Leonardo Wem Mason é cantor, compositor e instrumentista. Aprendeu a tocar saxofone na infância. Aos onze anos, criou seu primeiro grupo musical, Mosca Branca, onde tocava guitarra e cantava. Aos 15, foi morar na França, e começou a compor nessa época. Aos 16 anos começou a tocar profissionalmente. Realizou a turnê “Brasileiro sou eu”, lançada em formato DVD, e o projeto “Wem-Meu”, ambos de repertório autoral. Integrou o projeto “Palavra Cantada”, idealizado por Sandra Peres e Paulo Tatit, e o projeto “Tiquetê”, também voltado para o público infantil. Em 2014 lançou seu primeiro CD “Começo”, distribuído pela Tratore, com show realizado no SESC Pinheiros, em São Paulo, em que se apresentou acompanhado dos músicos João Taubkin (baixo), Denis Duarte (percussão e MPC) e Rodrigo Fugi (bateria). Em 2016 lançou o CD “Conectar”, cuja produção assinou ao lado de Fábio Pinczowski, guitarrista que o acompanha, assim como os músicos Guilherme Kastrup (bateria) e Ricardo Prado (baixo, piano e sanfona). O disco contou com a participação de Marcelo Jeneci em “Antes”. “O álbum Conectar é um exemplo de como uso a internet pra divulgar e até criar minhas canções… Antes de gravar o álbum, postei 20 músicas na internet e fui construindo com o público as 10 que entrariam no disco. Ali pude testar as canções, ouvir o que elas representavam para as pessoas”, afirma o músico.
Wem, por que a música como ofício e meio de expressão?
Desde pequeno tenho um envolvimento muito forte como a música, naturalmente ela foi se tornando o centro da minha vida e eu nunca lutei contra isso, ao contrário, amo cada dia mais a música e o ofício de ser músico.
Você criou o seu primeiro grupo musical aos 11 anos. Como se deu isso?
Como tudo que se faz aos 11 anos, a criação se deu em forma de brincadeira! O Henrique, padrasto do Luquinhas, meu grande amigo, tocava e compunha. Numa tarde, ele colocou a gente pra tocar e brincar de gravar num gravador de fita de 4 canais… adoramos a brincadeira… e começamos a repetir semanalmente. O Henrique começou a fazer umas músicas e a gente tocava nas festinhas da escola.
O que ainda tem desse garoto de 11 anos no músico que se tornou?
Muito! É a mesma empolgação. Quando termino de fazer uma música ou passo horas tocando um instrumento, me sinto com 11 anos!
Foi nessa época que você começou a tocar instrumentos como guitarra e saxofone?
Já tocava saxofone! Nessa época me encantei pela guitarra e pelo violão! Com o saxofone era uma coisa mais solitária de instrumento… foi com os instrumentos de cordas que pude socializar mais através da música! Coisa que pra um garoto de 11 anos é muito legal!
Até chegar na formação da banda Maracutaia em 2000, teve dúvidas sobre a carreira que iria trilhar?
Com 15 anos comecei a compor e tive certeza que seria músico! Nunca duvidei desse caminho. A música foi avassaladora na minha vida.
O que essa fase da banda Maracutaia lhe trouxe para o seu estágio atual?
O trabalho em equipe. Uma banda te ensina muito sobre trocar, conversar, ouvir e se posicionar.
No que a tecnologia (sobretudo a internet) tem lhe ajudado na divulgação de suas canções?
A internet deixou o artista e o público muito mais próximos. Hoje você pode gravar e mostrar a música pro seu público de forma quase instantânea, sem intermediadores ou muito poucos. Coisa que há 20 anos era impensável.
O que não pode faltar em uma canção sua e que para você faz toda diferença?
Pra mim cada canção é única, tem vida própria. Ela nasce de uma ideia cotidiana, de um sentimento, de uma foto, de um som… O que não pode faltar, é a vontade de exprimir aquela ideia do melhor jeito possível.
Como o álbum “Conectar” foi recebido pelo público e pela crítica?
O álbum Conectar é um exemplo de como uso a internet pra divulgar e até criar minhas canções… Antes de gravar o álbum, postei 20 músicas na internet e fui construindo com o público as 10 que entrariam no disco. Ali pude testar as canções, ouvir o que elas representavam para as pessoas. Foi com esse álbum que toquei pela primeira vez em várias partes do Brasil e fiz uma turnê em Portugal! A receptividade da crítica e do público foram muito positivas!
Fale um pouco da canção “Solidão Jamais” que teve participações no clipe de sua esposa e de seus filhos.
Gosto muito dessa canção. A ideia de que em alguma dimensão estamos todos ligados e nos relacionamentos sempre deixamos e levamos algum sentimento é encantadora. Já o clipe é especial por vários motivos, apresento uma leitura diferente pra letra, consegui registrar um momento muito lindo da minha família e é a primeira vez que faço o roteiro e dirijo um clipe, “brincadeira” que vem crescendo, hoje já são 7 clipes!
Alguns afirmam que a música salva; outros que ela é a alma da geometria; e muitos dizem que sem música é impossível viver. Em quais desses “campos de pensamento” você mais se identifica e direciona a sua carreira?
Pra mim, é impossível viver sem música, tanto pessoalmente como humanamente. A música eleva a alma, a existência, nos conecta com o mistério da vida!
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