A Obramax, atacarejo de construção do grupo francês Adeo, terceiro maior grupo varejista de materiais de construção do mundo, acaba de inaugurar o projeto MLab, primeiro laboratório de tecnologia e inovação voltado para o segmento de atacarejo de construção.
Com o objetivo de trazer para a Obramax as práticas ágeis do mercado, integrando a área de tecnologia com as áreas de negócios, o projeto visa atender a alta demanda de inovação e desenvolvimento de soluções com práticas já difundidas em outros segmentos. “O MLab é um startup dentro da Obramax, envolvendo nos mesmos squads os times de tecnologia e negócio, entregando projetos com mais agilidade e assertividade com processos ágeis”, diz Diego Neufert, CIO da Obramax.
Para viabilizar o projeto, a empresa duplicou o investimento em tecnologia de 2021 para 2022. Neste primeiro ano o MLab terá um investimento da ordem de 30 milhões de reais. “Estamos adotando uma série de ferramentas, linguagens e frameworks modernos. Ao mesmo tempo, teremos núcleos de inovação em varejo dentro do MLab, com times multidisciplinares que têm liberdade tecnológica e de produto para criar o futuro do atacarejo”, diz Diego. Hoje, a empresa já tem mais de 50 colaboradores envolvidos no projeto e o MLab já nasce virtual, com profissionais em diversos locais do Brasil como Bahia, Paraná, Goiás, além do QG em São Paulo.
Inovação e Diversidade
A aproximação com o mercado de startups é outro pilar importante. A partir de parcerias, a ideia é trazer o conceito de “open innovation” para dentro da Obramax. “Queremos desenvolver um processo de inovação colaborativa com startups, em prol do desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e processos. Neste primeiro momento, estamos focando especialmente nas LogTechs, ConstruTechs e RetailTechs, mas também estão no radar startups de Inteligência Artificial, Analytics e Processos”, explica Diego.
Outro diferencial do MLab é a forte liderança feminina. Segundo Diego, 50% dos cargos de liderança dentro do projeto são ocupados por mulheres. “A diversidade tem se tornado presente nos ambientes de tecnologia e na Obramax não fazemos distinção. Queremos atrair talentos que estejam dispostos a empoderar o profissional da construção civil, democratizar o acesso à moradia e facilitar nossas operações, internamente e também para nossos clientes”, comenta.
Além da inovação no setor, Michael Reins, CEO da Obramax, destaca o propósito da empresa para os interessados em desenvolver o comércio de materiais de construção. “A Obramax tem o propósito de democratizar e facilitar o acesso de todos os brasileiros à moradia digna. Nossa ambição é fazer dos locais onde as pessoas vivem ou trabalham lugares positivos. Um local positivo é aquele saudável e confortável, que respeita o planeta, os moradores, os vizinhos e o meio ambiente. Um local onde se vive em segurança, que consome poucos recursos e que evolui conforme as etapas da vida. Nada melhor para se chegar nisso do que tecnologia e inovação. Por isso o MLab chega como um hub de inovação para colaborar com esse propósito. Acreditamos na troca de experiências entre uma multinacional como a Obramax, que investe pesado em tecnologia, com a inovação trazida pelas startups”, diz Michael.
A experiência de implementação é uma iniciativa de um laboratório de inovação do grupo Adeo que também está presente entre outros na França, Itália, Polônia, Portugal, Rússia, África do Sul e Espanha e também é dono da marca Leroy Merlin.
Sobre a Obramax:
A Obramax faz parte do grupo Adeo, terceiro maior grupo varejista de materiais de construção do mundo, e primeiro na Europa e no Brasil. Na Europa, a Obramax atende pelo nome de Bricoman/Bricomart e está presente na Itália, Polônia, França e Espanha. São mais de 10.000 colaboradores, divididos em 104 unidades. As lojas medem de 5.000m² a 10.000m².
O grupo Adeo nasceu em 1923, com a marca Leroy Merlin (pelo casal Adolphe Leroy e Rose Merlin) e hoje é comandada pela Associação Familiar Mulliez (AFM). Atualmente, conta com 900 lojas integradas, marketplace e parcerias em modo plataforma em 20 países. A instituição emprega cerca de 150 mil colaboradores e faturou 26 bilhões de euros em 2020.
*Com participação da jornalista Marcela Vasconcelos.
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