Na era digital, o marketing é uma das ferramentas mais poderosas para o fortalecimento de uma marca e para a promoção de produtos e serviços. Na área da saúde, não é diferente: o público busca cada vez mais informações sobre os médicos e consultórios. Para criar uma estratégia que conquiste e fidelize, o profissional da medicina enfrenta limitações. O CFM (Conselho Federal de Medicina) e o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) impõem normas que guiam a publicidade médica, que podem acarretar em sanções ou advertências aplicadas pelo CRM (Conselho Regional de Medicina) se as exigências não forem cumpridas. Com tantas restrições, como montar um plano de divulgação para seu consultório ou clínica de forma eficaz, sem ferir a ética médica?
O que é permitido
A utilização das redes sociais para mostrar especificidades e para interagir com os seguidores é mais do que permitida. Esse contato direto nas plataformas tem sido útil para a aproximação com os pacientes. A criação de sites e o uso de e-mail marketing para a veiculação de conteúdo informativo também é uma boa dica. Para construção da identidade, o médico pode ter um logotipo ou marca, tanto para o seu nome, quanto para o consultório.
No que diz respeito às peças publicitárias, o nome do médico, o CRM e RQE (Registro de Qualificação de Especialista) precisam estar visíveis nos materiais impressos ou digitais. Para anunciar clínicas, é necessário ter o nome do responsável técnico, além do número do CRM. Vale lembrar que o médico não pode realizar ações de caráter promocional. Toda ação deve visar o esclarecimento da sociedade e ser de cunho educativo.
Regras e proibições
Ao usar as mídias sociais, não pode dar diagnósticos ou receitas de maneira virtual, nem tirar selfies com os pacientes ou divulgar áudios e imagens sensacionalistas. Muita gente não sabe, mas isso inclui os famosos posts com “antes e depois” de procedimentos cirúrgicos ou modificações corporais em andamento: são proibidos! Ao fazer a divulgação do trabalho médico, é proibido mostrar preços e condições de pagamento. Se posicionar como exclusivo em certo tratamento também não é permitido, por se caracterizar como concorrência desleal.
Não se pode, evidentemente, divulgar serviços de uma qualificação da qual não possui título, nem anunciar mais de duas especialidades simultaneamente. Por último, é vetada a participação em campanhas publicitárias de outras empresas e que o médico dê entrevistas com intuito de se autopromover.
Monte um plano de marketing
Com tantas regras, parece difícil se adequar e criar um plano de marketing de sucesso. Mas todo profissional de saúde – seja do curso de enfermagem, nutrição ou das vertentes da medicina – pode e deve se posicionar no mercado. A dica é ter uma equipe de marketing qualificada, que estruture suas campanhas com base na sua especialidade e objetivos profissionais, ciente das restrições e regras, para evitar punições.
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