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Preenchimento definitivo exige técnica e produtos adequados

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Os brasileiros estão entre as pessoas mais vaidosas do mundo. Segundo o ranking mais recente da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, na sigla em português), referente a 2020, o Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas por ano (1.306.962), perdendo somente para os Estados Unidos (1.485.116). 

A nação fica à frente de países como Rússia (478.200), México (456.489) e Alemanha (425.855).

De acordo com a Dra. Tatiana Fagnani – médica pós-graduada em dermatologia e medicina estética pelo Isbrae (Instituto Brasileiro de Ensino), o chamado “preenchimento definitivo” está entre os procedimentos que têm recebido uma procura cada vez maior.

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Ela conta que é possível tratar a face e praticamente qualquer músculo do corpo e trazer resultados definitivos aos pacientes. “O único produto capaz de trazer esses resultados de longa duração, de forma segura, com procedimentos minimamente invasivos e não cirúrgicos, é o polimetilmetacrilato, ou PMMA”, explica. 

Fagnani destaca que, com a bioplastia – técnica de aplicação intramuscular de PMMA -, feita com cânula atraumáticas após 7 a 15 dias e anestesia local, é possível realizar o tratamento de assimetrias, lipodistrófica, correções de volume, sequelas e imperfeições de superfície e contorno, além de deformidades de nascença ou adquiridas após doença ou acidentes, dentre outros objetivos, em praticamente qualquer parte da face ou corpo.

“Além da harmonização facial definitiva e dos glúteos, temos procura diária para o tratamentos definitivos em coxas, panturrilhas, bíceps, tríceps, peitoral masculinos, deltóide (ombros), trapézio e até para definição dos gominhos do abdômen”, acrescenta. 

Ainda segundo a médica, é possível realizar o tratamento íntimo feminino para rejuvenescer e restabelecer a elasticidade da região íntima e, ainda, fazer o aumento peniano também por meio da utilização do preenchedor definitivo. 

Procedimento exige profissionais especializados

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Fagnani explica que os tratamentos definitivos faciais podem ser realizados por médicos e dentistas. Já os tratamentos corporais, por sua vez, podem apenas ser realizados por médicos com registro no conselho de medicina, especialização na área e utilização de produto registrado na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Atualmente, temos duas marcas autorizadas no Brasil, Biossimetric e Linnea Safe, em clínica médica devidamente regulamentada”, afirma. Ainda segundo ela, é importante que os pacientes estejam cientes destas informações, procurem por médicos de confiança, que sejam referência na área e que sejam capacitados para trazer os resultados esperados.

“Cada médico tem sua própria visão e modo de trabalhar. Além disso, o paciente deve exigir a documentação do produto que está sendo utilizado e saber a procedência do local onde será feito o procedimento, ou seja, em clínica médica”, recomenda. 

Como o produto age no organismo?

Segundo a especialista, mais que um preenchedor, o PMMA é o bioestimulador tecidual mais potente que existe. “O PMMA é um implante sólido. No microscópio, é possível ver pequenas pérolas, que chamamos de micropróteses de polimetilmetacrilato, que possuem 40 micrômetros de diâmetros. Elas são colocadas em um gel inerte que serve apenas como veículo para possibilitar a implantação do produto dentro dos músculos”, explica.

De acordo com Fagnani, cada seringa de PMMA tem 30% de partículas e 70% de veículo que será absorvido poucos dias após o procedimento. Por isso, nota-se a perda de boa parte do volume da região tratada após de 7 a 15 dias de procedimento. Assim, restarão apenas as partículas de PMMA aplicadas que irão se fixar nas fibras musculares e gerar um processo inflamatório de corpo estranho.

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“O corpo humano tenta destruir as partículas e, como não consegue, inicia um processo de encapsulamento de cada uma [das partículas], que causará a formação de colágeno muscular ao redor das mesmas – acarretando no aumento da musculatura buscado”, diz. 

Após 90 dias, as micropróteses de PMMA estarão totalmente cobertas pelo novo tecido muscular formado e, assim, o músculo retorna próximo ao volume inicial e as partículas tornam-se imperceptíveis ao toque e, até mesmo, em exames de imagem. “O efeito é semelhante ao que ocorre com outros estimuladores de colágeno, como o poli lático, hidroxiapatita de cálcio e policaprolactona, mas estes têm a duração de um ano apenas e são responsáveis por uma formação de colágeno local, porém sem volumização”. 

A médica pós-graduada em dermatologia e medicina estética destaca que o PMMA, por sua vez, é preenchedor definitivo, oferece um resultado duradouro e, geralmente, não demanda novas aplicações. “Em alguns casos, é necessário realizar apenas uma manutenção por conta do processo de envelhecimento local, com o passar dos anos”, pontua

Fagnani também ressalta que o PMMA é biocompatível com o corpo humano e, após diversos estudos, chegou-se a uma versão nanotexturizada, com menos impurezas e com tamanho regular de suas microesferas, reduzindo o risco de formação de granulomas, rejeição ou alergias. “A evolução do produto permitiu com que a Anvisa autorizasse o seu uso e fabricação por laboratórios no Brasil, facilitando a utilização deste polímero em diversas áreas da medicina”. 

Para concluir, a especialista explica que a metodologia de tratamentos corporais definitivos, com as técnicas utilizadas em seus pacientes, é segura: “O PMMA é a forma mais segura de harmonização muscular, como comprova um estudo científico publicado, mas é preciso utilizar técnicas amplamente conhecidas e documentadas”, diz.

Para mais informações, basta acessar: https://www.vipmeetingfordoctors.com/

 

Última atualização da matéria foi há 1 ano

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