Segundo a ONU, em 2017, o mundo tinha 962 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Em 2050, esse número passará para 2,1 bilhões – o equivalente a 25% da população mundial. A Economia Prateada já representa a terceira maior economia do planeta. No Brasil a situação não é diferente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 10,9% da população brasileira tem 65 anos ou mais, sendo que 64% das pessoas acima de 60 anos continuam sendo provedores financeiros das suas famílias. Dá-se o nome de Economia Prateada para a fatia do mercado de produtos e serviços com foco no público da terceira idade. A estimativa é que a Economia Prateada movimente R$ 2 trilhões ao ano no país. Um estudo realizado pela consultoria Data8 revela que o setor é responsável por 23% do consumo de bens e serviços no país.
“Nós temos o aumento do número de idosos e uma forte tendência nesse número crescer cada vez mais. Investir na Economia Prateada acaba se tornando um investimento muito mais seguro do que outros no mercado. Entre os diversos serviços que nós temos na Economia Prateada, um dos mais seguros para investir é o home care para idosos”, comenta Rachel Menezes, fundadora e diretora da Cia Cuidadores, rede de cuidadores especializada em pessoas da terceira idade.
A rede afirma que paralelo ao crescimento do número de idosos há também um aumento na quantidade de pessoas que moram sozinhas. “Um cuidador acaba assim por se tornar fundamental para os idosos do futuro. Esse profissional se torna a chave para a família e o idoso obter tranquilidade e segurança, pois o mesmo está sendo cuidado por alguém especializado”, comenta Menezes.
Segundo a Cia Cuidadores, o home care para idosos possui alguns diferenciais que tornam o segmento como promissor para o futuro. “Acreditamos muito no setor, pois diferente de tantos outros, o home care para idosos é um dos únicos serviços que não será substituído pela tecnologia, pois ele tem como base a própria relação humana, a atenção e o amor. Em outras palavras, um idoso não se sentiria bem sendo cuidado por uma máquina. É necessário calor humano. Do ponto de vista do empresário, tanto a Economia Prateada quanto o home care para idosos acaba sendo um dos negócios que serão uma forte tendência para o futuro. Quanto antes nos especializarmos, melhores seremos amanhã”, finaliza Rachel.
Com o aumento da expectativa de vida e a diminuição das taxas de natalidade, a população idosa está crescendo em todo o mundo. Isso apresenta desafios, como a necessidade de mais cuidados de saúde, moradia adequada e serviços especializados. No entanto, também cria oportunidades para empresas e empreendedores que podem atender às necessidades específicas desse grupo demográfico.
Embora a relação humana seja fundamental no cuidado com os idosos, a tecnologia também desempenha um papel importante na Economia Prateada. Inovações como dispositivos de monitoramento de saúde, aplicativos de assistência domiciliar e soluções de segurança contribuem para melhorar a qualidade de vida e a segurança dos idosos. Portanto, investir em tecnologia que apoie o cuidado e o bem-estar dos idosos pode ser uma estratégia promissora no mercado da Economia Prateada.
O envelhecimento da população também levanta questões éticas e sociais importantes. Por exemplo, como garantir que os idosos tenham acesso igualitário a cuidados de saúde e serviços adequados? Como proteger os idosos da exploração financeira e do abuso? Lidar com esses desafios requer uma abordagem holística que envolva políticas públicas, práticas empresariais responsáveis e conscientização da sociedade sobre os direitos e necessidades dos idosos.
À medida que a população idosa continua a crescer, a economia prateada continuará a expandir e evoluir. Novas oportunidades de negócios surgirão à medida que as empresas buscarem inovar e atender às necessidades emergentes desse mercado. No entanto, é crucial que esse crescimento seja acompanhado por um compromisso com a inclusão, a equidade e o respeito pelos direitos e dignidade dos idosos.
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