Criada em 2017, em Joinville, Santa Catarina, a Transfeera é uma plataforma completa de gestão e processamento de pagamentos, cobrança e validação de dados bancários para empresas. A fintech passou pelo Programa de Capacitação do Startup SC, do Sebrae (2017), pelo InovAtiva Brasil (2017), e já foi incubada pela Softville. Também fez parte da segunda edição do programa de aceleração da Visa, no Vale do Silício (2019), e do Scale-Up Endeavor (2020 e 2021). Atualmente com mais de 300 clientes em todo o Brasil, em 2020 recebeu aporte de R$3 milhões, liderado pelo Goodz Capital e com a participação de Bossa Nova Investimentos, Honey Island e Curitiba Angels. Também foi eleita startup revelação pelo Startup Awards, da ABStartups, principal premiação do setor no Brasil. “O mercado está bem aquecido, as fintechs são os principais alvos de investidores de startups no Brasil. Só em 2021, 30% dos aportes de capital em startups da América Latina foram direcionados às fintechs — globalmente, a Distrito aponta que US$143 bilhões foram aplicados em startups de finanças. As fintechs resolvem problemas gritantes na vida das pessoas, praticamente toda a população precisa usar serviços financeiros, seja para receber salário ou fazer empréstimo. A mudança de mindset proporcionada por esse modelo é essencial, pois, faz com que as pessoas deixem de ver a vida financeira como algo difícil de resolver”, afirma o CMO e cofundador da Transfeera, Fernando Nunes.
Fernando, qual o insight para a criação da Transfeera?
A empresa nasceu em Joinville, Santa Catarina, a partir de três fundadores: Guilherme Verdasca, CEO; Rafael Negherbon, CTO; e eu, CMO. A ideia ocorreu durante uma conversa de almoço. O Guilherme precisava fazer uma transferência bancária de baixo valor, mas não queria pagar a tarifa de TED porque a considerava alta. O protótipo era uma solução para transferências entre pessoas físicas, que reduziria o custo e simplificaria o processo. Entretanto, depois de participar de um programa de aceleração, entendemos que existia uma carência de serviços financeiros voltados às empresas, e então migramos para o B2B.
Quais os principais pilares da fintech?
Nossos pilares são: segurança, transparência, pessoas e qualidade.
E o seu grande diferencial?
Nosso diferencial está na economia de tempo e de dinheiro que proporcionamos para nossos clientes por meio dos nossos produtos. Nosso objetivo é oferecer o melhor custo benefício para marketplaces e fintechs. No caso dos marketplaces, por exemplo, conseguimos diminuir em 94% os custos em transações bancárias.
Como enxerga o atual momento das fintechs em nosso país?
O mercado está bem aquecido, as fintechs são os principais alvos de investidores de startups no Brasil. Só em 2021, 30% dos aportes de capital em startups da América Latina foram direcionados às fintechs — globalmente, a Distrito aponta que US$143 bilhões foram aplicados em startups de finanças. As fintechs resolvem problemas gritantes na vida das pessoas, praticamente toda a população precisa usar serviços financeiros, seja para receber salário ou fazer empréstimo. A mudança de mindset proporcionada por esse modelo é essencial, pois, faz com que as pessoas deixem de ver a vida financeira como algo difícil de resolver.
Como a Transfeera se insere nesse contexto?
Nos inserimos como uma empresa que busca simplificar a gestão de pagamentos e de recebimentos das empresas. Possuímos um interesse genuíno em resolver essa dor. Consideramos nossos clientes como o centro do negócio e utilizamos a tecnologia para alavancar os resultados que podemos gerar.
Houve um aumento de clientes da fintech em 2021. O que foi primordial para isso ter acontecido?
Nosso foco está no cliente. Crescemos com o compromisso de manter nosso nível de qualidade, independente da quantidade de clientes — e isso pode ser comprovado com nosso índice A de qualidade, concedido pelo Bacen (Banco Central).
A Transfeera tem duas soluções que são a ContaTransfeera e a ContaCerta. Como tem sido a demanda por essas duas soluções?
Preferimos não abrir números de operações.
Qual a importância da validação que a ContaCerta propicia?
A validação de dados bancários da Transfeera elimina a incerteza no momento de cadastrar novos parceiros comerciais. O cliente Transfeera não precisa mais se preocupar com a escalabilidade do processo para receber novos fornecedores, evitando reclamações em relação às falhas de pagamento. Com a validação automática de dados bancários para os favorecidos, a empresa garante que o pagamento será realizado para a pessoa certa.
Podemos dizer que esse tipo de serviço é revolucionário?
Sim, pois, resolve um grande problema das empresas que realizam quantidades exorbitantes de pagamentos, garantindo que o favorecido certo receberá a transferência no dia certo. Eliminando retrabalho, perdas e possíveis fraudes.
O que ainda falta para que essa revolução seja ainda mais sentida pelo público, em geral?
Não diria que o público não sentiu, o Pix, que concentra a maioria da nossa operação, já é o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Ainda é preciso educar o público, em geral, a respeito das inovações do mercado financeiro, frisando que o objetivo é sempre ter o usuário no centro. Boa parte da nossa população é desbancarizada, algumas pessoas podem ter tido o Pix como maior inovação já utilizada, por exemplo. Então, acredito que o que ainda falta para o público, em geral, é entendimento sobre o setor, e cabe aos players trazer insumos para esse debate.
Quais os passos da Transfeera para o ano de 2022?
Pretendemos continuar investindo em pessoas e em produto.
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