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Marcelo Simonato analisa o mercado de trabalho

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Marcelo Simonato é graduado em administração de empresas pela Universidade Paulista. Possui pós-graduação em finanças empresariais pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e MBA em gestão empresarial pela Lassale University, na Philadelphia-EUA. Possui mais de 20 anos de experiência profissional e já atuou em grandes empresas nacionais e multinacionais em cargos de liderança. Ao longo de sua carreira já realizou diversos treinamentos nas áreas de liderança e comportamento humano. É escritor, palestrante e mentor de carreiras. Atua com treinamentos e palestras em todo território nacional. É professor convidado pela Universidade Mackenzie e pelo SESCON (Sindicato das empresas de serviços e contabilidade do Estado de SP). É também facilitador formado pelo instituto Haggai Internacional, na área de liderança. Tem como propósito levar conhecimento e informação de qualidade com base em sua experiência profissional e acadêmica, deixando uma marca de motivação e transformação por onde passa. Seu livro mais recente é “Pilares do Sucesso Profissional”, publicado pela Literare Books International. “Manter uma relação aberta é fundamental, conhecer os indivíduos em sua essência e aproveitar o máximo potencial deles de acordo com o perfil de cada um, colocando as pessoas certas nas posições corretas, ensinando, apoiando e delegando quando isso for possível”, afirma.

Marcelo, como diferenciar um líder de um embusteiro?

O líder constrói um time, extraindo o melhor de cada indivíduo. Ele não é e nem pretende ser melhor que ninguém do time, pois, sabe que a união é que faz a força e que ter ótimos profissionais no time só ajuda. Ele influencia e dá o exemplo. Já o embusteiro ou impostor é aquele que “ganha” um cargo de liderança, mas não é de fato um líder. Ele é individualista, carreirista e só está preocupado em apresentar bons resultados para atingir seus objetivos pessoais, não se preocupando com os profissionais que deveria liderar.

Quais ferramentas um líder deve oferecer para ter a sua equipe sempre motivada?

Não sei se a palavra seria “ferramentas”, pois, acredito que são atitudes e comportamentos que fazem o grande líder. Manter uma relação aberta é fundamental, conhecer os indivíduos em sua essência e aproveitar o máximo potencial deles de acordo com o perfil de cada um, colocando as pessoas certas nas posições corretas, ensinando, apoiando e delegando quando isso for possível. Criando um ambiente saudável para o compartilhar e ajudar uns aos outros sendo servo, ou seja, livrando seus colaboradores de qualquer obstáculo que possa impedi-los de executar bem as suas tarefas.

Que característica é essencial para um líder neste século que muitos denominam como o século da incerteza?

Adaptabilidade. Gosto de usar a seguinte frase: “Quem não muda, dança”. Num ambiente tão volátil e incerto, é preciso se manter atualizado e continuar aprendendo sempre. É muito importante o conhecimento das tendências tecnológicas, de forma que possa utilizá-las a seu favor e também da empresa.

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Para onde caminha o mundo da empregabilidade?

Trabalhos repetitivos serão totalmente automatizados. Os profissionais trabalharão em mais de um emprego e muitos não serão CLT. Estarão empregados aqueles que possuem visão estratégica e geram resultados para a empresa.

Em que um colaborador deve estar atento para estar sempre empregável?

Nunca parar de aprender. Estudar é fundamental para se manter empregado.

Quais os pilares para se ter um alto desempenho?

Ser líder se si mesmo; organização e priorização de atividade; planejamento e ação; ter inteligência emocional e saber trabalhar em equipe.

O que o comportamento humano esconde de fascinante em sua área de atuação?

O comportamento é apenas a ponta do iceberg, por trás dele existe uma série de fatores que influenciam nossos comportamentos, como, por exemplo: experiências passadas, aprendizado com os pais, inteligências múltiplas.

Em que momento de sua carreira pode constatar esse comportamento que lhe fascinou?

Quando comecei a estudar sobre inteligência emocional e coaching.

Onde entra o plano B em uma carreira?

Eu só entrei no meu plano B aos 39 anos. Estava um pouco frustrado com minha carreira executiva, pois, havia chegado no topo dela, mas ainda me sentia um amador. Foi quando busquei outros treinamentos e as coisas começaram a dar certo.

Isso vale tanto para quem está começando como para quem já está há anos no mercado de trabalho?

Sim, quanto antes você começar um plano B, mais rápido fará ele se tornar seu plano principal. A grande dica é: não dependa do dinheiro do plano B até que a atividade passe a ser remunerada.

Conquistar, manter e crescer na carreira só depende exclusivamente do profissional?

Sim, devemos ser protagonistas de nossa carreira, tomar as rédeas e ir em frente.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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