O panorama da inovação industrial ganha destaque com a ascensão meteórica da Cogtive, que conquistou o tetra consecutivo no ranking da 100 Open Startups, alcançando o prestigioso Top 50 na edição de 2023. Em uma entrevista exclusiva para o portal Panorama Mercantil, o CEO da Cogtive, Reginaldo Ribeiro, compartilha insights valiosos sobre os desafios superados, conquistas significativas e o futuro ambicioso da empresa. Ao ser questionado sobre o significado de conquistar o tetra consecutivo e subir para o Top 50, Reginaldo destaca a filosofia de Ayrton Senna, ressaltando que enfrentar desafios é a oportunidade de ultrapassar múltiplos obstáculos de uma vez. Ele salienta que os últimos dois anos foram particularmente desafiadores para o setor de IndTechs, enfrentando o menor investimento da última década. No entanto, o foco no produto, na equipe e na entrega de valor ao mercado culminou na consagração do esforço de toda a equipe. Quanto ao papel crucial do crescimento da carteira de clientes, que impulsionou a ascensão da Cogtive para o Top 50 Geral e Top 5 IndTechs, Reginaldo destaca a consolidação da empresa nos últimos 18 meses, conquistando mais clientes do que em toda sua história. Ele ressalta que isso reflete não apenas um avanço no produto, mas também um amadurecimento da equipe, resultando no sucesso alcançado. A presença da Cogtive no Top 5 IndTechs é abordada como um fator de impacto no setor de Inovação Aberta.
Reginaldo, que significado representa para você conquistar o tetra consecutivo no ranking da 100 Open Startups, subindo para o Top 50 na edição de 2023?
Como dizia Ayrton Senna, eu prefiro correr na chuva, porque em condições adversas é possível ultrapassar várias pessoas de uma vez só.
Brincadeiras à parte, os últimos 2 anos foram bem desafiadores para o ambiente de tecnologia, e em especial para o de IndTechs que receberam o menor valor de investimento dos últimos 10 anos.
Independente disso, seguimos crescendo, focando no nosso produto, na nossa equipe, e entregando valor para o mercado. Prova disso é essa conquista. Então esse prêmio representa a consagração pelo esforço de todo o time!
Qual foi o papel crucial do crescimento da carteira de clientes em 40% no impulso da ascensão da Cogtive para o Top 50 Geral e Top 5 IndTechs, na sua opinião?
Nos últimos 18 meses conquistamos mais clientes do que havíamos conquistado desde a fundação da Cogtive. Isso demonstra uma consolidação. De produto, de posicionamento, e também um amadurecimento da equipe. Todos esses fatores permitiram que chegássemos a esse resultado.
Como você percebe o impacto da presença da Cogtive no Top 5 IndTechs no setor de Inovação Aberta e Compartilhada?
O grande desafio da Cogtive é levar conhecimento para as indústrias, ao passo que a nossa solução vai além do que muitas empresas conhecem como tecnologia para visibilidade no chão de fábrica. Estar no Top 5 nos ajuda a ir mais longe, e despertar a curiosidade dos líderes empresariais, aumentando o volume de empresas que nos procuram para saber mais a respeito das soluções.
Quais setores, além do reconhecimento internacional, contribuíram significativamente para o sucesso da expansão da Cogtive, conforme mencionado por você?
Química, Têxtil, Automotiva. Talvez um dos cases mais interessantes seja o da Hering, em que conheci a responsável num pitch em que participei, e menos de 1 ano depois, estávamos implantando a solução nas linhas de embalagem da Hering. Um caso em que os próprios colaboradores de lá comemoram muito.
Por que você destaca a trajetória da Cogtive como a constatação do quanto sua solução agrega para a produtividade na manufatura?
Não existe crescimento sem entrega de resultado para o cliente. Especialmente na indústria que é muita avessa a riscos, as soluções precisam ter entrega de valor clara. Para deixar isso ainda mais transparente, nossos contratos não têm cláusula de multa por norma. Os clientes só ficam com a gente se de fato estiver valendo a pena.
Quais são os desafios enfrentados pela sua equipe ao trabalhar para aprimorar um produto que facilita o cotidiano de quem atua no chão de fábrica?
Temos que aprender o tempo todo. Quão diferente é um fluxo fabril numa farmacêutica versus uma empresa de autopeças ou de linha branca? Por mais que o conceito seja o mesmo, cada vez mais nos esforçamos para poder abraçar novos segmentos e poder levar nossa metodologia mais longe.
Que fatores específicos impulsionaram a Cogtive a alcançar novos patamares na internacionalização, incluindo a inauguração de uma sede em Chicago e a participação em programas de imersão na Europa?
Força de vontade e muito trabalho. Entrar em novos mercados, em que você não é conhecido, é um enorme desafio. Para isso, contamos sempre com os hubs locais, mas descobrimos que precisamos correr sempre por fora, e buscar estender ao máximo nosso networking e criar conexões reais com esses mercados.
Quais são os resultados tangíveis da satisfação dos clientes da Cogtive, evidenciados pelo zero churn e um NPS de 70, conforme explicado por você em outras oportunidades?
Temos clientes que pedem para implementar em mais pontos sem precisarmos propor. A solução entrega valor, e o cliente quer estender essa entrega de valor para todas as unidades industriais. Fora quando colaboradores postam nas redes sociais pessoais a respeito da satisfação em poder usar a solução da Cogtive.
Por que você vê a participação no 100 Open Startups não apenas como um reconhecimento do feito até aqui, mas também como um estímulo para continuar avançando?
Nosso objetivo é chegar no Top 1 IndTechs e no Top 10 Global. 2024 será nosso ano!
Qual é o papel específico da Inteligência Artificial generativa, representada pelo TÆLOR, na sua visão, para potencializar o trabalho dos líderes industriais?
Percebemos que muitos dos nossos clientes não conseguiam utilizar todo o potencial da nossa solução. E isso era um problema, pois, um dos nossos diferenciais é o nível de profundidade. Com a IA, resolvemos isso, pois, já entregamos o dado mastigado.
Por que você destaca o TÆLOR como uma ferramenta capaz não apenas de trazer informações em tempo real, mas também de sugerir melhorias, estratégias, planejamentos e ações efetivas para as equipes atuarem nas linhas produtivas?
Se eu preciso entregar um produto mais rápido, sem afetar o restante da minha produção, o que eu faço? Essa pergunta hoje vai levar pelo menos 2 semanas para ser respondida, num ambiente normal. Com o TÆLOR nossos clientes passam a ter respostas como essa instantaneamente. É transformacional.
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