Estima-se que quase 3 milhões de motoristas categoria C, D e E (ônibus, caminhão e vans) no país estejam em situação irregular. É que, desde maio de 2021, com a aprovação do novo Código Brasileiro de Trânsito, foi definido um prazo para os motoristas atualizarem o exame toxicológico: 12 de novembro. “O exame para detecção de drogas de abuso é uma obrigação individual do motorista que, caso não esteja em dia na hora de renovar a CNH, receberá a multa de R$1.467,35 e tem seu direito de dirigir suspenso por três meses”, explica Fabio Alonso, diretor executivo e CEO do Laboratório Contraprova, referência no setor de exames toxicológicos.
O prazo independe da data de vencimento da CNH: ou seja. Caso seja penalizado com multa e suspensão, o profissional precisará regular a situação – fazendo o exame toxicológico – para que possa voltar a exercer suas funções, após os três meses de suspensão. “É um transtorno, infelizmente, já que o trabalhador depende da direção para sustentar sua família”, afirma Fábio Alonso.
O CEO do Contraprova explica que que a toxicologia atende a muitos nichos específicos: motoristas das categorias C, D e E precisam fazer a cada 2 anos e meio, conforme determinado pela Lei federal 13103, a chamada ‘Lei dos caminhoneiros’, de 2016. Empresas que contratam motoristas precisam fazer o exame na admissão, no periódico e na demissão.
É exigência também para concursos públicos, nas áreas policial e militar; clinicas de reabilitação, para acompanhamento de abstinência, e empresas diversas que implementam programas de prevenção ao uso de drogas, além da toxicologia ocupacional, em que um trabalhador é dosado periodicamente para saber se está sendo contaminado ou não por sua atividade laboral.
Mais de meio milhão de testes para detecção da Covid-19
Com a entrada em vigor da ‘Lei dos caminhoneiros, o Contraprova teve um boom nas solicitações de exames e ampliou a oferta de serviços, com o Contraprova Diagnósticos. E veio a pandemia. “Como já estávamos nos preparando, estávamos também prontos para a pandemia. Em semanas a empresa tornou-se dos maiores centros de testagem de Covid-19. Durante a pandemia já realizamos em torno de um milhão de exames. Para empresas, pessoas físicas, órgãos públicos. Montamos operações de drive thru no Rio, em locais como Parque dos Patins, Shopping Aerotown e Ribalta… E a demanda para testagem segue, pois há o aparecimento de novas variantes. Em algum momento alguma variante vai escapar da cobertura vacinal… Então a vamos precisar continuar testando”, avalia Fábio Alonso.
O que a pandemia impactou nem relação a exames diagnósticos? “O legado que a pandemia vai deixar é o exame molecular para essas doenças respiratórias, que a gente sempre teve, só que não havia a cultura de testar. No pediatra, o diagnóstico é clinico. Geralmente virose. Mas que tipo de virose, o que se está enfrentando? A Covid jogou luz para a importância do diagnóstico molecular. São técnicas mais modernas, PCR, que vão permitir que se descubra qual o patógeno que está acometendo aquela pessoa. Se é influenza, coronavírus, vírus sincicial… Esse legado vai ficar”, diz o CEO do Contraprova.
O Contraprova é também o primeiro laboratório brasileiro a desenvolver metodologia própria para oferecer exame antidrogas em cabelos e pelos. Essa metodologia permite que se seja possível detectar se a pessoa usou droga um ano antes da coleta.
Sobre o Contraprova:
Fundado em 2009, o laboratório Contraprova é uma empresa especializada no fornecimento de análises laboratoriais nas áreas de Toxicologia, Biologia Molecular, Hematologia, Bioquímica e Imunologia, atendendo aos mais elevados requisitos de qualidade. Fruto do sonho e da experiência como peritos oficiais e farmacêuticos Fábio Martinez Alonso e Bruno Duarte, o Contraprova, em mais de uma década de expertise em análises laboratoriais, reuniu um time científico composto por mestres e doutores e tecnologia de ponta, garantindo excelência na prestação de serviços.
Instalada em uma edificação de mais de 3000 m² no bairro do Fonseca, em Niterói, no Rio de Janeiro, a empresa conta com uma equipe de aproximadamente 180 colaboradores e mais de 3500 postos de coleta credenciados, distribuídos em todas as regiões do país.
O Contraprova tornou-se referência no controle epidemiológico da Covid-19 e em pesquisas científicas. Um de seus diferenciais é dispor de um método que permite examinar até 8 mil pacientes por dia, conferindo alta capacidade e o menor prazo no mercado.
*Com participação da jornalista Claudia Mastrange.
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