Keyla Macharet é Mestre em Sistemas de Computação pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFMG e graduada em Ciência da Computação pelo Departamento de Ciência da Computação da UFMG. Trabalha na Take desde 2002 e, atualmente, se divide entre a programação e a liderança do time de desenvolvimento de chatbots. Com mais de 20 anos de experiência e liderança na transformação da comunicação entre pessoas e empresas, a Take tem a solução completa para garantir a melhor experiência para as marcas dentro dos principais aplicativos de mensagens e assistentes de voz do mundo. A empresa é criadora do BLiP, plataforma de construção, gestão e evolução de chatbots, e já ajudou grandes empresas, a exemplo de Coca-Cola, Itaú, Localiza, Bacio di Latte, Hermes Pardini e Cemig, a inserirem suas marcas nos principais canais de mensagens. A Take é provedora de solução oficial para o WhatsApp Business API, foi nomeada Cool Vendor da Gartner em 2017, fornecedora oficial para o Messenger no Facebook Business, parceira oficial da Microsoft e da Amazon, parceira e case de referência da IBM, além de Customer Service Platform apoiada pela Apple no Brasil. “A nossa expertise em desenvolvimento de interfaces conversacionais faz parte do nosso DNA desde os tempos de compra de ringtones via SMS. Acredito que esse é um dos nossos diferenciais diante de outras empresas que vieram depois”, afirma.
Keyla, você enfrentou diversos desafios em sua carreira. Esses desafios foram fundamentais para a sua carreira?
Sim. Principalmente por trabalhar numa área técnica de tecnologia, a mulher ainda tem bastante dificuldade de ser ouvida. Passei por diversas situações onde fui representando a empresa tecnicamente e tive que ouvir “quando o dev vai vir”… Aos poucos esses desafios vão sendo vencidos e assim acreditamos e confiamos cada vez mais na nossa capacidade pessoal.
Em que momentos as pessoas começaram a ouvir o que tinha para propor?
Sinto que só depois de mostrar “todo o meu currículo” (17 anos na Take, graduação na UFMG, pós, mestrado na UFMG) sou ouvida nas minhas ideias, infelizmente.
Como se deu a sua entrada na Take?
Eu trabalhava numa empresa em que ficava alocada em um cliente que fabricava ração animal – e não respeitavam meu trabalho técnico, eu tinha que me reafirmar diariamente. Ao ver a oportunidade de trabalhar na Take decidi tentar.
Quais os pilares que guiam a sua atuação na Take?
Tento sempre ser proativa, fazer o melhor que posso em qualquer situação, e estar sempre atenta às necessidades de todos ao meu redor – vejo que muitas vezes ficamos tão absorvidos por nossas atividades diárias que acabamos não prestando atenção nas pessoas. Isso é uma preocupação minha em todo tempo, não só na Take, mas em todos os lugares em que estou.
Como a Take vê o momento atual da economia e o cenário em que está inserida?
Estamos todos empenhados em continuar nosso trabalho e utilizar a nossa tecnologia e nossos produtos para facilitar a comunicação no mundo em que vivemos. Temos muito ainda pra crescer e contribuir.
Fale um pouco sobre o desenvolvimento de chatbots na Take.
A Take foi uma das pioneiras no desenvolvimento de chatbots no Brasil e no mundo. A nossa expertise em desenvolvimento de interfaces conversacionais faz parte do nosso DNA desde os tempos de compra de ringtones via SMS. Acredito que esse é um dos nossos diferenciais diante de outras empresas que vieram depois.
A atuação das mulheres nesse cenário traz uma visão diferenciada para a organização?
Acredito que a atuação das mulheres – e de todo tipo de representatividade – sempre vai trazer uma visão diferenciada para qualquer organização. Da mesma forma que queremos que nossos produtos atinjam todos os grupos de pessoas. Faz bastante diferença quando temos olhares tão diferentes durante a construção desses produtos.
O que é fundamental para uma mulher que está em um cargo de liderança?
Acreditar no seu potencial e não se deixar abater pelas críticas que surgirão. Trate a todos igualmente e com respeito.
Quais os principais atributos de uma liderança em tempos de crise?
É bom focar na comunicação. Em tempos de crise as pessoas se sentem mais inseguras, então com uma boa comunicação acredito que um líder consegue atingir os demais resultados.
A equidade de gênero na Take já é uma realidade?
Estamos no caminho com certeza. Hoje em dia já temos uma quantidade razoável de mulheres nas áreas técnicas, sendo que por diversos anos fui a única. Entendo que o problema é até externo a Take, pela menor quantidade de mulheres até mesmo na área, mas percebo o esforço diário do nosso RH em tentar equilibrar esses números.
Como as empresas deveriam reduzir os obstáculos para alcançar essa equidade?
Uma comunicação de vagas neutra ajuda, divulgações de fotos e imagens da própria empresa mostrando como o seu ambiente pode ser receptivo para todos os gêneros. E, principalmente, a empresa deve ser proativa em encontrar as mulheres nos seus grupos, meetups, eventos – isso é um ponto que pode facilitar a empresa que deseja fazer do seu ambiente ainda mais diverso e colaborativo.
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