Gustavo Reis coordenou o lançamento de dezenas de canais e-commerce de diversos segmentos. Sócio da Vnda, plataforma de e-commerce, aplicada em canais como The Body Shop, Cadence, Mercur entre outras dezenas. Professor dos cursos de Pós-Graduação da ESPM-Sul. Graduado em Administração de Empresas, pela PUC-RS, cursou especialização em Finanças, pela UNISINOS, e também teve participação em eventos no Brasil e no Exterior sobre negócios digitais. Atua desde 2006 com negócios digitais, tendo participado de eventos em todo mundo no segmento. “Identificamos que o lojista médio e marcas de nicho não encontravam soluções adaptadas para as suas necessidades de crescimento. Colocamos nossa energia no desenvolvimento de uma plataforma que suprisse esse espaço e atuasse verdadeiramente como um parceiro de negócio, permitindo a customização de acordo com o estilo de cada marca e oferecendo um atendimento próximo. Nosso foco sempre foi em permitir que marcas tivessem um canal de vendas combinando experiência e um fluxo transacional sem fricção. Negócios com crescimento sustentável. Com este foco, geramos muitos clientes com operações de varejo tradicional além do e-commerce ou que fizessem uso do físico para crescer a marca. Avançamos muito assim na omnicanalidade, proporcionando a integração dos canais de vendas”, afirma o empreendedor.
Gustavo, no que se baseia a Vnda?
A Vnda é uma empresa do ecossistema Olist com ênfase em vendas de ponta a ponta: plataforma para loja virtual, integração omnichannel e experiência de marca, desenvolvida para escalar e-commerces por meio de uma operação multicanal. A solução busca alcançar a parcela do varejo que já possui presença no mercado e busca o crescimento do negócio e escalabilidade. No ano passado, a startup foi comprada pelo Grupo Olist para somar ao ecossistema de soluções da empresa com foco no comércio digital.
Qual foi o grande propulsor para criação da plataforma?
Identificamos que o lojista médio e marcas de nicho não encontravam soluções adaptadas para as suas necessidades de crescimento. Colocamos nossa energia no desenvolvimento de uma plataforma que suprisse esse espaço e atuasse verdadeiramente como um parceiro de negócio, permitindo a customização de acordo com o estilo de cada marca e oferecendo um atendimento próximo. Nosso foco sempre foi em permitir que marcas tivessem um canal de vendas combinando experiência e um fluxo transacional sem fricção. Negócios com crescimento sustentável. Com este foco, geramos muitos clientes com operações de varejo tradicional além do e-commerce ou que fizessem uso do físico para crescer a marca. Avançamos muito assim na omnicanalidade, proporcionando a integração dos canais de vendas.
Os hábitos de consumo evoluíram no varejo. Quais desses hábitos você destacaria?
Não há dúvidas de que o consumidor evoluiu os hábitos de consumo, pressionando também a transformação digital no varejo. O destaque é essa quebra de barreiras entre o digital e o presencial no consumo, com as jornadas de compra cada vez mais fluidas entre o online e offline, o que chamamos de ‘phygital’.
O destaque dessa evolução do comportamento é tão grande que muitas lojas já estão adotando esse conceito no seu negócio, possibilitando, por exemplo, a compra online e retirada na loja, ou compra física com entrega em casa, compras a partir de QR Code e pagamento no próprio aplicativo do cliente e até mesmo a compra de um produto sem o item disponível em lojas físicas. Soluções que parecem simples, mas que eram inexistentes ou isoladas há poucos anos.
Como a plataforma vem acompanhando esses movimentos?
A plataforma chegou para atender essa nova demanda do varejo e é atualizada continuamente, conforme acompanhamos as necessidades de nossos clientes e os movimentos do mercado. Somos comprometidos em entregar uma tecnologia de ponta.
O Direct é capaz de otimizar o processo de gestão do lojista, refletindo no aumento da conversão de vendas e faturamento, em razão das funcionalidades omnichannel, além de refletir na melhora da satisfação do consumidor.
Enxerga o ecossistema de e-commerces mais fortalecido após os momentos mais críticos da pandemia?
Sem dúvida. A pandemia foi um período de grandes aprendizados para o mercado de e-commerce, porque os varejistas precisavam lidar com um momento extremamente sensível e simultaneamente desenvolver o seu negócio para que o consumidor pudesse comprar e receber os seus produtos com uma experiência de qualidade. Somado a isso, o consumidor rompeu muitas barreiras e preconceitos com o comércio online e experimentou este canal de compra para contextos e categorias muito diferentes. Entendo que ele identificou vantagens que não deseja abrir mão, mesmo em momentos em que o varejo físico reabriu.
Que lições você acredita que ficaram para esses negócios que passaram por esse período turbulento?
Uma lição importante foi o valor da relação dos consumidores com as marcas. Durante o período da pandemia, enquanto o varejo tradicional estava fechado, os consumidores encontraram formatos alternativos de consumirem os produtos que buscavam por identidade, alinhamento com a marca ou proposta de valor do negócio. Durante este período, relacionamento e conveniência foram muito mais importantes do que promoções e descontos.
Vamos falar um pouco mais sobre a Direct. Quais os pontos mais elementares para se entender a plataforma?
O mais importante é entendermos que a plataforma Direct atua como uma ferramenta, com recursos omnichannel, de CRM e de ponto de venda integrados, para atender o novo momento do varejo. Ela permite que o varejista avance no seu modelo de negócios, atuando como uma Guide Shop ou Pop-up Store, quando o e-commerce avança sua operação para o ambiente físico, por exemplo. Ou com uma operação Phygital, através da digitalização das suas lojas físicas.
A ferramenta conta com funcionalidades como a prateleira infinita, em que há a integração dos estoques e os vendedores podem realizar pedidos para que os clientes recebam em casa, caso não haja inventário no local, garantindo comodidade aos consumidores e diminuição de custos logísticos.
Somado a isso, a plataforma proporciona funcionalidades multicanal, em que é possível atender clientes por meio de redes sociais a exemplo do WhatsApp, Instagram, Facebook, entre outros.
Outras facilidades da plataforma são relacionamento e divulgação de campanhas. O vendedor consegue realizar comunicações proativas com a base ou personalizadas por cliente, via CRM integrado, consultando carrinhos abandonados e pedidos ainda não pagos e comunicação automática, nessa modalidade é possível criar regras de comissão diferentes por vendedor ou grupos.
Ela facilita a experiência do consumidor?
O Direct possibilita que a experiência de compra do consumidor esteja cada vez mais conectada e interativa. O objetivo é garantir que ele tenha acesso ao produto que precisa, independente do canal em que está em contato com a marca. O consumidor consegue realizar compras no site e retirar na loja, ter acesso ao site pelo celular enquanto está na loja física, ou ainda comprar na loja física e receber o produto em casa.
E o que ela faz pelo lojista?
O Direct diminui as barreiras logísticas e gestão de estoques locais, amplia as possibilidades de vendas e comunicação com o consumidor e simplifica as operações do vendedor em lojas físicas, que passam a atuar com mais autonomia para tomada de decisão e ofertas.
Com recursos de CRM, a ferramenta ainda fornece dados inteligentes sobre tendências de compra, tráfego, tíquete médio e outros insights que colaboram nos processos de tomada de decisão do negócio e na definição de estratégias.
Ela traz quais interações com as redes sociais?
As redes sociais são alguns dos principais canais de relacionamento e comunicação com o consumidor. Por isso, o Direct se integra a essas plataformas, permitindo o atendimento ao cliente e geração de vendas, através da geração de links personalizados, por exemplo. O objetivo é permitir que o lojista expanda o seu negócio para o Whatsapp, Instagram, Facebook e outras redes sociais.
Como enxerga o futuro da plataforma em um médio prazo?
Acreditamos que o varejo físico vai passar por uma grande transformação e o Direct vai permitir que os varejistas passem por este processo. Nesta transformação, o consumidor vai valorizar uma experiência unificada entre os diversos canais e uma comunicação unificada. Entendemos que negócios que adotarem estas mudanças antes vão ter um diferencial no mercado, pois, devem perceber uma estrutura de negócio mais saudável.
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