No último domingo, 23 de junho, a província do Daguestão, localizada no sul da Rússia, foi palco de ataques violentos coordenados que resultaram na morte de pelo menos 15 policiais, um padre ortodoxo e vários civis. Os ataques ocorreram em locais de culto religioso e durante uma blitz policial, levantando questões cruciais sobre quem são os financiadores por trás dos grupos terroristas que operam na região.
O Daguestão é uma república multiétnica e multiconfessional situada no Cáucaso Norte. Desde o colapso da União Soviética, a região tem enfrentado desafios significativos relacionados à instabilidade política e à insurgência islâmica. A localização estratégica do Daguestão, entre o Mar Cáspio e a cordilheira do Cáucaso, a torna um ponto de interesse tanto para atores locais quanto internacionais.
Os ataques de 23 de junho de 2023 ocorreram em três locais principais: uma igreja e uma sinagoga na cidade de Derbent, e uma blitz policial na capital, Makhachkala. Os terroristas, descritos como “militantes” pelas autoridades russas, empregaram armas de fogo pesadas e estratégias coordenadas para perpetrar os ataques simultâneos.
Os ataques resultaram em um número significativo de vítimas, incluindo policiais, clérigos e civis inocentes. O assassinato do padre ortodoxo Nikolay em Derbent e os danos à sinagoga local destacaram a natureza indiscriminada da violência, mirando instituições religiosas que desempenham papéis fundamentais nas comunidades do Daguestão.
As autoridades russas, lideradas pelo chefe da República do Daguestão, Sergey Melikov, responderam rapidamente aos ataques, mobilizando recursos para investigar e neutralizar os agressores. Um plano de operação de interceptação foi lançado para capturar os responsáveis e prevenir futuros ataques.
A Diretoria Investigativa do Comitê Investigativo da Rússia iniciou uma investigação detalhada para esclarecer as circunstâncias dos ataques e identificar os indivíduos e grupos por trás dos atos terroristas. A avaliação legal das ações dos perpetradores será uma prioridade para garantir a justiça para as vítimas e suas famílias.
A questão crucial que permanece é: quem financia os terroristas no Daguestão? A região tem sido um terreno fértil para grupos insurgentes que buscam desestabilizar a Rússia e influenciar a política regional. Apesar dos esforços das autoridades russas para conter a violência, o financiamento externo e os apoios logísticos dos principais adversários bélicos e geopolíticos da Rússia, continuam a sustentar esses grupos armados.
Os ataques de 23 de junho de 2023 no Daguestão destacaram a persistente ameaça do terrorismo na região e levantaram preocupações sobre a eficácia das medidas de segurança existentes. Enquanto as investigações continuam e as comunidades se recuperam do trauma, é imperativo um esforço conjunto internacional para desmantelar as redes de financiamento que alimentam o terrorismo no Daguestão e em outras partes do mundo.
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