Ultimamente, temos visto circular em muitos veículos da imprensa (nacionais e estrangeiros), um grande investimento do Catar, com números que comparam os valores gastos pelos países sede para a realização das últimas Copas do Mundo.
Após uma análise sobre os gastos de cada país desde 1994, João Victorino, especialista em finanças pessoais e administrador de empresas, afirma que o Catar não gastou 220 bilhões de dólares, para a realização da Copa do Mundo de 2022. “Vemos com frequência a afirmação de que o Catar teria investido US$ 220 bilhões direta e unicamente para a realização do evento, o que não é verdade. Esse montante faz parte do projeto Qatar National Vision 2030, um plano mais amplo de desenvolvimento do país, lançado ainda no ano de 2008”, explica o especialista.
Dessa forma, as cifras astronômicas consideradas como o maior investimento na história das copas são, na verdade, algo muito mais dentro da média do que se tem visto nas últimas edições do evento. Pois, segundo Nasser Al-Khater, presidente executivo da organização do torneio, para uma entrevista no The New Arab, o que o país do Golfo Pérsico pretende gastar fica entre US$ 8 a US$10 bilhões com o mundial.
Observações:
O especialista acredita ser importante fazer a ressalva para o fato de que este é um tema complexo, com vários ângulos possíveis de análise. Dessa forma, afirmamos nossa intenção de fornecer um resumo crítico das principais informações disponíveis em veículos de renome (nacionais e estrangeiros) para contribuirmos ao debate. Assim, reforçamos nosso objetivo principal, que é levar mais educação financeira às pessoas.
Sobre João Victorino:
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA-USP. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir duas vezes e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje como uma carreira bem-sucedida, João busca ajudar as pessoas a melhorarem suas finanças e a prosperarem em seus projetos ou carreiras. Para isso, o especialista idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
*Com participação da jornalista Amanda Mastrorosa.
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