O presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz, concedeu uma entrevista exclusiva ao portal Panorama Mercantil, compartilhando insights sobre o impacto e as expectativas para a SRE Trade Show – Super Rio Expofood, um dos eventos mais aguardados do setor varejista de alimentos. Com um histórico de sucesso, a SRE Trade Show tornou-se um ponto de referência no calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro, consolidando-se como a principal área de exposição de negócios do segmento. Com mais de 62 mil participantes esperados ao longo de três dias, incluindo empresários, fornecedores, profissionais e autoridades do setor, o evento promete ser uma imersão única no universo varejista. A venda recorde de 100% da área de estandes evidencia o interesse e a relevância do evento, reunindo mais de 500 marcas que apresentarão suas soluções e inovações para o mercado nacional e internacional. Queiróz compartilha os principais objetivos para esta edição, destacando o desejo de superar os resultados do ano anterior, com uma expectativa de aumento de 30% nas transações comerciais durante o evento. Reconhecido como o melhor e mais inovador evento de negócios das Américas, a SRE Trade Show recebe pela segunda vez a Convenção das Américas de Supermercados, promovida pela Associação das Américas de Supermercados (ALAS).
Fábio, como você descreveria o impacto do SRE Trade Show – Super Rio Expofood no setor varejista de alimentos ao longo dos anos?
Recentemente, a SRE Trade Show entrou para o Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, o que comprova que o megaevento se consolidou como a melhorárea de exposição de negócios do setor varejista de alimentos. O sucesso se reflete em números: mais de 62 mil pessoas são esperadas ao longo de três dias de evento, entre empresários, fornecedores, profissionais e autoridades do segmento do varejo. Uma das áreas do evento vendeu em tempo recorde 100% da sua área de estandes, reunindo mais de 500 marcas de diversos segmentos do varejo alimentício, que poderão apresentar os seus produtos, soluções e principais inovações ao mercado nacional e internacional. Entres os dias 19 e 21 de março, o público terá uma oportunidade ímpar de realizar uma imersão ao universo varejista.
Quais são os principais objetivos que você espera alcançar nesta edição do evento?
Na última edição foram realizados negócios da ordem de R$2,5 bilhões. Este ano queremos ver mais acordos sendo fechados e esperamos um aumento de pelo menos 30% nas transações durante os três dias de evento. É uma grande oportunidade de networking, de conhecer o fornecedor, entender como ele pensa e, principalmente, de iniciar e consolidar bons negócios. Já somos reconhecidos entre os profissionais do setor de todo o Brasil como melhor e mais inovador evento de negócios das Américas. Agora, recebendo pela segunda vez a Convenção das Américas de Supermercados. O encontro, promovido pela Associação das Américas de Supermercados (ALAS) – presente em 16 países, também acontece ao longo dos três dias da SRE Trade Show.
Fale sobre os diferenciais e inovações que os participantes podem esperar encontrar no Super Rio Expofood deste ano.
O evento também abriga a Experience Square, uma área para integrar inovação, networking e vivências interativas. No espaço, dez grandes marcas de produtos alimentícios ousaram na criação de formas para atrair e interagir com o público. O espaço promete ser o catalisador de oportunidades para os empresários. No mesmo pavilhão, além de diversas palestras e painéis de debates com especialistas, teremos dois grandes atrativos: o Espaço Sesc e Senac Gourmet Show, onde acontecem aulas-show e degustações com chefs renomados em uma cozinha profissional montada especialmente para os chefs do Senac e da AICC (Associação Internacional de Comércio e Cultura), e o Agrobusiness, espaço que reúne iniciativa pública e privada, desde empresários da agronomia a pequenos produtores. O evento abriga o lounge premium, onde serão recebidas as principais autoridades do setor.
O que levou à escolha do lema “Problemas Globais, Soluções Locais” para esta edição da SRE Trade Show?
Em novembro, o Rio de Janeiro vai receber o importantíssimo G20 e foi daí que saiu o tema para a 34ª SRE Trade Show. Esse encontro entre marcas e diferentes países proporciona uma prática de trocas que podem inspirar soluções locais e fazer a engrenagem rodar.
Como você vê o papel da SRE Trade Show na promoção de networking e na facilitação de negócios dentro do setor varejista de alimentos?
Podemos dizer que é a melhor e maior porta de entrada para o setor varejista de alimentos. Diversas marcas já trilharam histórias de sucesso ao longo dos anos através da SRE Trade Show. Durante o megaevento, marcas de diversos segmentos do setor alimentício podem apresentar os seus produtos, soluções e principais inovações ao mercado, gerando oportunidades de negócios rentáveis para profissionais, executivos e fornecedores de vários segmentos varejistas, incluindo os supermercados, hotéis, restaurantes, bares, padarias, confeitarias e lojas de conveniência.
Quais são os benefícios esperados dessa edição?
O evento propiciará exposição, atualização, networking e negócios do setor varejista de supermercados, bares, restaurantes, hoteleiros, panificadores, food service e nutricionistas do país, em dois pavilhões do Riocentro, somando 50 mil metros quadrados de área e uma extensa programação.
Como você garante uma variedade e qualidade de conteúdo para os participantes?
Tivemos uma atenção especial com a programação de palestras, que ocorre em paralelo, na Convenção das Américas de Supermercados. Ao longo dos três dias, a Convenção das Américas de Supermercados receberá diversos palestrantes, nomes de referência no mercado, entre eles: João Branco, especialista em marketing com mais de 20 anos de experiência na área e responsável pelo reposicionamento da marca McDonald’s para “Méqui”; Leandro Balbinot, atual CTO/CIO da rede de supermercados multinacional dos Estado Unidos, Whole Foods Market e vice-presidente de Tecnologia da Amazon; Edmour Saiani, autor e fundador da Ponto de Referência – a única empresa brasileira especializada em construção de cultura de serviço; Walter Longo, especialista em Inovação e Transformação Digital, além de empreendedor digital, palestrante internacional e sócio-diretor da Unimark Comunicação; Diego Ribas, ex-jogador e atleta com 20 títulos somando clubes e seleção, além de 12 prêmios individuais, sendo eleito pela FIFA um dos melhores jogadores do mundo em 2009; estão com presença confirmada. O evento também receberá a palestra “Times de Alta Performance”, com o ex-jogador da seleção de voleibol, consultor de esporte do Sesc RJ, treinador campeão da Superliga 2011 e eleito melhor jogador do mundo em 1993, Giovane Gávio, que irá fechar a Conferência das Américas, no dia 21, às 18h.
Que impacto você acredita que o Espaço Sesc e Senac Gourmet Show e o Agrobusiness terão no público do evento e na indústria alimentícia, em geral?
O Espaço Sesc e Senac Gourmet Show Arena terá cinco horas de apresentações com o preparo dos mais diversos alimentos durante cada um dos três dias de evento. Com foco no desenvolvimento dos profissionais de bares, hotéis e restaurante, chefs do Senac e da Associação Internacional de Comércio e Cultura (AICC) farão as apresentações de técnicas de gastronomia sustentável, de delivery de cozinha japonesa, preparos sous vide, pães de fermentação natural, sobremesas veganas e tradicionais, entre outros. Para a realização das aulas-show foi montada uma cozinha profissional. Na programação do Espaço Sesc e Senac Gourmet Show Arena também estão previstas a apresentação sobre cervejas artesanais e o 48º Campeonato Carioca de Coquetelaria, tradicional evento organizado pela Associação Carioca de Bartenders.
Parceiros estratégicos da SRE Trade Show, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do RJ (Seappa) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro), ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ) e da Ceasa, coordenam o Espaço Agro Rio Business, que visa aproximar o produtor rural e o mercadista. O agrobusiness fluminense representa em torno de 65 mil produtores rurais, na maioria de pequeno porte, segundo o Censo Agropecuário de 2017. Entre as novidades que serão apresentadas no evento, destaca-se o lançamento de um aplicativo que facilitará a conexão entre produtores e empresários.
Como a SRE Trade Show se posiciona em relação às tendências emergentes no varejo de alimentos, como sustentabilidade e tecnologia?
Eventos como o SRE Trade Show estão se alinhando com as tendências emergentes no varejo de alimentos, como sustentabilidade e tecnologia, através de palestras, painéis e exposições dedicados a esses temas. Eles destacam marcas e produtos sustentáveis, oferecem demonstrações de tecnologias inovadoras aplicadas à sustentabilidade e promovem soluções tecnológicas para otimização de processos e redução de desperdício. Hackathons e competições de inovação também são comuns, incentivando o desenvolvimento de soluções tecnológicas e sustentáveis. Esses eventos se tornaram plataformas importantes para o networking e a disseminação de melhores práticas, impulsionando a indústria de varejo de alimentos em direção a um futuro mais sustentável e tecnológico.
Por que você considera importante a presença de representantes do Governo e de instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal, no Super Rio Expofood?
A participação do Governo e de instituições financeira, como a Caixa Econômica Federal, são de fundamental importância. No caso da Caixa, podemos destacar suas linhas de crédito, que há décadas auxiliam empresas e empresários nos momentos de expansão dos negócios e também de retração. Aproximar governantes das empresas é fundamental, são os “atores” mais importantes da economia nacional.
Como essas entidades colaboram para o crescimento do evento e do setor em geral?
Como mencionei anteriormente, são os “atores” principais da economia brasileira. Por um lado, empresas e marcas geram empregos, renda e pagam impostos. Por outro, o governo recebe os impostos, investe em educação, saúde e busca oferecer um ambiente de negócios favorável e saudável. São engrenagens que trabalham separadamente, mas que buscam sempre o melhor para a sociedade.
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