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Jorge Jaber analisa a Dependência Química

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Jorge Jaber é psiquiatra, formado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e com MBA em Medicina pela Fundação Getúlio Vargas. É diretor-técnico da Clínica Jorge Jaber, membro fundador e associado da International Society of Addiction Medicine, membro do Conselho Administrativo da Association of Psychiatric Administrators – AAP, associado da New York Academy Of Sciences, associado da American Psychiatric Associations – APA, associado da World Federation Against Drugs – WFAD e fundador da banda carnavalesca “Alegria Sem Ressaca”. Em sua clínica é oferecido tratamento para todos os tipos de psicopatologias (depressão, fobias, transtorno obsessivo – compulsivo (TOC), obesidade, anorexia, bulimia, esquizofrenia, etc.) e dependência química (fumo, álcool, maconha, cocaína, inalantes, etc.), sejam conduzidos no âmbito primário (prevenção e informação), secundário (difusão dos mecanismos de prevenção) e terciário (tratamento focal do paciente). Na busca da melhoria da qualidade de seus serviços e do atendimento aos seus pacientes, a Clínica Jorge Jaber realiza pesquisas para o desenvolvimento de novos métodos de tratamento, e com os resultados desses trabalhos sendo apresentados regularmente em congressos científicos nacionais e internacionais. “O uso de maconha pode desencadear Dependência Química”, afirma o psiquiatra.

Doutor, o que devemos entender por Dependência Química?

Dependência Química é uma doença mental e comportamental que pode ocorrer quando uma pessoa consome substâncias químicas.

A maconha é a porta de entrada para outras drogas ou isso é um mito?

O uso de maconha pode desencadear Dependência Química. Geralmente a porta de entrada são as drogas lícitas como álcool e tabaco.

Quais os maiores desafios em se tratar um dependente químico?

O maior desafio é a ignorância em relação às doenças acusadas pelo uso de drogas.

Ainda é difícil saber o que se passa de fato na mente de um dependente químico pela ótica da psiquiatria?

Hoje sabemos que o dependente nega o problema, projeta nos outros a causa, cria muitas desculpas para usar e se torna arrogante com quem deseja lhe alertar sobre seu estado de saúde.

Alguns especialistas afirmam que a ciência está de joelhos diante dos casos de dependência química. Como o senhor avalia essa questão?

A medicina já desvendou o suficiente para poder ajudar a recuperação da maioria dos atingidos pela dependência.

O sucesso de um tratamento depende mais do dependente, da clínica ou de sua família?

O tratamento adequado, a participação da família e o desejo do paciente são fatores importantes para a recuperação.

Um dependente será sempre um dependente como alguém que tem diabetes ou são casos completamente diferentes?

A Dependência Química é uma doença crônica, progressiva e fatal. Não há cura, mas o dependente pode se recuperar, bastando seguir o tratamento correto.

Qual o papel da espiritualidade no tratamento de um dependente?

A espiritualidade tem se mostrado eficaz na recuperação de dependentes, quando associada a um tratamento adequado.

O álcool se encaixa nos casos de Dependência Química ou Dependência Comportamental?

O álcool é o maior causador de Dependência Química.

A falta de autoestima é a grande causadora da depressão?

A depressão é causada por mal funcionamento da transmissão do impulso nervoso em determinadas áreas do cérebro.

Qual o papel que o Estado deveria cumprir (e que não cumpre) para um melhor atendimento das pessoas que são dependentes químicos?

O Estado tem se mostrado inoperante em fornecer recursos básicos de saúde a população, no que diz respeito a quase todas as doenças.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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