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MCM Brand Group tem buscado a diversidade

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Mônica Schimenes é fundadora e CEO da MCM Brand Group, grupo de comunicação integrada com atuação nacional e internacional, comprometido com a performance e responsável com a diversidade e inclusão. Foi eleita “Mulher Empreendedora Global do Ano” pela WeConnect International; reconhecida como empreendedora Global pela IWEC International e é participante do programa Winning Women da EY. Com mais de 20 anos de experiência em gerenciamento de marketing, comunicação e eventos, é responsável por contas como: IBM Brasil, BASF, Nextel, Dell, Unilever e outros. Em 2019 realizou importantes palestras, como “O Feminino da voz” que trata de empoderamento feminino, para adolescentes da periferia de SP, e “Todos os Tons da Inclusão” que trata de diversidade no II Fórum Mundial Niemeyer. É cantora, casada e mãe do Leona (o que sempre frisa em suas falas). “Temos encarado esta jornada de transformação de modo mais focado há cerca de três anos, definindo políticas internas com regras e benefícios que influenciam a cultura interna, projetando fluxos mais eficazes dentro de um processo profundo de consulta junto a equipe. Valorizando o material humano, com incentivos parciais de aperfeiçoamento e um investimento a médio e longo prazo em uma liderança consistente que aprenda a estabelecer vínculos de confiança como premissa da relação em qualquer projeto”, diz.

Mônica, o que foi essencial para ter chegado na posição que se encontra atualmente?

Acho que tem muita coisa que é essencial para uma jornada como a que vivi, sobretudo com o cenário econômico dos últimos anos e no mercado competitivo que atuamos. Mas penso que o mais importante foi ter me cercado de pessoas que me apoiam e profissionais competentes que fazem da MCM o que ela é hoje.

O que você acredita ser o grande pilar da MCM Brand Group?

Acho que hoje é o nosso engajamento com iniciativas relacionadas a diversidade e sustentabilidade. É um processo de transformação difícil, mas extremamente gratificante. Hoje nós já conseguimos incluir em todos os nossos projetos algum nível de acessibilidade e inclusão ou mesmo soluções que sejam mais sustentáveis. O mercado de eventos produz muitos resíduos, então é fundamental que nós sejamos capazes de entregar os mesmos resultados que nossos clientes esperam com menos impacto ambiental.

Esse pilar foi erguido com o tempo ou está desde o começo de sua organização?

Engraçado dizer isso, mas acho que as duas coisas. A inclusão e a sustentabilidade sempre fizeram parte da história da MCM. Nós nos envolvemos com essas questões muito cedo, mas no começo foi de uma forma muito mais instintiva do que planejada. Em 2009, por exemplo, ganhamos nosso primeiro prêmio de evento por uma característica totalmente sustentável de projeto. Foi ao longo dessa história que fomos entendendo melhor o valor disso e começamos a reformar e tornar mais forte esse pilar que esteve sempre lá.

Como enxerga a economia colaborativa na atual conjuntura das organizações?

Eu acho que é mais que uma tendência, é um caminho sem volta. Por muito tempo as questões ambientais e sociais que nós discutimos hoje foram opiniões. Hoje elas são um fato, uma premissa de indicadores de responsabilidade social corporativa alinhada ao pacto global da ONU. Nossos modelos de consumo mais tradicionais não são compatíveis com a atual situação do mundo. Então a economia colaborativa nos oferece um caminho possível e necessário.

Hoje as organizações devem ser agentes de transformação. O que é importante para que essa transformação seja total?

Mudar não é fácil. Então o importante é não desistir. Porque no meio desse caminho de transformação existem diversas dificuldades que incluem necessidades de investimento, mudança de cultura dentro das empresas, engajamento, entre outras coisas que envolvem toda a cadeia de valor. Então, como líder, você precisa ser transparente e inspirar as pessoas que te cercam a se transformarem junto com você e com a empresa.

As empresas têm tirado todo proveito que o endomarketing pode oferecer?

O endomarketing já é entendido como uma coisa super importante, mas eu acho que ainda há espaço para fazer mais. Existem empresas que já exploram muito isso, mas também existem muitas que não enxergam o valor. E eu acho que o endomarketing é uma ferramenta que tem muito a ver com esses novos modelos de trabalho que falamos, porque ele é fundamentalmente sobre a cultura interna das organizações e o engajamento dos funcionários. Quem não está olhando para isso tem muito a perder.

Como a MCM trata dessa área em especial?

Temos encarado esta jornada de transformação de modo mais focado há cerca de três anos, definindo políticas internas com regras e benefícios que influenciam a cultura interna, projetando fluxos mais eficazes dentro de um processo profundo de consulta junto a equipe. Valorizando o material humano, com incentivos parciais de aperfeiçoamento e um investimento a médio e longo prazo em uma liderança consistente que aprenda a estabelecer vínculos de confiança como premissa da relação em qualquer projeto.

O que é ser empreendedor no século XXI?

Inovar, inovar, inovar! Inovar em processos, em tecnologia e garantir o envolvimento das pessoas, cuidando delas e transformando-as em embaixadoras da sua marca.

Como suas outras atividades (que incluem música e palestras) alimentam o seu lado empreendedor?

O empreendedorismo se alimenta de histórias. Estar no palco com as pessoas, falar e poder ouvir, vai transformando meu dia a dia empreendedor e deixando-o mais rico, mais completo.

Engajar um público com o digital se tornou uma tarefa mais complexa?

A integração com mobiliário urbano, a geolocalização, o reconhecimento facial e internet das coisas estão cada vez mais presentes em muitos momentos das nossas vidas. Isso já se tornou tão natural, que – às vezes – não percebemos o quanto a tecnologia desenvolveu novas possibilidades para melhorar a experiência do consumidor nos últimos tempos. O engajamento hoje está mais complexo não pela falta de interação do consumidor com seu produto ou serviço.

Temos um público praticamente autônomo no desenvolvimento de conteúdo proprietário, seja por meio de webinars, lives, stories e publicações vindas de experiências reais em cenários instagramáveis. Isto testa a capacidade de reação das marcas, assim como exige delas constantes expectativas para manter a reputação em alta pelas atitudes, não mais pelo discurso.

O que vislumbra para a MCM nos próximos anos?

O fortalecimento da nossa marca e dos compromissos que abraçamos. Somos embaixadores da diversidade, da sustentabilidade, da inclusão e o nosso maior desejo é transformar todos os nossos processos para garantirmos que a empresa e todas as pessoas que colaboram com ela. Sendo eles embaixadores do nosso propósito, garantindo lucratividade e respeitando quem somos.


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