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Consultoria BASE investe em venture tech e design

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Fundada em 2010, a BASE é uma consultoria de tecnologia especializada em design e desenvolvimento de produtos digitais. Constrói experiências e plataformas digitais tailor made para marcas líderes em seus segmentos, projetos especiais para o mercado de comunicação e produtos para startups, atuando no Brasil, EUA e Europa. Com expertise em negócios, UX, engenharia de software e metodologias ágeis, a BASE também é uma venture tech, agregando seu know-how como sócia-investidora de tecnologia em startups em fase de aceleração de crescimento. “O microlearning também possibilita um fácil acesso a dados. Ele fornece à empresa todo um dashboard para acompanhar a participação dos colaboradores por departamentos, tipos de curso e, principalmente, em relação ao desempenho (acertos e erros), podendo assim determinar fortalezas e pontos a melhorar na comunicação e no conteúdo. Especialmente para as áreas de varejo (força de vendas), SAC (atendimento ao cliente) e indústrias (procedimento instrucional), o Grano oferece uma ótima oportunidade aos negócios para incremento de seus indicadores e produtividade através dos microplanos de conteúdos”, afirma o fundador e CEO da BASE Digital e da plataforma de microlearning Grano e um profundo conhecedor do mercado de produtos digitais, Marcos “Rasta” Schestak.

Marcos, por que o microlearning é a grande ferramenta de treinamento corporativo?

O microlearning propicia a adequação da linguagem dos treinamentos clássicos (muitas vezes densos, com pesados materiais de leitura e vídeos em formatos longos) para o atual comportamento da sociedade em relação ao consumo de conteúdo.

Se olharmos em especial para a geração Millennial (segundo pesquisa recente da PwC, eles representariam mais 50% da força de trabalho global já em 2020) ou jovens da Geração Z, a influência das redes sociais tornou a relação com o conteúdo algo granular, de formato múltiplo, com vídeos curtos, imagens e quizzes (interações), extremamente pulverizado. Na prática, acabamos nos condicionando a lembrar com muito mais facilidade de um stories do Instagram ou posts do TikTok em vez daquele slide de powerpoint, ou vídeo-palestra de 45 minutos, que ocorre em um horário pré-determinado, presencialmente, ou com materiais que simplesmente não possuem design e experiência pensados para o celular, como é o caso de muitas plataformas de ensino a distância.

Quais as principais vantagens dessa ferramenta?

Entre as vantagens podemos citar o conteúdo em microdoses, de curta duração, divididos em ciclos/trilhas de treinamento com múltiplas interações. Imaginemos um curso de Técnicas de Negociação, no qual você precisa concluir em 3 meses, e a cada 3 dias a plataforma abre um novo módulo, composto por pequenos cards: um vídeo curto, um podcast curto, imagens e infográficos e, ao final do módulo em si, cards de quizz (verdadeiro ou falso, marque a opção correta). Ao final, o colaborador visualiza o seu progresso, quais questões acertou (ou errou, indicando qual seria a resposta correta) e, em apenas cinco minutos por dia, cumpriu o seu papel em se manter atualizado. Também podemos destacar o aspecto de ser on going e online: a evolução é assíncrona e individual, no tempo do usuário, conforme o alerta de novos módulos disponíveis. Além disso, todo o design e a experiência são 100% orientados ao mobile, sendo os cards (conteúdos) apresentados em formato similar ao stories do Instagram.

O microlearning também possibilita um fácil acesso a dados. Ele fornece à empresa todo um dashboard para acompanhar a participação dos colaboradores por departamentos, tipos de curso e, principalmente, em relação ao desempenho (acertos e erros), podendo assim determinar fortalezas e pontos a melhorar na comunicação e no conteúdo. Especialmente para as áreas de varejo (força de vendas), SAC (atendimento ao cliente) e indústrias (procedimento instrucional), o Grano oferece uma ótima oportunidade aos negócios para incremento de seus indicadores e produtividade através dos microplanos de conteúdos.

A gamificação é outro benefício. Conforme o avanço entre os módulos e as jornadas, é possível oferecer benefícios e conquistas aos colaboradores. Desde os clássicos certificados em si a cupons de desconto, ranking entre áreas e/ou acúmulo de pontos no formato de programa de relacionamento. É uma abordagem contemporânea – novamente alinhada à geração – estimulando e bonificando os colaboradores pelo seu conhecimento e aprendizado (indicadores qualitativos).

Qual a diferença do microlearning se comparado com o processo de aprendizagem tradicional?

Como dito anteriormente, a adequação quanto ao formato de distribuição do conteúdo: mais sobre pequenas doses, em múltiplos formatos; menos sobre materiais densos.

Por que o microlearning se torna realmente mais eficaz?

Pelo seu formato em si.

Como envolver os funcionários com o microlearning?

Em 100% dos clientes que aderiram à plataforma, como Red Bull, Volkswagem e Danone, a receita de sucesso consistiu em três pilares:

Campanha interna de comunicação, reforçando o pioneirismo do formato (diferente do treinamento clássico).

Acúmulo de pontos/recompensas ou ranking de usuários (quem acertou mais).

Conteúdo de qualidade, construído no formato Grano (microdoses).

Vamos falar um pouco sobre a aceleração digital. A pandemia foi um divisor de águas para isso ter ocorrido?

Sem dúvida. Assim como normalizamos as reuniões por videoconferência, a telemedicina e boa parte das empresas aceleraram seus projetos de Transformação Digital, o Grano se fortaleceu como opção para os treinamentos remotos nesse novo formato, seja para o desenvolvimento de soft skills, conteúdos técnico-instrucionais ou mesmo discursos e ofertas de venda (em especial para times de representantes, trade e outros ligados ao varejo).

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Os processos seriam mais lentos sem a pandemia?

Seriam, pois, já existia todo um universo cristalizado e consolidado em relação aos formatos de treinamentos no mercado corporativo. A pandemia fez com que o mercado aceitasse buscar alternativas e se reinventar quanto ao modelo, especialmente o reformatando para essa linguagem mais contemporânea.

Como a BASE Digital está situada nesse ecossistema?

Atuamos há mais de 10 anos no mercado de design e tecnologia com foco na construção de produtos digitais (plataformas, apps ou sites corporativos) para grandes empresas do varejo, indústria e agro. Nesse sentido, nossa posição sempre foi de vanguarda e pioneirismo quanto a apresentação de tendências e novos formatos para solucionar desafios de negócio que envolvessem os meios online.

O próprio microlearning surgiu como resposta a uma demanda específica de um grande varejista cliente nosso. Frente aos resultados do projeto, decidimos então torná-lo um produto independente, configurado de acordo com os pontos anteriormente explicados.

Quais são os nortes seguidos pela consultoria?

Atuamos com metodologia de trabalho que unifica os universos das áreas de negócio com a de TI, com dois drives principais: o User-Centered Experience e o Enterprise MVP scope. O primeiro é caracterizado por dados e design, ou seja, toda a experiência do usuário considera aspectos científicos (dados e comportamentos), sendo o design a materialização e experiência/jornadas para obtenção dos objetivos do projeto ou produto.

Já o Enterprise MVP scope se relaciona com a responsabilidade de lançar versões iniciais de produtos considerando futuras integrações com sistemas legados, arquitetura, segurança e LGPD. É importante que projetos de transformação digital tenham, desde sua primeira versão (MVP), os “slots” necessários para não criar traumas entre os universos “legados” e os novos sistemas. Quando um MVP desacoplado dá certo, ele acaba gerando custos e um estresse operacional alto pelo fato de a arquitetura não ter sido pensada para “um dia conversar com o legado”. Em geral, precisa ser refeito, tendo assim impacto no timing do negócio. Portanto, investir nessa modelagem técnica, logo no início, garante transições menos traumáticas e mais escaláveis.

A BASE tem investido numa nova categoria chamada venture tech. Quais as principais características desse novo modelo de negócio?

Esse modelo consiste em dar mentoria, suporte e produzir os MVPs (primeiras versões de produtos) para startups em early stage. Como sabemos da atual dificuldade dos empreendedores em estruturar equipes técnicas (do CTO ao programador), devido à escassez de profissionais no mercado e à fuga dos talentos para os mercados da Europa e América do Norte, criamos aqui na BASE uma vertical de negócios especializada em atuar no momento mais crítico de toda nova empresa: tirar a ideia do papel.

Rodamos esse modelo há três anos no Vale do Silício, com uma startup do segmento de saúde e, recentemente, fechamos um primeiro contrato de vesting, ainda em formato experimental aqui no Brasil, no segmento de live e-commerce.

Basicamente, alocamos um time de produtos e engenharia, com remuneração fairprice (abaixo do preço de tabela da BASE) + equity para construir as primeiras versões das plataformas. A startup ganha em escala técnica (componentes) e de negócio/produto, dada a nossa expertise em soluções digitais.

Quais são as tendências e os maiores desafios quando se está nessa empreitada?

A tendência é esse modelo se consolidar como uma alternativa para acelerar os projetos de startups, principalmente devido à falta de mão de obra técnica (times de desenvolvimento) no Brasil. A tese que ainda estamos construindo e, portanto, seguiremos considerando como experimental no mercado, diz respeito à aceitação pelos fundos de investimento, que, em geral, ainda acreditam que ter um CTO interno ou time próprio são pré-requisitos para o momento zero.

Na prática, sem desenvolvedores para codificação dos seus produtos, com altos salários do mercado, pouca gente experiente e que entenda os timings e ritmo de uma startup, o mercado deverá desacelerar caso inexistam alternativas viáveis. E é nesse gap que a Venture Tech se encaixa, com formato ágil, componentes, escala de produção e time especialista no assunto. Além dessa primeira startup em que estamos atuando nas frentes de tech aqui no Brasil, já temos cinco pré-contratos endereçados para validação ou lançamento de MVPs para 2022.

Última atualização da matéria foi há 2 anos


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