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Transferbank está sempre em busca da excelência

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Luiz Felipe Bazzo trabalhou em multinacionais como Volvo Group e BHS. Com espírito empreendedor, criou startups de diferentes iniciativas e mercados tendo atuado no Founder Institute, incubadora de empresas americanas com sede no Vale do Silício. Bazzo morou e estudou na Noruega e México e formou-se em administração de empresas pela FAE Centro Universitário, de Curitiba (PR), e é pós-graduado em finanças empresariais pela Universidade Positivo. Atualmente, é CEO e fundador do transferbank. Fundado em 2019, o transferbank é uma das principais soluções de transferências internacionais do Brasil. Com sua plataforma digital, a empresa oferece mais transparência, agilidade, economia e autonomia nas transações de câmbio para PMEs, startups e profissionais que prestam serviço ao exterior. Recentemente, revelou uma movimentação de R$2.2 bi e se consolidou entre as maiores corretoras de câmbio do Brasil. “A plataforma teve sua origem voltada para operações de comércio exterior. No entanto, o serviço oferecido por nós chamou a atenção dos desenvolvedores de software que prestam serviço para o exterior, recebendo diariamente novos clientes devs, de forma orgânica, a partir das próprias recomendações entre os integrantes da comunidade tech. Entre os clientes de operações de Venture Capital, o transferbank já atendeu fundos de investimentos como Caravela Capital, Honey Island, ACE, TM3 e Kapture.

Luiz, explique para o nosso leitor o conceito por trás da ideia do transferbank.

Deparei com as dores do mercado de câmbio ao realizar transações internacionais, sentindo na pele os gargalos, ineficiências e taxas abusivas do setor. Em conversas de rodas de empresários e investidores rapidamente houveram conexões e o negócio tomou corpo sendo uma spin-off de uma corretora tradicional de câmbio. Como houve um brusco crescimento na fintech, rapidamente nos desvinculamos para ganhar mais autonomia e agilidade.

Fundado em 2019, hoje o transferbank já é uma das principais soluções de transferências internacionais do Brasil. Por meio da plataforma digital, a nossa empresa oferece mais transparência, agilidade, economia e autonomia nas transações de câmbio para PMEs, startups e profissionais que prestam serviço ao exterior.

A plataforma teve sua origem voltada para operações de comércio exterior. No entanto, o serviço oferecido por nós chamou a atenção dos desenvolvedores de software que prestam serviço para o exterior, recebendo diariamente novos clientes devs, de forma orgânica, a partir das próprias recomendações entre os integrantes da comunidade tech. Entre os clientes de operações de Venture Capital, o transferbank já atendeu fundos de investimentos como Caravela Capital, Honey Island, ACE, TM3 e Kapture. Assim como startups tais como Diferente, Olist, bxblue, OmniChat, Triven, James Delivery e BossaBox. O transferbank também foi a primeira fintech de câmbio a participar do Laboratório de Inovações Financeira Tecnológica, coordenado pelo Banco Central.

O total de empresas atendidas cresceu mais de 80% do primeiro para o segundo ano de atuação. Para 2023, a expectativa é que esse número aumente em 60%.

Quais os pilares que sustentam o seu negócio?

Buscamos que nossos clientes realizem seus pagamentos e recebimentos do exterior com a melhor experiência possível.

Prezamos pela agilidade, autonomia, transparência, segurança e economia.

Acredita que esses pilares são fundamentais para que a empresa seja uma das principais soluções de transferências internacionais no Brasil?

Sem dúvida! Com 11 meses após constituição da empresa, já estávamos entre as 15 maiores corretoras de câmbio do Brasil em volume mensal transacionado, refletindo a aderência do mercado ao produto e potencial de crescimento.

Quais as peculiaridades desse setor?

Com representação de mais de USD 1.5 Tri transacionados anualmente, ainda se nota que o mercado de câmbio no Brasil é em grande parte analógico, apresentando várias ineficiências além da falta de transparência nas taxas, e que acabam sendo perceptíveis aos clientes finais. Com isso, trata-se de um setor com muitos nichos e vasta possibilidade de empreender, buscando resolver dores inerentes.

E quais as principais falhas que a transferbank transformou em acertos?

Não diria que foi um erro, mas inicialmente tínhamos a intenção de promover uma solução voltada as empresas importadoras e exportadoras. Fato é que ao longo do processo nos deparamos com outros públicos que sentiam as mesmas dores e estavam sendo supridas através do transferbank. Um nicho que chamou atenção e ganhou nosso foco foi o de prestadores de serviço ao exterior, sendo majoritariamente desenvolvedores de software, que trabalham remotamente para empresas no exterior. Este público chegou aos montes, basicamente através de recomendação entre eles em grupos de WhatsApp e comunidades no GifHub.

Qual é o público desse tipo de solução?

Atendemos 4 públicos:

* Comex: Sendo importadores, exportadores, tradings e agentes de cargas.

* VC (Venture capital): Fundos de VC e startups.

* Prestadores de serviço ao exterior: Sendo majoritariamente composto por desenvolvedores de software.

* Pessoas físicas de alta renda.

Como tem sido o feedback desses usuários em relação a esse serviço?

Apesar de as vontades de aprimoramento e melhorias serem infinitas, temos notado muita satisfação dos clientes. Contamos hoje com uma avaliação de 95 pontos de NPS (Net Promoter Score) que é uma maneira de medir a probabilidade de um cliente de uma empresa recomendá-la para seus conhecidos, e é considerado excelente entre 75 a 100 pontos. Ainda, contamos com a nota 5.0/5.0 em avaliações de clientes no Google.

Em que momento esses feedbacks são transformados em inovação?

Os feedbacks são fundamentais para o sucesso de qualquer empresa, pois, permitem a identificação de pontos de melhoria e oportunidades de inovação. No entanto, é importante saber como transformar esses feedbacks em ações concretas para que possam ser efetivamente implementadas. A inovação ocorre quando os feedbacks são transformados em ideias criativas e inovadoras, que podem ser aplicadas para melhorar o produto ou serviço oferecido. Isso pode ser feito através de uma metodologia de brainstorming, onde as sugestões dos clientes são discutidas e desenvolvidas por uma equipe. Como as possibilidades de melhorias são infinitas, nós incentivamos uma cultura com pensamento criativo e a promoção de práticas de experimentação e testes, amparadas por premissas de definições de prioridades.

É importante lembrar que a inovação não é apenas sobre criar algo completamente novo, mas também sobre melhorar o que já existe. Por isso, os feedbacks são fundamentais para identificar as necessidades e desejos dos clientes, e transformá-los em soluções criativas e inovadoras.

De quanto foi o crescimento da transferbank no ano passado?

O crescimento apesar de tímido do segundo para o terceiro ano, na casa de 65%, foi muito em função de ser uma atração totalmente orgânica e com base em indicações, correspondendo a uma operação que fez caixa todos os meses na contramão do mercado de startups early stage que queima caixa para crescer. Já para 2023, a nossa estratégia mudou para priorizar o crescimento mais acelerado, fato que já demonstrou resultado logo em janeiro com o faturamento sendo 76% acima da média do ano passado.

Quais são as expectativas para 2023?

Pretendemos fomentar o crescimento entre os públicos mencionados, além de disponibilizar novos produtos como linhas de créditos, disponíveis para o financiamento de Importação e Exportação, além de Proteção Cambial.

Qual a dica que você dá para quem quer diversificar os seus investimentos no exterior sem correr riscos com transferências?

Com a deterioração das perspectivas fiscais do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, paralelo ao cenário desafiador para a bolsa brasileira, fez com que o interesse em investir fora do Brasil crescesse, em busca por diversificação do portfólio. Além da exposição em moeda forte, ao transferir parte do seu capital para outra jurisdição, o investidor está diversificando e protegendo o seu patrimônio, pois, não concentra os recursos em um único país, evitando a suscetibilidade a um único cenário político-econômico.

Vale ressaltar que dentre os principais pontos de interesse do brasileiro por investir mais no exterior em 2023 estão os, Bonds ou títulos de renda fixa nos EUA, Dólar, Ações internacionais, ETFs, Fundos Internacionais.

Para realizar a transação internacional do recurso, o primeiro passo é realizar um cadastro em uma instituição financeira autorizada a operar no mercado de câmbio, podendo ser através de bancos, corretoras de câmbio ou fintechs. Caso a conta no exterior não seja de sua pessoa física e sim de sua companhia offshore, deve-se apresentar os documentos societários da companhia e a instituição responsável por registrar a operação poderá solicitar instrumento societário que comprove a operação, como, por exemplo, uma ata de reunião de sócios. O próximo passo será a cotação e fechamento do câmbio e disponibilizar os dados bancários da conta no exterior para que seja enviado a ordem de pagamento ao exterior (por meio da mensagem Swift). Para efetivar a operação é celebrado um contrato de câmbio vinculado ao Banco Central.


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