que foi um dos piores negócios feitos pela administração Obama e que o dinheiro estava indo diretamente para representantes do Hamas. Vamos analisar esses pontos com mais detalhes.
Primeiramente, as declarações de Kushner sobre a segurança dos judeus na Arábia Saudita em comparação com os campi universitários dos Estados Unidos causaram controvérsia. A Universidade de Columbia, por exemplo, é uma das instituições de ensino superior mais renomadas dos EUA. É importante observar que a segurança das minorias é uma preocupação legítima, e as declarações de Kushner destacam a necessidade de se debater a segurança dos judeus e outras minorias em diferentes contextos.
Em relação aos Acordos de Abraham, esses acordos, mediados por Jared Kushner, representaram um avanço significativo nas relações entre Israel e várias nações árabes. Os Acordos foram assinados em 2020 e representaram uma mudança notável nas políticas de longa data em relação a Israel. A Arábia Saudita, embora não tenha assinado diretamente os Acordos, expressou interesse em participar de iniciativas semelhantes. Esses desenvolvimentos têm o potencial de alterar significativamente o panorama geopolítico no Oriente Médio.
O investimento de US$2 bilhões recebido por Kushner do Fundo de Investimento Público do príncipe herdeiro saudita, seis meses após deixar a Casa Branca, também gerou questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse. Tais investimentos em ex-funcionários do governo podem levantar preocupações éticas e políticas. O envolvimento de Kushner com a administração Trump e sua subsequente relação com nações estrangeiras continuam sendo tópicos de discussão e escrutínio.
No que diz respeito ao acordo nuclear com o Irã, é importante mencionar que o Acordo Nuclear com o Irã, oficialmente conhecido como o Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA), foi firmado durante a administração Obama em 2015. No entanto, em 2018, a administração Trump decidiu retirar os Estados Unidos do acordo, argumentando que o JCPOA não era eficaz em conter as ambições nucleares do Irã. Esta decisão foi controversa e gerou debates sobre a política externa dos Estados Unidos e suas implicações.
Kushner expressou a opinião de que o acordo nuclear com o Irã foi “um dos piores negócios feitos na história pela administração Obama” e que o dinheiro proveniente do acordo estava indo diretamente para representantes do Hamas. No entanto, é importante observar que o JCPOA visava controlar o programa nuclear do Irã e não estava diretamente relacionado ao financiamento de grupos como o Hamas. As alegações de Kushner geraram debate sobre a eficácia do acordo e seu impacto na segurança regional.
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