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O papel de lideranças em tempos de crises globais

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Patricia Rodrigues é sócia e diretora administrativa da Attend Assessoria Consultoria e Auditoria S/S – autora do livro: “Vamos Brincar do Quê?” 3º Edição – pedagoga – pós-graduada em Animação Sócio Cultural com MBA em Gestão Empresarial. A Attend foi fundada em 1988, com equipes interdisciplinares de aproximadamente 40 colaboradores com formações em Contabilidade, Direito, Economia, Recursos Humanos, Administração, TI, Gestão Empresarial, dentre outros. Trabalha com correspondentes nos principais polos do Brasil, Estados Unidos, América Latina, Europa e Ásia, além de ter um acervo eletrônico e físico de publicações, artigos, livros e demais materiais técnicos (atualizados ininterruptamente). “O lúdico é uma ferramenta muito importante, pois, ele consegue transformar algo preocupante, em algo leve, podendo assim motivar equipes a alcançar os melhores resultados, trabalhando temas importantes de forma descontraída que desperte a atenção de todos. O lúdico entra como recurso auxiliador nos projetos de trabalho, melhoria de clima e das relações, bem como no desempenho. Você consegue utilizar recursos lúdicos para trabalhar com entusiasmo qualquer tema, através de jogos, integração entre todos os colaborares… motivação e o lúdico quebram o gelo para deixar todos mais soltos e assim teremos as melhores performances”, afirma a executiva e pedagoga.

Patricia, qual a importância do lúdico em tempos de crise?

O lúdico é uma ferramenta muito importante, pois, ele consegue transformar algo preocupante, em algo leve, podendo assim motivar equipes a alcançar os melhores resultados, trabalhando temas importantes de forma descontraída que desperte a atenção de todos.

O que é oriundo do lúdico que fará total diferença nos processos das empresas?

O lúdico entra como recurso auxiliador nos projetos de trabalho, melhoria de clima e das relações, bem como no desempenho. Você consegue utilizar recursos lúdicos para trabalhar com entusiasmo qualquer tema, através de jogos, integração entre todos os colaborares… motivação e o lúdico quebram o gelo para deixar todos mais soltos e assim teremos as melhores performances.

Acredita que o lúdico dará o norte para as empresas no pós-Covid?

Sem dúvida, tanto para colaboradores, quanto para os empregadores. Pois, devido tantos desafios vividos e superados, muitas empresas voltarão com suas receitas e lucros reduzidos, bem como funcionários que foram rebaixados de salários para continuar ou voltar ao mercado de trabalho. Com isso, nada melhor que trabalhar num ambiente com um bom clima, que incentive, que agregue bons aprendizados e dessa forma, mesmo com os contratempos, mantenha sua equipe motivada e entusiasmada.

Como a reinvenção e o lúdico podem andar juntos?

Para você se reinventar você precisa ser criativo. A criatividade é uma das vertentes principais do lúdico. Se você conseguir colocar um sentido lúdico em sua reinvenção de fato você se sentirá muito mais motivado para alcançar todos os objetivos que aparecer.

Criatividade e inovação também fazem parte desse movimento?

Essa questão embasa um pouco do que disse na resposta anterior. Se você conseguir unir todas essas ferramentas com o lúdico, certamente que terá um trabalho muito mais rico e estimulante. A inovação é a exploração de novas ideias, não basta somente trazê-las, para isso é preciso ação, criatividade e o lúdico se fazem indispensáveis para o destaque da execução.

Qual o papel das lideranças nesse ecossistema?

O papel do líder é fundamental, pois, ele quem terá o papel de fazer a mediação entre as atividades lúdicas e a sua equipe, estando à frente a alcançar os objetivos desejados.

Quais erros que esses líderes devem evitar?

Esses líderes devem evitar fazer atividades sem objetivos, o lúdico tem que ter um sentido e compartilhado aos colaboradores para terem um norte. Os erros comuns cometidos pelos líderes incluem desvalorizar a opinião de uma pessoa, seja por não ouvir suas ideias, seja por reagir de maneira negativa quando a pessoa sugere algo. O líder não pode ter uma posição de autoridade e sim de influenciador de pessoas ao seu redor.

Motivar uma equipe em tempos de pandemia é mais difícil?

Sem dúvida, a pandemia impactou muito os ambientes de trabalho e o mercado do mundo todo. Muitas foram as mudanças, perdas e adaptações, fora a situação que para muitos foi traumática e triste. A motivação determina força que impulsiona engajar pessoas independente das situações. A motivação é um estado de espírito muito bem recomendado principalmente em momentos adversos, sendo externos ou internos.

Que ingredientes fazem parte dessa motivação?

O estímulo, positividade, procurar aprendizado mesmo em meio ao caos e se reinventar.

A gestão de pessoas é algo que deve ser trabalhado diariamente também?

Sim, pois, estamos falando de relações, e todo relacionamento tem que ser cuidado constantemente.

Como “refinar” esse gerenciamento?

Sendo mais ouvinte, intermediador entre pessoas e atividades, ser mais influencer do que autoritário, adotar o lúdico para socializar e motivar pessoas, criar um clima agradável e ganhar a simpatia e o comprometimento da equipe.


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