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Marcelo Sarquis investe no mercado de moda

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Marcelo Sarquis é o mais conceituado importador do milenar Chapéu-Panamá, pela sua já consagrada empresa ABA. Ele entrou no ramo no início do ano 2000, quando era vendedor de diversos produtos e, se deparou com um cliente que queria um chapéu “molinho”. Pesquisando na internet, descobriu. Fez contato com o Consulado de Equador e a Câmara de Comércio Brasil-Equador e comprou apenas 24 peças, que foram vendidas de cara. Já no ano de 2002, atrás da segunda remessa, comprou 500 unidades e virou importador, chegando a ter data de evento de importadores no Equador mudada para que sua presença fosse possível, por ser o único empreendedor com o selo do governo daquele país. Este ano, vai abrir a primeira loja física da ABA, no Shopping Cassino Atlântico, no primeiro piso, entrando pela praia. O chapéu ganhou o nome “Panamá” no início do século XX, quando os franceses e americanos, que participaram das obras de construção do Canal, começaram a imitar os trabalhadores locais, usando os chapéus para se protegerem do calor e da umidade. Ao retornarem a seus países, eram perguntados de onde vinham aqueles chapéus e respondiam: do Panamá! “Eu já vendia chapéus para todas as lojas do Estado do Rio, até que um cliente me perguntou: “Marcelo, você tem daquele molinho?” Eu não conhecia, fui pesquisar. Era o comecinho da internet. Aí que comecei com o Panamá”, afirma Sarquis.

Marcelo, como a paixão se torna um negócio em sua visão?

Não esperava me apaixonar pelos chapéus Panamá. Porém, ao conhecer como eles são feitos, pegar um deles na mão, sentir o cheiro, ver a beleza, simples e natural, me apaixonei.

Foi isso que ocorreu em sua trajetória?

Sim. Eu trabalhava em outra área, até que uma cliente, que eu atendia, me perguntou: “Marcelo, porque você não vende chapéus?” Me lembro que respondi, com surpresa: “Chapéus? As pessoas ainda usam chapéus?” Ai, ela sugeriu, experimenta, e eu fui…

Quando surge a ABA?

Eu já vendia chapéus para todas as lojas do Estado do Rio, até que um cliente me perguntou: “ Marcelo, você tem daquele molinho?” Eu não conhecia, fui pesquisar. Era o comecinho da internet. Aí que comecei com o Panamá. Em seguida começa a ABA…

O que distingue a ABA de outras marcas do seu mercado de atuação?

Somos a única empresa especializada em chapéu Panamá no Brasil.

Como são feitos os chapéus Panamá ABA?

Todos são feitos pelos índios no Equador, cada um, em sua casa. Da mesma forma que faziam a milhares, sim, milhares, de anos atrás.

Ser a pioneira tem um preço?

De certa maneira, sim, porque você passa boa parte do seu tempo explicando para as pessoas a história dos chapéus, como é feito, quem os faz, etc…

Como esse preço é transformado em motivação?

É gratificante orientar cada pessoa, na escolha do chapéu ideal, para ela.

A internet possibilita que um negócio passe a disputar espaço globalmente. Como a ABA trará esse pensamento para a loja física?

Temos vantagem globalmente. Porque são feitos aqui na América Latina. A grande dificuldade é conseguir os chapéus. Os tecedores estão diminuindo com tempo.

Os negócios físicos e online são complementares?

Sim, sem dúvida. A integridade do negócio é fundamental.

Quais as perspectivas da ABA para o ano de 2023?

São muito boas. Vamos abrir uma flagship, no Shopping Cassino Atlântico, em frente ao Forte de Copacabana.


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