Antes da Reforma Previdenciária, em vigor desde 2019, havia duas formas de aposentadorias, que eram por idade e por tempo de contribuição. Com a Legislação, foi modificada, trazendo apenas a aposentadoria por idade. Porém, o legislador pensando naqueles que já estavam no sistema ampliou as possibilidades, que deixou o contribuinte com muitas dúvidas sobre a aposentadoria. E, o que muitos não sabem é que é possível fazer um Planejamento Previdenciário para corrigir falhas apontadas no CNIS, afastar indeferimento, aumentar o valor da renda mensal e escolher o melhor benefício entre as regras de transição apontadas na Legislação. De acordo com Hilzanira Cantanheide, advogada especialista em Direito Previdenciário, com larga atuação em Planejamento Previdenciário, o Planejamento Previdenciário é um serviço de organização e de preparação prévia para a aposentadoria. O Planejamento Previdenciário visa que você se prepare para requerer corretamente sua aposentadoria. A profissional aponta quem pode fazer o complemento previdenciário e dá dicas para quem deseja começar a se organizar antecipadamente. Com o Planejamento Previdenciário você tem a viabilidade de complementar as contribuições recolhidas pelo MEI, uma vez que as mesmas não contam tempo de contribuição, o que pode causar uma considerável redução no valor da renda mensal.
Hilzanira, o que é um Planejamento Previdenciário?
É uma estratégia de análises das informações do contribuinte, constantes no CNIS com escopo de determinar o melhor momento para requerer aposentadoria.
Para que serve esse planejamento?
A função do Planejamento Previdenciário é ajudar o contribuinte a encontrar o melhor benefício de acordo com seu histórico contributivo ao Regime Geral de Previdência Social.
Quem pode fazer um Planejamento Previdenciário?
Qualquer cidadão, inclusive aquele que nunca contribuiu para a Previdência Social.
Como fazer um cálculo de um Planejamento Previdenciário?
Mesmo que você seja bom de cálculo, é importante ter o auxílio de um profissional com especialização em Previdência Social, que analisará caso a caso, como idade, tempo de contribuição, quanto deseja contribuir, entre outros detalhes.
Quais os documentos necessários para essa ação?
Carteira profissional, extrato do CNIS, carnês de contribuição, GFIPs e DIRF, se for o caso.
Por que um pedido de aposentadoria costuma ser tão burocrático?
Primeiro pela falta de organização dos documentos, segundo pela falta de análises das informações constantes no CNIS e terceiro pela morosidade da Presidência Social.
Como funciona as Previdências Complementares abertas e fechadas?
A Previdência Complementar, como o nome por si só já diz, é um completo da Previdência Social, considerando que a renda mensal do aposentado pode não ser suficiente para manter a qualidade de vida que o aposentado tinha antes da aposentadoria.
Como contribuir com o valor correto?
A contribuição correta pode ser: 5%, 11% ou 20% do rendimento mensal do segurado, depende do tipo de contribuinte: se emprega; avulso; doméstico ou individual.
Em sua visão, o Planejamento Previdenciário pós Reforma da Previdência está mais adequado?
Antes da Reforma da Previdência, o Planejamento Previdenciário já era bem adequado. O que ocorreu com a Reforma da Previdência foi a amplitude dessa adequação por conta das regras de transição trazidas pela reforma, e a extinção da aposentadoria por tempo de contribuição que cedeu o lugar para a aposentadoria por idade. E aqui não se pode deixar de falar no advento da complementação, agrupamento e aproveitamento de excedente das contribuições recolhidas a baixo do salário mínimo do segurado empregado.
Com a Reforma da Previdência, essa classe de segurado precisa ter muita atenção porque essas contribuições, se não forem complementadas, não servem para qualquer fim.
Qual seria a idade ideal para começar a pensar em tal procedimento?
Todo trabalhador já pode pensar logo que começar a exercer atividade remunerada.
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