Evangélico, vendedor por profissão, ex-vereador de Planaltina (GO) e com passagem por cinco partidos antes de criar o seu, Eurípedes de Macedo Júnior, assinou nas urnas da cidade goiana como ‘Júnior Sintético’, em 2008, quando foi eleito pelo PSL com 3.093 votos. Em 2010, saiu derrotado na disputa para deputado estadual por Goiás pelo PRP. O PROS atraiu para suas fileiras cerca de 20 deputados federais, vice-governadores como José Melo (vice-governador do Amazonas) e Domingos Filho (vice-governador do Ceará), o senador do TO Ataídes Oliveira, os deputados federais Miro Teixeira e Hugo Leal do RJ, Givaldo Carimbão de AL e Valtenir Pereira do MT dentre outros parlamentares, mais de 50 deputados estaduais, 300 prefeitos e 3500 vereadores. Mas sem dúvida nenhuma, as grandes “estrelas” do partido são os irmãos Cid e Ciro Gomes, ambos vindos do PSB. “Liderei o processo de criação do PROS, que está entre os dez maiores partidos do Brasil em representatividade política e compõe a terceira maior bancada do Congresso Nacional no bloco agenda programática junto ao PP. Além disso, faço parte do conselho político da presidência da República, e recentemente fui nomeado como secretário de estado da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Distrito Federal. (…) Muito trabalho, persistência, uma militância voluntária fortíssima e aguerrida com o projeto”, afirma o presidente do PROS.
Como o senhor definiria o PROS: um partido de centro ou um partido de centro-esquerda?
O PROS é um partido de centro.
O senhor se incomodou quando foi chamado pelo jornal ‘O Globo’, de caixeiro-viajante sem nenhuma expressão nacional?
Não acredito que essa afirmação condiz com a realidade. Liderei o processo de criação do PROS, que está entre os dez maiores partidos do Brasil em representatividade política e compõe a terceira maior bancada do Congresso Nacional no bloco agenda programática junto ao PP. Além disso, faço parte do conselho político da presidência da República, e recentemente fui nomeado como secretário de estado da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Distrito Federal.
Na página do partido na internet, o senhor afirma que o PROS chega para fazer a diferença. O que seria fazer a diferença hoje, num país que os partidos seguem mais ou menos a mesma cartillha quando estão no poder?
O processo de criação do PROS deu-se por um compromisso, o de trabalhar por uma reforma tributária para diminuir os impostos e promover a manutenção de receita do Estado, tal compromisso será cumprido e estamos fortalecendo o partido para isso. O PROS sim, irá fazer a diferença no cenário político nacional no sentido de levar de fato sua bandeira de criação para efeitos práticos junto à nossa sociedade.
O senhor não é um homem de muitas posses. Como fez para colocar o seu sonho de pé e viabilizar o seu projeto?
Muito trabalho, persistência, uma militância voluntária fortíssima e aguerrida com o projeto e cinco anos para o cumprimento de todas as etapas legais. Nós sempre tiramos o máximo do mínimo e não fomos financiados por nenhum grupo.
Acredita que se os irmãos Cid e Ciro Gomes, não tivessem entrado no partido, ele teria a visibilidade que está tendo?
Com certeza a vinda dos irmãos Cid e Ciro Gomes faltando dois dias para o término das filiações fortaleceu o partido, é inegável a qualidade e representação política que eles e seu grupo possuem. Além disso, o PROS como um todo nasceu fortalecido, pois tivemos grandes nomes em todo o país, como por exemplo, os vice-governadores José Melo e Domingos Filho, o senador Ataídes Oliveira, os deputados federais Miro Teixeira, Hugo Leal, Givaldo Carimbão e Valtenir Pereira dentre outros qualificados parlamentares, mais de 50 deputados estaduais, 300 prefeitos e 3500 vereadores.
Uma grande publicação de circulação nacional, afirmou que o seu partido tem como patrono o empresário José Batista Júnior, um dos donos da Friboi e que os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffman (Casa Civil) tiveram participação na montagem do PROS. O que existe de verdade nessa informação?
Nenhum deles teve participação direta ou indireta no processo de construção do PROS. São aliados, mas o PROS nasceu de forma totalmente independente.
Existem partidos que só fazem número, ou seja, os chamados “partidos de aluguel”. Como o PROS pretende escapar dessa armadilha e realmente ser uma legenda que some ao país?
Elaborando propostas técnicas e embasadas, usando sua força política e intelectual para defender o que entende como positivo ao Brasil, trabalhando de forma ética pela melhoria do país.
O senhor é contra ou a favor do financiamento público de campanhas?
Entendo que se faz necessário maior controle e fiscalização acerca do financiamento de campanhas. No entanto, é de relevante importância que a solução não seja a de onerar o Estado nesse sentido.
No Palácio do Planalto já é dado como certo, que o PROS terá um belo espaço na reforma ministerial deste ano. Existem conversas nesse sentido para que isso ocorra de fato?
Caso a presidenta Dilma queira a participação do PROS estaremos preparados. No entanto, no momento, não tenho nenhuma informação a disponibilizar.
Ter a sétima maior bancada da Câmara Federal estava nos seus planos, ou foi algo que o senhor não esperava?
Estava, criamos o PROS para ser um partido forte e de musculatura para defender suas bandeiras.
O senador Paulo Paim (PT/RS) nos revelou em uma entrevista, que os partidos passam por um enorme desgaste. Qual será o ponto principal para que o PROS não passe por esse desgaste?
Essa herança de desgaste não nos afetará, pois sendo um partido novo, com boas ideias e boas práticas, iremos mostrar nossa “cara”. Com isso, naturalmente teremos o trabalho reconhecido.
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