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Polyvox está expandindo fábrica em Manaus

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A Polyvox, marca 100% nacional especializada em criar áudios de qualidade por meio de fones de ouvido, amplificadores, microfones e outros equipamentos, vai investir cerca de R$20 milhões na expansão de sua mais recente fábrica, em Manaus. Inaugurada em 2021, a sede da produção vai triplicar o quadro de funcionários durante a ampliação, e o Amazonas deve abrigar também um centro de distribuição até o fim de 2023. Apesar da inconstância do mercado econômico brasileiro nos últimos anos, a Polyvox segue firme no comprometimento de investir em seus produtos, sempre focado em melhorias para o consumidor. “A Polyvox vem em uma batida muito forte de crescimento em torno de 30% ao ano, investindo 100% do que ganhamos nos nossos produtos e inovações”, afirma Luiz Kencis, CEO da Polyvox. “A nossa marca é reconhecida pela qualidade dos equipamentos e pela capacidade de potencializar a melodia brasileira, com aparelhos específicos para fortalecer cada batida. Em dois anos, seremos líderes no nosso mercado de atuação, tudo isso através da expansão do portfólio, estando cada vez mais presente nas casas dos nossos consumidores. A Polyvox vem crescendo ano a ano, mesmo com todos os desafios econômicos do país, buscamos um crescimento de 50% no próximo ano. O investimento visa atender a essa demanda e também atender ao objetivo de nacionalizar 100% a nossa linha de produção”, conclui Kencis.

Luiz, qual é o principal objetivo da Polyvox ao investir cerca de R$20 milhões na expansão da fábrica em Manaus?

Apesar do momento difícil da economia brasileira, acreditamos em uma retomada do crescimento do país. A Polyvox vem crescendo ano a ano, mesmo com todos os desafios econômicos do país, buscamos um crescimento de 50% no próximo ano. O investimento visa atender a essa demanda e também atender ao objetivo de nacionalizar 100% a nossa linha de produção.

Como a ampliação da fábrica em Manaus contribuirá para o crescimento da Polyvox e para a oferta de produtos de qualidade aos consumidores?

Voltar a fabricar no Brasil era um dos nossos principais objetivos. Sabemos a importância da linha de produção estar perto do mercado consumidor e do setor da qualidade estar próxima ao gestor. Estamos investindo no desenvolvimento de novos produtos, e temos equipes de engenharia aqui no Brasil e na China. Lá temos a parte de desenvolvimento de softwares e parcerias estratégicas. O custo de produção no Brasil ainda é muito alto. Temos plena certeza de que produzir no Brasil é a melhor opção para garantir ao consumidor brasileiro produtos com qualidade e com preços acessíveis. Nós temos um trabalho muito intenso com toda a nossa equipe de engenharia para mantermos a principal característica da marca Polyvox, que é a qualidade acústica. Essa proximidade com a fábrica foi fundamental.

Quais são as metas específicas da Polyvox ao triplicar o quadro de funcionários durante essa expansão da fábrica em Manaus?

Conforme foi dito, a nossa meta é aumentar 50% a participação da marca Polyvox no mercado de caixas de som amplificadas, para isso tivemos que investir em equipes e mão de obra qualificadas. Outra área que investimos nos últimos tempos é nos testes de controle de qualidade. Ao trazermos a fabricação para o Brasil, quase zeramos os nossos índices de defeito. Isso tem sido fundamental para nós, pois, a qualidade é umas das principais características e reconhecimento da marca Polyvox.

Como a Polyvox planeja utilizar essa expansão para impulsionar o potencial logístico e a eficiência na entrega dos produtos?

Atualmente temos a fábrica de Manaus e um centro logístico em Santana de Parnaíba – SP. Dessa forma, conseguimos atender bem as regiões norte e nordeste, mas também as regiões sul e sudeste. A marca Polyvox está presente nas principais redes do varejo do Brasil e temos trabalhado na expansão.

Quais são as inovações tecnológicas que a Polyvox está implementando em seu novo portfólio de produtos para 2024 e 2025?

A Polyvox foi a primeira marca nacional a ter o controle da caixa de som feita por um aplicativo no celular. Apostamos em uma linha com um painel minimalista, seguindo uma tendência mundial, criando um aplicativo exclusivo: o Polyvox Audio Control, que permite o controle de todas as funções da caixa de som.

Todas as nossas caixas permitem a conexão com outra caixa da Polyvox sem a necessidade de fios, além de termos em nosso catálogo uma caixa com autonomia de bateria de 10 horas. O brasileiro gosta de som, música, quer e merece produtos de qualidade e preços acessíveis. Existem muitas caixas no mercado, nacionais e importadas, que oferecem pouco para o consumidor. Queremos mudar isso e oferecer o melhor custo benefício do mercado. Estamos em fase de estudo e desenvolvimento, mas devem vir novidades como caixas WiFi, comandos por voz, conexões em broadcasting e muito mais.

Por que a presença do engenheiro acústico Miguel Angelo no time da Polyvox contribuirá para a melhoria da qualidade técnica dos produtos e a criação de ritmos mais vibrantes em sua visão?

Conforme falamos, é importante para a Polyvox desenvolver know how aqui no Brasil. O Miguel tem uma relação antiga com a marca Polyvox e, assim como nós, tem uma busca pela excelência acústica. Testamos as nossas caixas de som com os nossos ritmos nacionais. Queremos que o brasileiro curta as músicas com qualidade. Você pode colocar do funk, forró, sertanejo ao axé, que as nossas caixas vão entregar o melhor e mais assertivo som. Essa é a importância de termos uma equipe de bons engenheiros aqui no Brasil.

Como a Polyvox tem enfrentado os desafios do mercado econômico brasileiro nos últimos anos e qual é a estratégia da empresa para continuar investindo em seus produtos?

Não é fácil empreender no Brasil, nós temos olhado também para mercados externos. O Brasil exporta muitas commodities e poucos produtos industrializados. Temos conversado com alguns parceiros e acreditamos ser uma das alternativas para trabalhar com o mercado externo. Manaus está de 7 a 9 horas do México, por exemplo, um dos países que mais vendem caixas de som no mundo. Temos essa proximidade com os países da América Latina ou mesmo com os EUA, que são grandes mercados. Para isso, precisamos estar fortes na parte de desenvolvimento de produtos e industrialização. Sim, está nos planos futuros da Polyvox crescer no mercado interno e abrir espaços importantes no mercado externo.

Quais são as principais características dos aparelhos do catálogo atual ampliado da Polyvox e como eles se destacam em relação à concorrência?

Em uma caixa de som o importante é o conjunto e nós oferecemos o som mais equilibrado do mercado, com graves, médios e agudos. Você tem os graves do baixo, baterias, a voz clara e os agudos que dão todo o brilho no som. Além da qualidade acústica das nossas caixas, buscamos oferecer recursos como controle pelo aplicativo, TWS, Xbass, bateria de longa duração, entre outros recursos, de acordo com a categoria do produto. Podemos garantir que os nossos produtos têm o melhor custo benefício do mercado pelas vantagens que oferecem.

Por que a Polyvox destaca a importância de proporcionar uma boa jornada do consumidor e investir no pós-venda como diferenciais da marca?

A Polyvox fez questão de criar um canal direto com o consumidor. Nosso e-commerce foi pensado na experiência do consumidor. Os clientes podem encontrar acessórios que complementam a experiência com o som, como tripés, microfones e fones de ouvido. Como também é uma forma de estarmos mais próximos do consumidor final. Nós ouvimos feedbacks e sugestões, e isso tem sido fundamental no desenvolvimento de novas linhas de produtos da marca. A nossa assistência técnica é centralizada, ou seja, o consumidor pode recorrer pessoalmente caso tenha algum problema, mas também temos uma rede de assistência técnica franqueada para as áreas mais distantes. Essa proximidade nos permite entender toda a jornada do consumidor.

Como a Polyvox está se adaptando ao crescimento do e-commerce e de que forma isso tem impactado as vendas da empresa?

O e-commerce deve representar 10% das nossas vendas esse ano. O e-commerce é um canal importante, é uma forma da marca estar próxima do consumidor, o que traz mais agilidade em entender possíveis problemas e também para trazer inovações. Afinal, quem dita o mercado é o consumidor, e para isso precisamos ter um canal direto com ele.

Qual é a importância da conexão da Polyvox com as raízes nacionais e como isso se reflete na personalidade dos aparelhos de áudio da marca?

Conforme mencionamos, nós temos uma equipe de engenharia aqui no Brasil, trabalhamos e testamos as nossas caixas focando em todos os ritmos, mas principalmente nos ritmos nacionais como o sertanejo, forró, axé, entre outros.

Por exemplo, se você escutar uma música sertaneja em uma caixa importada, muitas vezes eles privilegiam as batidas e você não escuta a voz do cantor, ou seja, quando aumentamos o som, fica só o grave das batidas. Nas caixas da Polyvox, nós testamos os nossos ritmos, queremos que o brasileiro curta as suas músicas por completo. Pode colocar funk, forró, sertanejo ou axé, as nossas caixas vão entregar o melhor som. Não só um grave profundo, mas também um som com vocal nítido.


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